domingo, junho 14, 2009

Crónicas Nocturnas # 135

Ontem comecei por ir ao Artkafé, onde ouvi o início do set do Rui "Ratto", a partir das 3 e pouco da manhã...bom ambiente, e durante o bocado que lá estive esteve-se muito bem. Bom alternative/indie rock.

A seguir fui para o Clubíssimo, para o 2º evento da Paradigma, a que presentemente estão ligados o Mattell e o Pedro Tiago. Quando cheguei estava o Spikers a fazer o seu live-act, com um som "technoide" com bastante "groove", e a fazer dançar o pessoal que estava na pista, que na altura ainda se estava a compor. E, quando entrou o Pena, já a pista estava perto de estar ao rubro. Em termos de sonoridades, o que vou dizer pode parecer controverso, mas a mim soou-me tudo a Techno (e do bom, diga-se de passagem...). Cheguei inclusivé durante grande parte do set a ter "flashbacks" de festas a que fui há 12,13 anos, e explico já porquê...Na altura quando ia a festas, por exemplo, do X-Club, e, mais uma vez, isto pode soar controverso, havia uma grande disparidade entre o que a maioria dos DJs portugueses passavam e o que os DJs estrangeiros passavam...os portugueses (exceptuando o Flick, e, até certa altura, o A.Paul)queriam era "partir cascalho"..."hard techno" a bombar e a massacrar os ouvidos à malta...quanto mais "dark", pesado e acelarado melhor. Os estrangeiros, estilo nomes como Dave Angel, Darren Price, Erick Powell, Layo & Bushwacka, etc, passavam som mais sofisticado, mais contido, mais "sexy", mais "funk", mais bem-disposto, mais ecléticos dentro do Techno...e foi isto que o set do Pena me fez lembrar. Não estou a dizer que seja exactamente igual ao que se ouvia na altura, mas a atitude e a postura do Pena e dos DJs estrangeiros que referi pareceram-me ontem bastante idênticas. Eu sei que o Pena hoje em dia é conotado como um Dj de Progressive, mas a mim soou-me a Techno (cheguei até a comentar isto com o próprio Pena e também com o Mattell e com o Pedro Tiago). E o pessoal também curtiu, pois aderiu bastante bem aos temas que o Pena passou...houve bastantes temas em que a malta dançava freneticamente. A seguir entrou o Mattell, que finalizou a festa, mais uma vez com boa música, e, também, com um "feeling" mais "technoide". Foi uma boa festa, com bom ambiente, pessoal bem disposto e divertido...é o que se quer...cá esperamos a próxima Paradigma.

Para breve no Clubíssimo, dia 10 de Julho (que calha numa sexta), uma "Groove Is Back" especial, com David Rodrigues da Via Latina (Coimbra), o Pi nas imagens, e, é claro, com o mentor destas noites, Pedro Viegas.

4 comentários:

Anónimo disse...

asss ssssouasssssssssss

Anónimo disse...

Doença Vibroacústica (DVA)
A patologia é provocada pela exposição a ruídos de Baixa Frequência (RBF). Pode atingir pilotos de aviões, técnicos de navios, disc jockeys, frequentadores de bares, discotecas, concertos ou ainda aqueles que vivem perto de auto-estradas ou aeroportos.

Ao contrário de outras doenças, a DVA não se fica pela audição, podendo originar problemas cardíacos e epilepsia. Até ao momento a cura é desconhecida, mas uma dupla de Portugueses tem feito a diferença na investigação desta maleita cada vez mais comum nos tempos modernos.

A DVA foi descoberta pelo médico português, Nuno Castelo Branco, há 27 anos. Desde então, em parceria com a engenheira Mariana Alves Pereira, a equipa já alcançou 14 prémios internacionais pelas investigações conduzidas. Os dois professores da Universidade Lusófona são mesmo líderes no estudo dos efeitos biológicos de RBF e infrasons.

Apesar das consequências graves, a sociedade continua a não reconhecer a DVA como uma doença. Nuno Castelo Branco e Mariana Alves Pereira abordam este facto na conclusão de um artigo publicado pela revista científica Noise and Health, em 2004. «A situação presente é que a DVA não é reconhecida como uma entidade patológica e, assim sendo, os indivíduos que exibem este quadro clínico ou são golpistas (se forem trabalhadores), ou são neuróticos (se forem mulheres). Na melhor das hipóteses são consideradas pessoas “sensíveis” ao ruído». Um problema incrementado, segundo a dupla de investigadores, pela falta de apoio financeiro. «Como o RBF não é considerado um agente de doença, raramente é avaliado. Adicionalmente, como não é um assunto “da moda”, os financiamentos atribuídos a projectos nesta área são muito diminutos.
Dados os resultados obtidos até à data, e o sofrimento mundial de milhões de cidadãos excessivamente expostos a RBF, esta situação de status quo foge à ética, é insustentável e verdadeiramente vergonhosa,»

Como os primeiros sintomas são comuns, e facilmente confundíveis com outras doenças, a DVA torna-se difícil de detectar. Além deste aspecto, o facto de não ser uma doença “da moda”, como refere o artigo, faz com que a maioria das pessoas desconheça a sua existência.

in sítio da ATSP

Abel Santos

Anónimo disse...

http://www.atsp-audio.org/noticias.html#SOM

Abel Santos

paniscas disse...

asss souasssssss... :(