domingo, setembro 18, 2005

Crónicas Nocturnas # 39

No sábado, após ter saído de um casamento, fui, em conjunto com os meus amigos Cid e Pedro Tiago passar som ao Café Com Estória. Iniciei eu o set, numa toada mais Disco, mas cedo evolui para um Electro-House mais calmo. Terminado o meu set, passei os comandos ao Cid, que continuou unam toada mais Deep-House, com algum Electro-House e Funky Electronic-House á mistura, e, de seguida, entrou o Pedro Tiago, para um set também virado para o Funky Electronic-House com alguns apontamentos Acid-House. A afluência do público não foi a esperada, mas a casa esteve sempre composta e o ambiente esteve sempre agradável, e gostámos muito de ter lá estado a passar som (dia 15 de Outubro estarei lá eu, mais o Fred, o Mário João e o Zye para mais um evento Fusion). Apareceu também por lá o grande Del Costa, que esteve por lá a beber um copo. Toda a gente que vai ao Estória concorda que o espaço é de facto muito bonito, mas falta criar ali uma maior dinâmica, de modo a que se consiga atrair mais gente lá. Esperemos que sim, o espaço merece. E quero aqui dar um grande abraço e agradecer publicamente ao meu grande amigo Marco Pereira...sem ele, dificilmente teria havido festa no Café Com Estória. Muito obrigado a ti, e um muito obrigado a todos os que nos foram apoiar e/ou divertirem-se lá ao Café Com Estória.

No fim de noite ainda apareceu por lá o Fred, que tinha estado a passar som no Baco, e que também esteve bom, segundo ele.

De seguida fui mais o Zye deixar as coisas a casa, e fomos também deixar o Fred e a namorada a casa, e seguimos para o Summer Moon Festival, na Quinta do Hilário (onder era também a abertura oficial de um novo site/fórum dedicado á noite de Setúbal, o In-spot... http://www.inspot.digitalarte.net ). Deparámos com um ambiente bastante animado, e com bastante gente. O Pete Kriven já tinha tocado, e, tendo em conta o que me disseram, foi um set do agrado de quase toda a gente, e dentro de linguagens mais viradas para o Electro-House.

Mas o mesmo não se podia dizer do set do gajo que lá estava, quando cheguei, um tal de Alex M, que estava a passar um som que não lembrava a ninguém, estilo House-Comercial-Carrinhos-De-Choque-Xunga, e que a pouco e pouco, infelizmente, foi vazando a pista (um amigo meu diz que é o DJ Pum-Pum-Pum-Vaza-Pistas). E ouvi umas quantas queixas em relação ao trabalho do Alex M...Espero que em futuras festas não o ponham a tocar...Quem lá estava, estava a detestar o som dele.

De seguida entrou o Paulo Nupi, (um dos principais motivos que me levou a ir á Quinta do Hilário) e, felizmente, mudou completamente o registo, mais virado para o Electro-House, e iniciou o set com a remistutra de Paper Faces (aka Jacques Lu Cont) ao Gem dos Zoot Woman e aí a pista voltou a ficar composta. Ouviram-se temas e/ou remisturas de Tiga, Depeche Mode, Etiénne de Crécy, Tiefschwarz e Roman Fluegel. Ouvi também o que me pareceu ser uma remistura ao tema Your Love de Frankie Knuckles e Jamie Principle. E até ao fim ouviu-se um bom set do Paulo Nupi.

E achei engraçado como, conhecendo eu a noite de Setúbal como a conheço, as pessoas que lá estavam estarem a aderir mais a linguagens ligadas ao Electro e derivados do que ao House-Mainstream-Carrinhos-De-Choque...Já não era sem tempo... A ver se voltam a trazer o Pete Kriven e o Paulo Nupi a Setúbal...E se para a próxima também convidam outras pessoas da zona com bem mais bom gosto e capacidade de leitura de pista que o tal Alex M...

Ah...no fim fui convidado a ver a cabine de som, e não havia nenhum leitor de CDs, apenas 3 pratos Technics, ou seja, não havia sequer possibilidade se tocar cds piratas..."vinyl only party".Gostei da atitude. Foram-me também apresentados o Paulo Nupi e o Pete Kriven, e pareceram-me malta impecável. Também lá estava como VJ o grande Akira, que está-me sempre a dar na cabeça que eu deveria esforçar-me muito mais para melhorar tecnicamente em termos de passar música...eu reconheço que podia estar muito mais á vontade em termos técnicos do que estou presentemente...mas não é nada que mais umas horas de treino não resolvam.

Por lá também encontrei o grande Safara, que me esteve a contar que as noites no MXL têm estado bastante boas e, que, ao que parece, a grande Jacklyn tem tocado por lá. E pelo que me disse, na festa do MXL, no próximo sábado, dia 24 de Setembro, no Castelo de São Filipe, em Setúbal, vai estar ele, a Jacklyn, o Jonhy The Volk e o Rui Pedro (na área Chill-Out) a passar som.

Também encontrei por lá os meus amigos Abel, Pantera e Bruno do ADN, que está de volta dos Algarves.

A ver se a pouco e pouco a malta começa a ouvir coisas diferentes do habitual...

31 comentários:

Anónimo disse...

"(...)não havia sequer possibilidade se tocar cds piratas..."vinyl only party".Gostei da atitude(...)"

k isto!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?
:-(

Anónimo disse...

sacar (não os comprando) Mp3 da net e passá-los num local público que tem de pagar para poder ter som é ilegal. não há discussão possível, não é justo para ninguém:

nem para quem faz música, nem para quem tem estabelecimentos onde se divulga música, nem para pessoas que compram música.

o vinil é uma espécie de seguro, ou seja, se é vinil...não é pirataria :)

Electrobot disse...

Amigo "anónimo", qual é o problema?

É verdade que há muita gente que passa música e compra os cds originais (como eu...), mas anda por aí muito menino que é só sacanços da net através do Soulseek, Kazaa, etc...

No fundo é como que separar "os homens dos rapazes"...quem está nisto por gosto compra os originais e respeita os artistas/produtores de que realmente gosta, quem saca á "borliu" e passa o que saca assim, não respeita os artistas/produtores...no fundo, quando passo, por exemplo, o Pleasure From The Bass do Tiga, se brilho ao passar esse tema, também o devo ao próprio Tiga (e também ao Jesper Dahlback, que o co-produziu...).

Por isso estou de acordo com esta política de só se tocar com pratos, aí não há praticamente maneira nenhuma de se tocar "piratarias".É, como diz e muito bem o meu amigo Mário João, uma espécie de seguro anti-pirataria.

Anónimo disse...

Meus amigos vamos lá deixar de ser fundamentalistas com a história dos vinys, pois há muito bons djs que tocam com Cd's até tu eduardo tocas com cd's e quem nunca pecou que atire a primeira pedra!!!!!
A pirataria existe, o que em parte é mau para o negócio das editoras e dos artistas, no entanto essa história de uma cabine só com pratos é que é porque é só vinys e acabou acho que é um bocado exagerado.
"(...)No fundo é como que separar "os homens dos rapazes(...)"
Frase infeliz Eduardo, muito infeliz!!Tu tocas bastantes cds nas tuas noites no Baco e não é por causa disso que deixas de ser mais ou menos homem. :-(
Pela 1ª vez tenho k estar de acordo com o senhor "anónimo"!!

Electrobot disse...

A frase "separar os homens dos rapazes" foi dita tendo mais em vista certos meninos da noite "pop e pseudo-fashion" que não compram nada, e sacam as cenas todas da internet, e que ,indirectamente, vão nivelando o gosto das pessoas por baixo....Não foi dirigida nem a ti, nem ás pessoas que, apesar de passarem música em cd, não desrespeitam os artistas que apoiam. Os DJs de Psy-Trance são um exemplo de malta que praticamente só passa música com Cds, e ninguém lhes tira o valor. Que isto fique bem claro :). Tá descansado Fred, tu fazes parte da equipa dos Homens, não dos rapazes.

E tens razão, há muitos bons Djs só a tocar cds, eu próprio, é verdade, só toco cds no Baco ou no La Bohémme (não há pratos...).

Poderia ter escolhido uma frase mais feliz, é verdade, mas o contexto em que foi dita decididamente não se aplica ao teu caso...tu respeitas os artistas, e compras os discos, vais ás festas, apoias o movimento.És um "Homem".

Os outros, os "rapazes", sacam as músicas, vão ganhar $$$, não investem o que ganham em comprar os originais, e o ser DJ é um meio fácil para ganhar notoriedade e, de caminho, engatar uma "garinas"...

Anónimo disse...

ei fred, acho que a tua intervenção foi um bocado brusca. não tem nada a ver se se passam vinis ou cds.

pessoalmente só passo vinis porque é o único formato que posso controlar...tenho 2 pratos em casa e nenhum cdj (ou qq coisa do tipo). mas, se tivesse era natural que o usasse porque estes leitores de cds podem ser viciantes (com maior facilidade de cortar loops ou efeitos).

a frase do eduardo enquadra-se bem; e compreendo (até porque já me explicaste) que nem sempre sejam facilmente acessíveis muitos 12" ou albuns no nosso país.

tu sabes que sacar não dá; é real o perigo de seres multado assim com a casa onde passas som. simplesmente não é justo.

um abraço

[João M. Gonçalves] disse...

Eu "saco" mp3, passo para CD e utilizo muita música conseguida desse modo. Falo, naturalmente de temas que apenas existem em mp3, sejam eles bootlegs, mash-ups e, principalmente edições das muitas netlabels que por aí (pela ... Internet) há e que, não só não condenam, como até incentivam, promovem e agradecem essa prática. Assim, essa pretensão de usar apenas pratos como modo de proteger os artistas acaba por prejudicar aqueles que recorrem a meios alternativos de divulgação do seu trabalho.

Anónimo disse...

claro que existem sites como o www.betterpropanganda.com em que os artistas ou editoras auto-promovem-se através do download grátis e legal das músicas; existem muitos mais exemplos.

mas, sabes que a grande maioria não recorre a sites deste tipo, abrem um kazaa, e-mule ou soulseek e sacam às dezenas. abrem uma revista ou um site e sacam a playlist de alguém.

não sou aqui nenhum messias do copyright, também saco, procurando também músicas difíceis "que apenas existem em mp3, sejam eles bootlegs, mash-ups e, principalmente edições das muitas netlabels" ou coisas que ainda não foram editadas.

mas, cheguei à conclusão que existe tanta música a ser produzida que não vale a pena ir buscar faixas para utilizar ilegalmente quando uns tempos depois posso compra-las (difícil ou não, arranja-se quase sempre).


quando alguém te paga, tens de cumprir, isto é básico.

e isto pode ser polémico, mas é o que eu penso: não é sem investimento que podes avançar para um cenário de "passar-som" em festas, bares ou discotecas. parece que se criou um ideia de que qualquer um o pode fazer. claro que é uma actividade acessível a TODA a gente...mas, para o fazer com honestidade há que fazer $acrifício$

1ºgostar de música e gostar de a dar a conhecer a outros. 2ºcomprar música e conseguir aceder a modos de a manobrar. isto tudo custa tempo e dinheiro...

este é um tema que acho muito interessante. era bom que tivesse o mesmo feed back que outros tópicos.

continuem a intervir s.f.f.
:D

Anónimo disse...

Eu concordo com as diferentes opiniões dadas..pincipalmente com a que diz que passar música custa tempo e dinheiro...e quem não tem?E quem faz sacríficios e mesmo assim não consegue?Mesmo tendo uma paixão por música e tendo mto gosto em mostrá-la aos outros deverão ser "punidas" essas pessoas pk não têm sorte com a vida $ ? Fica no ar a dúvida......

Anónimo disse...

e a punição de quem trabalha para criar música para depois ser "roubado" constantemente?

não tem nada a ver com a "punição" de alguém por não conseguir arranjar meios.

demorei anos (a-n-o-s) para ter o que tenho agora em termos de música e meios; posso ter tido a sorte de ter algum background familiar, mas no essencial as coisas foram-se compondo por si,
passo por passo. gastei - e gasto -muito dinheiro a comprar discos e abdico de comprar outras coisas por isso. são escolhas.


imagina que não tens NADA, nem música, nem consegues arranjar papel...se calhar a tua prioridade nem deveria ser pensar nisto..tentas amigos, família, um emprego. se a ideia se mantiver chega-se lá.

muita gente hoje quer ser "Dijei" por várias razões...menos pela música. antes da internet como é que era??

eu também queria aquela t-shirt, mas não entro na fábrica onde ela é feita e saio com uma na mão a dizer:"ah, não tinha preço marcado...pensei que era de graça..."

Electrobot disse...

Tal como o Mário João, também invisto bastante em música, e , como tal, faço certos sacrifícios.Deixo de comprar ou fazer certas coisas que também me dão prazer, mas a verdade é que no meu íntimo sinto que vale a pena fazê-lo.Escolhi esse caminho, e não estou nada arrependido.

E não está certo que quem produz música não sejam ressarcido pelo trabalho que fez.Se eu quero continuar a comprar trabalhos por um certo produtor, só tenho é de comprar uma cópia em vinil ou em cd (ou até um mp3 legal no Beatport), para que ele sinta que vale a pena continuar a produzir, e, consequentemente, continuar a fazer a boa música, e a fazer-me "brilhar" quando passo um tema dele.

Em relação á cena de só haver pratos para passar som, gosto da atitude, mas também não sou um defensor intrasigente disso. Eu próprio compro muita coisa em CD (sobretudo álbuns, até porque as versões em CD costumam trazer mais músicas que as versões em LP), e, por exemplo, muita da música que o meu amigo Fred arranja, praticamente só existe ou em CD, ou em netlabels.

Anónimo disse...

A única coisa que eu não concordei foi terem frizado que uma cabine com pratos é que é, evitando assim a pirataria.Uma cabine de qualquer club minimamente decente tem que ter dois pratos dois cdjs e uma boa mesa de mistura caso contrario não tem capacidade para receber e, ou promover eventos.
Relativamente à pirataria tenho a dizer que sou contra, embora recorra bastantes vezes a alguns programas de partilha de ficheiros para trocar e arranjar músicas que dificilmente se encontram nas pobres discotecas portuguesas, no entanto sempre que posso e encontro algo que realmente me interessa não tenho qualquer problema em comprar.Agora vamos por as coisas desta forma:
Quando tu sacas alguma coisa que não consegues encontrar nas lojas e levas esse tema a alguem estas de certo modo a promover o artista, estas a fazer com que a pessoa que ouve e gosta se tiver opurtunidade de ver esse artista numa qualquer noite de festa o faça, é que não se esqueçam de uma coisa o artista vende a musica a editora que faz o que bem entende com a mesma, posteriormente o artista (principalmente os menos mainstream), ganha com todos os gigs que faz e acreditem meus amigos que ganham bastante mais do que com a venda de uma musica a uma editora qualquer, a melhor forma de apoiar o artista que gostas para alem de comprares o album (que é o minimo que podes fazer), é ir vê-lo nos seus Gigs e acreditem que ajuda a promoção de alguns artistas através de alguns "piratas" passarem os seus temas, dificeis de encontrar numa vulgar discoteca.
Agora se o soulseek, o audiogalaxi, o kazaa, nunca tivessem aparecido podem crer que conheciamos menos música do k neste momento conhecemos..
Ora ai esta uma discussão saudavel!!!
Um abraço a todos!!

Electrobot disse...

Eu não tenho dúvidas nenhumas que, por exemplo, o Tiga ou o Ivan Smagghe ganham mais dinheiro com os "gigs" do que com as produções, e assistir aos "gigs" deles é apoiá-los, sem dúvida nenhuma.

E é verdade que hojem em dia se conhece muita coisa a que antes não se teria acesso se não fosse os programas como o Soulseek ou o Kazaa...nem tudo é negativo, e nem toda a gente que saca usa isso depois para proveito financeiro.

Anónimo disse...

"Alguém apoio a criação de uma moeda pirata para pagar aos djs piratas??"

excelente ideia!!

umas notinhas ao estilo "Monopoly"...

"ora portanto, foi uma boa noite. penso que o que acordamos foi 30 piratóides, certo?"

;)

MP disse...

A propósito didto de cd's e vinis, organizo uma noite no lounge, em Lisboa para os produtores, a malta que faz música em casa, e que se quer mostrar. Todos os estilos são bem-vindos. É uma coisa de comunidade dos que fazewm música e dos que se interessam do que se faz cá.

As informações estão no meu blog :)

um abraço!

Electrobot disse...

Eheheheheheheheh

Essa do dinheiro pirata está muito bem pensada, de facto.

Agora ri-me com vontade :).

Electrobot disse...

O Dr. Lektroluv é um chamariz bastante apetecível. E gosto bastante das compilações dele...

Ainda não tive a oportunidade de ir a uma das vossas festas, mas tenho ouvido falar muito bem delas.

Pena não existir ainda um espaço em Setúbal e/ou arredores que possa apostar de uma forma consistente em eventos mais ligados ao Electro e derivados, Techno Minimal estilo Kompakt/Boxer/Traum ou Acid-House...

Electrobot disse...

Há público para estes sons, há é poucos sítios que apostem com uma maior consistência neste estilo de sonoridades.

Eu gostava de aparecer aí no Porto, mas é um bocado complicado para mim. Não tenho transporte próprio, e o mais certo é ir passar música a qualquer sítio nessa noite...véspera de feriado...

Anónimo disse...

achas que fica em quantas raspacópias? isto a contar com a entrada...

ahaha

eu era gajo para ir!

Anónimo disse...

Isto anda aqui uma conversa sobre pagamentos que não estou a perceber, para quem não fazia vida disto, só falar em "cachets"!! Devem andar a receber muito bem nos sitios onde passam música, ou melhor tocam, ah ah ah!!!Pelos cachets que pagam aí em certos bares e "clubs", se tivessemos que comprar música com os cachets que recebemos estavamos bem lixados.
Não vejo qual é tambem o problema de ver uma playlist de alguem que gostas de ouvir e se não conheceres um tema ires investigar para passares a conhecer, afinal de contas para que servem as playlists??'
Não nasces a conhecer toda a musica que existe a face da terra!!

Anónimo disse...

Quando te propões a fazer uma noite num espaço não entras a dizer "sou pirata por isso faço mais barato do que o conquistador"!!!!
Consideras-te um "conquistador"??

Anónimo disse...

Certo!!
Faço tuas as minhas palavras, tambem sou sobretudo "um vulgo amante da música", não sou Dj,gosto de por uns discos para a malta ouvir.
Agora não me venham com essa de os clubs pagarem pouco por causa da historia, piratas vs conquistadores, a questão central é que as pessoas abrem casas para facturar no imediato, sem pensarem que é necessário investimento e no investimento tambem entra o pagamento a djs, as casas abrem a pensar na forma mais rapida de facturar abdicando assim muitas vezes da qualidade.

Ps - tambem compro discos

Ps2 - tenho as duas últimas prescripctions do dr. lektroluv, (originais) só não vou ver porque é no porto.

Abraço

Anónimo disse...

Amigo não se trata da distância, trata-se sobretudo de trabalho e transporte, fica para a próxima!!

Anónimo disse...

fogo pá fred, entras mesmo a matar! é uma questão de princípio...sabes, é que deve ter muita piada "ah ah ah" estar a passar som num sítio, entrar a inspecção geral para actividades culturais (não me lembro da designação específica) e espetar a ti e ao sítio onde estás uma multa que até dás mortais pa trás. e tu sabes que isto acontecee recentemente aqui! [o que costumam pagar dá para pelo menos 1x álbum ou 2x maxis]

quanto a playlists, elas são bastante úteis para aceder a informação; mas eu dou muito valor à creatividade, o que critico são aqueles que as copiam na íntegra.

um abraço

Anónimo disse...

Epá Mário não me leves a mal, eu sou directo.Não sou 100% a favor da pirataria mas tenho que confessar que dá jeito para arranjar certos temas dificeis de encontrar em lojas como a V-Records e a Flur, no entanto não é preciso deitar abaixo o pessoal que usa alguns cdr, quem o faz decedidamente não ganha rios de guita e fazem porque curtem tocar uns discos para o pessoal, não é preciso entrar na onda do criminoso, que rouba o artista e faz descer o cachet do pessoal que compra os discos e é dj!!!
Relativamente as playlists, são fixes para certas cenas, posso-te lembrar uma:

@

http://p0werup.blogspot.com/2005/08/crnicas-nocturnas-36.html

"Peskador, para o dominio total do adn, é favor passar o seguinte:

Gorillaz “Dare” (Dfa remix)
LCD Soundsystem "tribulations" (Lindstrom remix)
Henrik Schwarz "leave my head alone brain"
Sirius Mo “Wow!"
o novo do tricski na sonar kollektiv, sunshine fuck
Nemesi “Cosmica” (Lindstrøm & Prins Thomas mix)
Franz & Shape “Countach” (Linus Loves Remix)
Rodney Hunter “Take A Ride” (Fauna Flash Remix)
Aaron Jerome “Man Troubles”
Soulwax “Ny Lipps"
posted by Anonymous : 11:03 AM

"ei...onde é que arranjas o Lcd Sound System - Tribulations ( Lindstrom remix). isso não está editado. se tiveres em Mp3 arranja aí pá! ahaha"
# posted by Mário João : 11:11 AM

Como vez....

Abraço fiquem bem!

Anónimo disse...

Polémica Rules!!!

Anónimo disse...

"não sou aqui nenhum messias do copyright, também saco, procurando também músicas difíceis "que apenas existem em mp3, sejam eles bootlegs, mash-ups e, principalmente edições das muitas netlabels" ou coisas que ainda não foram editadas.

# posted by Mário João : 11:26 AM "

pá, ao menos podias ter lido o que eu escrevi ali em cima...

a edição do "Tribulations(lindstrom rmx)" só está prevista para 26 de setembro e nem sequer sei quando cá chega. e eu já escrevi isso há semanas...

saco para consumo interno :D

um abraço

Anónimo disse...

epá. podes utilizar o que quiseres; eu não estou aqui a mandar abaixo ninguém, calma! tu sabes é que existem consequências para o uso de cenas sacadas, não soubeste o que se passou em setúbal aqui há umas semanas!?

e também acho que a lei ainda não está adaptada à nova realidade. existem falhas e até lá podemos aproveitar. há teorias malucas de que se copiares um vinil para cd, porque não há pratos, tens que andar com facturas dos discos que compraste, ridículo.

claro que aqui ninguém ganha somas de dinheiro relevantes. o problema é que podes perder dinheiro...e isso parece-me um bocado chato, não?


polémica aí! ;)

Anónimo disse...

Mário, tambem não podes andar a mais de 50 Kmh dentro das localidades nem a mais de 120 Kmh
nas auto-estradas, no entanto andas de certeza.
Todos nós levamos a vida a quebrar regras temos apenas que ser homenzinhos para assumir as consequências dos nossos actos.
Eu compro música, mas tambem saco, se o faço é porque não encontro os temas que que gosto, nem em 12" nem em Cd, não deve ser esse um factor que me impessa de passar musica seja onde fôr.
um abraço e até breve!!!

Anónimo disse...

in:
http://hitdabreakz.blogspot.com//

"Diggin' @ Carbono

(...)E pronto, é tudo. Cá estão dez dos singles adquiridos na Carbono, uma loja que merece visitas regulares de todos os que fazem do vinil uma espécie de religião. Mas nada de fanatismos, por favor, porque afinal de contas ainda é a música, e não os formatos, o mais importante. Em vinil, original ou reeditado, em CD, cassete, cartuxo de oito pistas, mini-disc ou MP3, o importante ainda é conhecer todo este oceano de groove que por aí anda e teima em não secar! Bons digs!"

Anónimo disse...

eu não vou repetir o que já escrevi porque parece que não tomas muita atenção ;P

não é uma questão de respeitar ou não a lei; também tenho um pouco o síndroma do "só acontece aos outros"; mas, hoje em dia, depois dos "raids" a certos bares de setúbal, fico com um pé atrás.

eu não estou preso ao vinil e não sou nenhum fanático, foi simplesmente com ele que cresci. para mim, quando penso em "Disco" não penso em "Cd"; acho que todos os formatos têm o seu espaço e validade. a tecnologia só pode ser bem vinda [olha o final scratch p.e.]

eu evito passar cenas sacadas da net (e não estou a falar das excepções que referi uns posts acima).ponto. já passei, já não passo.

é só isto.

um abraço

ps:. ainda há a questão da qualidade do Mp3, este é um formato limpo de excessos que o nosso ouvido não capta, por isso muitas vezes nem damos pela diferença; mas, puxando pela música (sem o tratamento devio) em termos de volume será que ela se aguenta?