domingo, novembro 16, 2008

Crónicas Nocturnas # 123

Sexta lá fui ao ADN, onde fui ouvir o Abel a passar som. Esteve-se bem, boa música, algures entre o Electro-House, Breakbeat e algum Rock (este já mais no final do set). Pena foi a casa ter estado um bocado vazia...sinais da crise?

Sábado fui ao aniversário do MaGaZino aka Del Costa aka Costinha...e, mais uma vez, foi de arromba. A festa foi no Art Kaffé, local onde antigamente era o já muito saudoso Mecca, e , por algumas horas, foi o que o Art Kaffé voltou a ser...o Mecca. O conceito da festa era bastante engraçado...só entrava quem tinha uma pulseira, e, quem trouxesse uns óculos de sol, tinha direito a beber uma bebida á borla. Obviamente levei os meus, e foi como um recordar da época em que ia para Raves e festas congéneres e andava para lá a curtir e a usar óculos de sol (eu e quase toda a gente, diga-se de passagem...havia até quem chamasse ao Techno, House e congéneres a "música dos óculos de sol"). Como sempre, música bastante boa e o ambiente do melhor que vi nos últimos tempos. O som em si estava bem potente (tão potente que ás vezes até os meus ouvidos se queixavam um bocado...a fazer lembrar os bons velhos tempos em que eu ia o Kremlin e que não podia ficar de lado para as colunas...e na altura onde se ouvia boa música no Kremlin...). E, claro, casa sempre cheia...havia momentos em que parecia que a coisa ia acalmar e que estava a vazar um bocadinho (para um gajo poder dançar descansado e sem estar a levar encontrões e/ou estar a levar com aquele pessoal que, em vez de estar a dançar, ou anda sempre a passear, ou decide usar a pista de dança para estar parado na conversa...meus, se se chama "dancefloor", é para dançar, não é para estar na conversa...), nada disso...lá vinha mais outro grande grupo de malta e aquilo ficava á pinha outra vez...eheheh. Ainda tive a honra de subir á cabine e passar um disco (Astral Dreams de Laurent Garnier), assim como também o Pedro Goya, o Mário João, o DJ Time, o Pedro Tiago, o Bruno Safara e o José Belo...O som andou sempre por entre o melhor que se tem feito dentro da música electrónica actualmente, com uns quantos temas clássicos á mistura...Techno, House, Electro, Disco...de tudo um pouco se ouviu, e é assim mesmo que tem de ser. Parabéns Costinha, que fiques feito num 31 mais vezes, e que a malta vá vendo, e dançando. E que falta está a fazer a esta cidade um clube de teor mais "underground", que feche mais tarde, e com o tamanho do "Mecca" ou do ADN (chega e sobra, para a cidade e público que temos), com preços acessíveis á bolsa dos clientes (sobretudo agora que os tempos estão mais difíceis), com bom ambiente, bem gerido e com total preocupação pelo bem estar dos clientes e que aposte sobretudo na prata da casa.

E já que falamos do Costinha, sendo também ele produtor (e quem diz ele, também diz o Pedro Goya ou o Rogério Martins...),pena não o ter visto mencionado no artigo do Ypsílon (Público) dedicado aos portugueses que fazem dançar, e ao qual o meu amigo Simões também já teceu um comentário aqui. Mas de resto, todos os nomes que lá estão merecem lá estar, e que nos últimos tempos tenho comprado discos de quase todos os nomes que lá aparecem mencionados, e que é bom ver colegas "guerrilheiros" lá mencionados, como os Photonz (só este ano editaram três discos que para mim são essenciais), o Maia, o Xinobi e o Moulinex...e o Social Disco Club também tem um lugar especial no meu coração (em sets mais discoides, o 12" dele da Ocsid é sempre utilizado...)

3 comentários:

Anónimo disse...

Agora que isto alcamou e pessoal deixou de vir para aqui falar mal de tudo e de todos, parece que o blog foi abandonado, nem um comentário isto so reflecte que Setúbal é muito pôdre, falar mal todos sabem não é verdade!!!!!

Anónimo disse...

o comentário anterior, além de muito mal redigido, é também um comentário que gosta de falar mal.

Anónimo disse...

e tu ao apontares o defeito do coment acima tb tas a falar mal (dele)
Blarrghhhh