Sábado lá fui ao Clubíssimo, com o intuito de me ir "manifestar" um pouco...e gostei de o fazer.
Chegado lá, já o Rogério se encontrava ao comando da cabine de som, com um som mais "tecnoide", mas cheio de "groove", e a pôr a malta a dançar. É verdade, tal como alguns comentários aqui no blog o confirmaram, que o Clubíssimo estava a meio-gás (mas um meio-gás a caminho do bem composto), mas o ambiente estava bem porreiro, e esteve bem mais malta do que no último Manifesto.
A seguir entra o Zentex, também conhecido como Yari (e que há uns anos até veio passar música no ADN), finlandês que se encontra radicado cá em Portugal há já uns 15 anos. E, tal como indicado no cartaz, veio fazer um Live-Act. Obviamente, um Live-Act de música electrónica não será uma actuação ao vivo nos moldes mais convencionais, até por se estar a lidar com sons electrónicos e não com sons mais orgânicos, e, com os avanços recentes da tecnologia, já não é necessário trazer aquelas grandes máquinas a que um live-act de nomes ligado á música electrónica estava ligado (basta ir ao Youtube e ver concertos antigos dos Kraftwerk, dos Depeche Mode ou dos Orbital, para ver a panóplia de máquinas que antigamente se usavam, e comparar com o presente, onde um "laptop" e um teclado MIDI conseguem fazer a festa). Terá concerteza havido quem terá achado que o que o Zentex fez foi um normal DJ set, e, hoje em dia, com DJs também a usarem "laptops" para passar música, a confusão é normal. Eu, pessoalmente, gostei do "live-act" do Zentex, não o achei nada "minimal", teve até bastantes influências Dub-Techno ,á boa maneira da saudosa editora Basic Channel, cuja sonoridade editoras actuais como a Echocord ou a DeepChord estão a recuperar, e até algumas influências de um Deep-House mais electrónico, embora tenham havido também uns momentos mais "detroitescos". Fiquei também a conhecer o Yari nessa noite, e deixem-me que vos diga que é um gajo 5 estrelas, muito acessível mesmo. E pode ser que no futuro o tragam novamente, mas desta vez para um DJ set.
Para final ficou o set do Pedro Goya, bom som, também numa vertente mais "tecnoide", mas não gostei tanto como o set que ouvi dele no Clubíssimo em Dezembro do ano passado.
Pesado isto tudo, o balanço é manifestamente (eheh) positivo, e que venha o próximo Manifesto, que assim vale a pena "manifestarmo-nos"...eheheh.
terça-feira, março 31, 2009
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1 comentário:
Obrigado pela "review" Edu :) Abraços
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