domingo, fevereiro 12, 2006

Crónicas Nocturnas # 60

Na quarta fui, em conjunto com o meu amigo Henri e a namorada dele, ao Pavilhão Atlântico, para ver os Depeche Mode. A primeira parte foi feita pelos Bravery, um grupo norte-americano, cujo som é um pouco "ensombrado" por fantasmas dos The Cure e Joy Division/New Order, por entre outros nomes ligados tanto ao "Post-Punk" como ao Electro-Pop. Foi agradável, melhor do que estava á espera, dado as críticas negativas que li acerca da prestação deles em paredes de Coura...

Em relação ao que me levou lá, ou seja, os Depeche Mode... gostei muito do concerto...o Dave Gahan continua a ser um animal de palco, e a cenografia, os vídeos e a iluminação eram deslumbrantes...só o som pecou um pouco, mas as condições acústicas do Pavilhão Atlântico, já se sabe, não são das melhores...mas não foi nada que tivesse ensombrado o grande concerto que foi. Dado que esta digressão serve para apresentar o novo álbum, é normal que se tenham ouvido bastantes temas deste último, e que certos temas clássicos, como Strangelove ou Master & Servant tenham ficado fora do alinhamento, mas é perfeitamente compreensível, os Depeche Mode têm uma discografia vasta, e algo tinha de ficar de fora...mas tivémos direito a clássicos como Personal Jesus, Behind The Wheel, Enjoy The Silence, I Feel You, Never Let Me Down, A Question Of Time, Policy Of Truth, Everything Counts, I Just Can`t Get Enough, World In My Eyes, Home, Walking In My Shoes ou Shake The Disease (este num arranjo mais íntimo que na versão original, e vocalizado por Martin Gore). Quem não conseguiu ir, tem agora o dia 28 de Julho para os ir ver em Alvalade, e aconselho a não perderem essa oportunidade...aposto que não se irão arrepender.

Na quinta lá fui mais uma vez ao ADN, e noite esteve gira, com o pessoal a curtir as sonoridades por mim passadas...muito obrigado a quem lá esteve, e só posso esperar que tenham gostado, e que lá voltem.

Na sexta fui distribuir cartazes tanto para a noite na VIP, na próxima sexta, dia 17 (com o Zye, a Joana, o Mário João e comigo), como para a festa Disco-Sound no Baco, no próxima sábado, dia 18 (com o Miguel aka Papa-Fruta e comigo).

Iniciei o meu périplo pelo Bombar, que estava ainda calmo, mas na sua boa-onda costumeira. De seguida fui ao Baco, também ainda calminho, e também, obviamente, com a boa-onda costumeira. Já por lá estava o Papal a passar boas e agradáveis sonoridades dentro de uma linha mais Chill-Out. Depois fui ao Tasco do Kaneco, onde se encontrava o Abel a passar som, dentro de uma linha entre o Jazz, o Funk e o Blues. Depois ainda fui ao La Bohémme, que também estava muito agradável.

A seguir, fui ao MXL, onde encontrei o Mário João, e onde supostamente estaria o Pedro Tiago a passar som, dado que era o aniversário dele (Pedro, parabéns, e que contes muitos mais) mas não, estava o Rui Pedro aka Takeshi, que me informou que o Pedro só ia passar som mais tarde. O Rui estava a passar uma onda mais Electro, com alguns temas estilo o Chiclete dos Táxi ou o Paixão dos Hérois do Mar á mistura, e onde também se ouviram alguns clássicos da denominada cena "Electroclash" como o Sunglasses At Night de Tiga & Zyntherius (Zyntherius aka Jori Hullkonnen), tema que, de certa forma, trouxe o Tiga para a ribalta. A seguir entrou o Pedro Tiago, para um set mais virado para o Funky Electronic House, com alguns apontamentos de Acid-House, e, enquanto durou, gostei de ouvir. Agora, ó Rui, não leves a mal o que vou aqui dizer, mas porque é que não deixaste o Pedro passar som até á hora de fecho da casa? Afinal era o aniversário do rapaz...enfim...

A seguir, fomos para o ADN, onde estava o Henri a passar som. A casa ainda estava calma, mas depressa começou a encher, e penso que o pessoal aderiu bem ás sonoridades passadas pelo Henri, que andou sempre por estilos variados de música, onde tanto se ouviu cenas mais ligadas ao Electro-Tech-Minimal-Acid, como ao Punk-Funk, como ao House, como a cenas mais "rockeiras" e até algum Detroit Techno...giro foi aquela sequência entre um tema mais virado para o House que usava de forma distorcida o "riff" de guitarra do Money For Nothing dos Dire Straits com um discurso anti-MTV e o tema MTV Makes Me Wanna Smoke Crack do Beck..ficou muito gira a sequência...e também se ouviram temas de nomes como Booka Shade, M.A.N.D.Y. , Franz Ferdinand, Lifelike, David Bowie, Depeche Mode...som bastante variado, como se pode verificar...eheheh.

No sábado lá fui mais uma vez ao Baco, e mais uma noite que me correu bastante bem. Iniciei o set com uns temas mais virados para o Downtempo, mas depressa fui para cenas mais Disco, Electro-Funk e Punk-Funk, e, mais para o fim da noite, cenas mais viradas para uma linha mais Electro-Tech-Minimal-Acid. No fim, lá houve a devida homenagem aos Depeche Mode, com temas 3 temas deles tocados de seguida...Personal Jesus, Strangelove e Never Let Me Down (o Bela estava todo contente...eheheh). Mais uma vez Baco ao rubro,e, mais uma vez, muito obrigado pelo apoio e carinho que o pessoal frequentador do Baco (e não só) me tem dado...espero que se tenham divertido...e próximo sábado, já sabem...eu e o Miguel vamos dar-vos Disco-Sound para a carola..."night fever, night fever...you know how to do it" ;)...eheheheh. E, depois, fui para casa...sentia-me cansado (também, desde quarta-feira que andava em "festa"...eheheh).

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