domingo, maio 07, 2006

Crónicas Nocturnas # 72

Na sexta fui com o Mário ao Opart, onde ele iria passar som, numa festa da GLUP, onde também iriam estar o conhecidíssimo animador de rádio (e não só...) Nuno Markl, e o DJ Specter.

Ao chegarmos ao Opart, já se encontrava o Nuno Markl a passar som. O Nuno Markl passou sonoridades mais viradas para "hits" dos anos 70/80, como o Superstition do Stevie Wonder, o Take On Me dos A-ha, o It`s My Life dos Talk Talk, entrecortadas por coisas modernas como LCD Soundsystem, Kaiser Chiefs ou Franz Ferdinand, e também com uns temas tipo Bollywood pelo meio...e terminou o set dele com o Total Eclipse Of The Heart da Bonnie Tyler...ahahahahah. Markl, és mesmo um "ganda maluke". Pena a casa ainda estar um pouco vazia.

A seguir entrou o Dj Specter, que passou sonoridades dentro de uma linha mais virada para o "Electro" e o Techno Minimal, com uns quantos temas desconhecidos (só reconheci o Stupid Questions dos Booka Shade e pouco mais...) e esteve-se bem.

Com a casa já um pouco mais animada, entrou o Mário, que abriu o set com o tema Discopolis de Lifelike & Kris Menace. A casa estava animada, mas ao 3º ou 4º disco que o Mário passou, o Opart quase de repente ficou ficou á pinha, e assim esteve até ao fim. O Mário conseguiu pôr o pesoal todo ao rubro, mercê de uma boa selecção musical que incluiu coisas como The Acid Never Lies dos Riot In Belgium, Roh de Headman, Mutant Pop de Patrick Baumel, This Is Sick dos Solid Groove, as remisturas destes últimos tanto ao Over & Over dos Hot Chip como ao Quero Fazer Sexo de Edu K, Zdarlight dos Digitalism, a remistura de M.A.N.D.Y. ao I Feel Space de Lindstrom, a remistura de Erol Alkan ao Waters From Nazareth de Justice, o Wrong Galaxy dos Shit Robot, o Freakin` de Marc Romboy, o Move My Body do Tiga, o He Not In dos Chicken Lips, um re-edit marado do Riton ao No Way Back do Adonis, entre outras coisas bastante dançáveis, tendo finalizado o set com uma "bootleg" ao God Only Knows dos Beach Boys. O pessoal aderiu bastante bem ao set do Mário, tendo até havido quem lhe tivesse pedido para "arrebentar connosco"...eheheheh. Fiquei muito contente por ter corrido tudo bem ao Mário, e também fiquei muito contente por ver lá pessoal amigo como a Joana, A Mari, o Luís Pedro, o Francisco da dupla Wannabe DJs ou o Gonçalo...eheheh. Agora vamos lá a ver como o Mário se porta lá no Clubíssimo no próximo sábado, dia 13...eheheh.

Falando em Clubíssimo, na mesma noite em que o Mário foi ao Opart, o Clubíssimo recomeçou uma nova vida, desta feita dedicadas a eventos mais ligados á música electrónica/dança de qualidade, e o escolhido para inaugurar este novo conceito foi nem mais nem menos que um dos melhores nacionais, o Rui Vargas. Como estive no Opart, não pude lá ir, mas um leitor aqui do P0wer UP, o Luís, de Azeitão, foi. Recebi um mail dele a dizer-me que tinha ficado muito contente ao saber através do meu blog que o Rui Vargas, um dos seus DJs favoritos, iria estar no Clubíssimo, e logo no dia em que festejava o seu aniversário. Respondi ao mail, e pedi-lhe que, se não fosse muito incómodo, para me descrever o que ele tinha achado da noite em questão, ao que ele acedeu, e aqui vai:

"Entrei no Clubíssimo por volta das 4 e pouco da manhã. Desde logo deparei com uma casa já muito animada, com o ppl já todo bué animado, tudo mesmo a curtir bué, e o Rui Vargas a bombar um grande som. Tava um ambiente muito nice, com muita miúda gira eheheheh. A decoração da casa também me pareceu muito gira, mesmo muito á frente, algo que não é habitual ver-se na esmagadora maioria das casas de Setúbal, todas muito iguais ás outras. A noite continuou a correr bem, com a casa a encher cada vez mais e o ppl, e o Rui Vargas a puxar cada vez mais pelo povo, com uma selecção muito virada para o electro e para o minimal. E asim continuou até ao final da noite, com o Rui Vargas a mostrar o porquê de ser um dos DJs que curto mais ouvir. Também curti o "staff", todos me pareceram impecáveis. Ao sair olhei com atenção para o cartaz que mostra as futuras atracções, e fiquei muito contente de ver por lá nomes como o dos Disorder ou do Phonique. Parece que Setúbal vai ter o seu "Lux", e acho que já merecia. Montes de ppl associa a noite de Setúbal como uma noite em que a música comercial impera, mas a partir de agora espero que esta casa comece a mudar essa ideia."

Luís, um muito obrigado por essa tua pequena "crónica nocturna", e espero que vás continuando a dar notícias.

No sábado saí, e comecei a noite no Baco. Ainda estava calmo, e o Papal já se encontrava a passar sonoridades mais "downtempo", e estive por lá na conversa com o Nuno. A seguir fui ao Tasco do Kaneco ter com o Abel. Tava relativamente animado, e por lá estive a meter a conversa em dia com o Abel, e também a ouvir o som que ele pasava, algures entre o Funk, o Jazz, o Rock e algum Big Beat.

A seguir voltei ao Baco, onde o Papal já passava sonoridades mais "progressivas", e o Baco já se encontrava bem mais animado. Por lá encontrei o Mário, o Miguel, o Estrela, o Zé, o Vira, entre outro pessoal amigo, e por lá estivemos até o Baco fechar.

A seguir eu, mais o Mário, o Estrela e o Vira fomos para o MXL, onde também encontrámos mais pessoal amigo. O MXL também estava bastante animado, com o Miguel Kellen a passar som, dentro de uma onda mais virada tanto para o Funk/Disco-Sound como para algum Electro-Pop, coisas como Last Night A DJ Saved My Life dos Indeep, Billie Jean do Michael Jackson, Just An Illusion dos Imagination, Dr. Beat dos Miami Sound Machine ou Blue Monday dos New Order.

A seguir fomos para o Clubíssimo. Foi-nos entregue, à entrada, um cartão de 5 euros de consumo mínimo, algo que achei bastante acessível. A casa ainda se encontrava um pouco fraca, ao entrarmos, mas a pouco e pouco foi-se compondo cada vez mais. Estava o Dj Time ao comando da cabine de som, e conseguiu fazer com que a pista se mantivesse sempre bastante animada, com o pessoal a aderir bastante bem às sonoridades passadas por ele, tudo coisas mais ligadas ao "Electro" e ao Techno Minimal, coisas como Rej dos Ame, Silent Shout dos The Knife (remisturados por Williams), You Gonna Want Me de Tiga, e remistura deste ao Suffer Well dos Depeche Mode, a remistura de Lindstrom ao Tribulations dos LCD Soundsystem, Ambush de DJ T, e a remistura deste ao Muscle Cars do Mylo, entre outras coisas que não reconheci, tudo numa toada bastante "groovy". Quando saímos, a casa ainda se encontrava bastante animada. Em relação á casa, gostei da nova decoração, achei-a muito gira, o ambiente estava muito bom, o "staff" também me pareceu á altura da tarefa (e achei a porteira muito simpática). Setúbal já merecia uma casa assim, sem dúvida nenhuma :).

4 comentários:

gustavo beça disse...

ARO!

fico mm contente que a noite do Mário joão tenha corrido tão bem! estive em lx este fds mas não deu p ir ao Op Art pois, segundo informações da organização, o Mário só começaria por volta das 3h30. Como tinha que acordar cedo no sab acabei por dar um salto ao Capela no Bairro e depois ao Incógnito. Fica para a próxima!

grd abraço

gb

Anónimo disse...

ei, gonçalo.

pena não teres aparecido, mas comecei ainda mais tarde...às 4.30! durou até às 7 e tal. terias de fazer uma directa eheh.

também gostava muito de ouvir uma sessão dos fritus, pode ser que no final do mês dê um passeio aí ao porto.

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gustavo beça disse...

ARO!
tenho mesmo pena de não ter ido!deve ter sido sempre a abrir!pelo vou lendo passamos cenas muito semelhantes por isso já sabia que me ia divertir. 4h30 é realmente é tarde mas se não houvesse compromissos no dia seguinte era na boa!

em principio este mês vamos estar parados...infelizmente...de qq forma se surgir qq coisa avisamos no blog!

grd abraço

gb

zntn disse...

anda em grande.