Crónicas Nocturnas # 73

Na quarta lá regressei para mais uma noite na minha residência semanal lá no ADN, que até correu bem, e, mais uma vez, voltei a ter a ajuda do Abel...eheheh.

Na sexta comecei a noite no MXL, que ainda estava calmo, mas estava-se bem, sentado na esplanada, a ouvir sonoridades mais "downtempo", e a olhar para o efeito que causa no mar a luz proveniente da Lua lá reflectida, algo que sempre gostei de ver desde que me conheço...

A seguir fui para o Baco, onde encontrei pessoal amigo, e aonde estava a Joana a passar som, no começo mais calmo, mais "Downtempo" mas lá para o fim da noite a ficar bem mais mexido,com coisas um pouco mais "Electro", um pouco a seguir o andamento do próprio Baco, que aliás esteve bastante animado.

A seguir fui mais o Mário para o ADN, onde estavam o David Rodrigues e o Pedro Viegas a passar som. Quando entrámos, estava o David Rodrigues a passar o tema Deer In The Headlights do Chelonis R Jones, e continuou dentro dessa toada, como a remistura de Reverso 68 ao Tito`s Way de Juan Mc Lean, até entrar o Pedro Viegas, e passar coisas mais viradas para o Nu-Breaks. ADN bastante animado, com o pessoal a aderir bem ás sonoridades passadas.

De seguida fomos para o Clubíssimo, onde estava a dupla Disorder (aka Dexter & Zé Pedro Moura) a passar som, com a pista cheia e ao rubro. Passaram coisas muito boas, como o Erotic Discourse de Paul Woolford aka Bobby Peru, o Far From Home (The Speed Of Sexor Reprise) de Tiga, a remistura de Lindstrom ao Tribulations dos LCD Soundsystem, a remistura de M.A.N.D.Y. ao I Feel Space de Lindstrom, a remistura de Soulwax ao Dare dos Gorillaz, o Discopolis de Lifelike & Kris Menace, a remistura de Rub n Tug ao Too Much Love dos LCD Soundsystem, o One Naughty Nigh do DJ Naughty, uma versão/remistura do Voyager dos Daft Punk (que sinceramente desconhecia), a remistura de Carl Craig ao Falling Up do Theo Parrish, o tal re-edit marado do Riton ao No Way Back do Adonis, o Plastic Dreams do Jaydee, o I Feel Love Mix do Mousse T para o Sing It Back dos Moloko, a remistura de Trentemoller ao Want 2/Need 2 da Sharon Phillips, entre outras coisas que não reconheci ou que agora não me recordo...gostei muito, e sei que os Disorder também gostaram...esperemos que voltem brevemente. E toda a gente com quem falei nessa noite disse-me que gostou bastante.

No sábado fui mais o Mário João e o Daniel para o Baco, onde estava o Magau a passar som, e, mais uma vez, o Magau volta a ser pioneiro, dado que conseguiu finalmente convencer o Maré e o Calhotas a deixarem-no lá passar música com pratos e mesa de mistura, e , assim sendo, foi o 1º a lá passar música com pratos...eheheheh. Começou a noite com cenas mais viradas para o Disco-Sound, New-Wave e Electro-Pop, coisas como Lipps Inc, Patrick Cowley, Human League ou Gina X, mas progressivamente foi começando a passar coisas mais viradas para o Drum n Bass...muito bom. O Baco estava ao rubro quando eu e o Mário bazámos.

Fomos um bocado ao MXL, que também estava bastante animado, com sonoridades mais viradas para o Disco-Sound e para o Electro-Pop.

De seguida fomos para o Clubíssimo, onde o Mário iria passar som. Estava o Rui Pedro a passar som, coisas por entre o Computer Love dos Boxsaga ou o Don`t Go dos Yazoo. Não demorou muito até que fosse entregue ao Mário o comando da cabine, e começasse a passar som, e casa a começar a ficar composta. Iniciou o set com coisas como a remistura de Todd Terje ao Another Station de Lindstrom, a versão Dub do I Wish You Were Gone do Joakim ou a versão Dub do You Should Be Dancing dos Bee Gees. A casa foi progressivamente enchendo, e o Mário foi começado a pouco e pouco a passar coisas mais indicadas para uma pista de dança cheia, como o Little Bit Patchy dos Switch, o Samba do Tomboy, a remistura de Superdiscount ao Out The Door dos Who Made Who, o Popper de Christopher & Raphael Just, o This Is Sick dos Solid Groove, o Neon Strobe do Tomas Barfod, a remistura de DJ T ao Muscle Cars do Mylo, o The Acid Never Lies dos Riot In Belgium, o Superman do Savas Pascalidis, o Texas do Benjamin Theves, o Pleasure Seeker dos Elektrochemie ou o Mutant Pop do Patrick Baumell, entre outras coisas de que não me recordo. O pessoal pareceu-me aderir bastante bem, e até quase ao fim a pista esteve sempre bastante animada, e, mais uma vez, tive pessoal a dizer-me que tinha gostado bastante do som que o Mário tinha passado.

Ou seja, mais um fim-de-semana em cheio no Clubíssimo, com os dois dias sempre a bombar, com música de qualidade, bom ambiente e até bastante heterogêneo, com diversas idades e diferentes estilos a conviverem bastante bem uns com os outros. Esperemos que continue assim...eheheheh.