Crónicas Nocturnas # 74

Na quarta lá voltei mais uma vez à minha residência mensal no ADN (que a partir de 1 de Junho vai passar a ser novamente ás quintas), e teve-se bem, com algum pessoal amigo por lá a curtir o som...eheheh.

Na sexta fui ao jantar de anos do Zé Pescador, num restaurante ali ao pé do Bombar (não memorizei o nome...), onde se come bem. Ao que parece, há uns 20 e tal anos era uma tasca, e á porta estava quase sempre uma figura castiça que costumava vender "ganzas" á malta...eheheh.

A seguir fomos ao ADN para ajudar a montar a tela para a projecção de imagens, e depois fomos para o Baco, que já estava animado e com a boa-onda de sempre. Não havia DJ dessa vez, mas lá estava o Bordeira a seleccionar uns cds porreiros para a malta ir ouvindo.

A seguir fui mais o Simões para o Bombar, que também estava animado, e, tal como o Baco, também com a boa-onda de sempre. Por lá estive mais o Simões e outro amigo nosso, e a ouvir histórias, na sua maioria bastante divertidas e caricatas, que o Simões contava acerca de factos ocorridos quando ele era mais jovem. Contou-nos também ue tinha ido ver os Artic Monkeys ao vivo, e disse que desde o concerto dos Clash que não passava nada assim aqui por Portugal, e que já tinha centenas e concertos nos ouvidos...eheheh.

A seguir dirigimo-nos para o ADN, onde o Mário e o Rui Maia já se encontravam a passar som. Mais uma noite muitíssimo animada lá no ADN, com o pessoal a aderir bem á música passada. Por lá ouviram-se coisas como Nothing But Green Lights do Tom Vek, a remistura de Simian Mobile Disco ao Walking Machine dos Rev9l, Ready To Uff da giríssima Uffie, Rock The Casbah dos Clash, Give It Up dos LCD Soundsystem, as versões dos Les Visiteurs tanto ao Drop It Like It`s Hot do Snoop Dogg como ao Can I Have It Like THat do Pharrel Williams, Five To One dos Doors, Date In The Night dos Yeah Yeah Yeahs, The Acid Never Lies dos Riot In Belgium, entre outras coisas boas. Pareceu-me também que o Mário e o Rui se entendem bastante bem a passar som em conjunto, dado que o set foi praticamente todo na base de passarem sempre um disco cada um. Diverti-me imenso. E penso que foi uma festa de anos á maneira para o Zé Pescador. Que contes muitos, e que a gente vá vendo, Zé.

No sábado fui ao jantar de anos da Elisa, cujo jantat foi num restaurante que, para variar, não decorei o nome, mas onde se comia bastante bem. Pena era haver karaoke ao mesmo tempo que um gajo comia, mas ás tantas, e com a quantidade de sangria ingerida, e com a boa disposição dos restantes comensais, a coisa até se foi tornando bastante divertida, e até obrigaram a desgraçada da Elisa a ir cantar o Like A Virgin da Madonna...eheheheheh. E foi auxiliada pela rainha dos karaokes, a Nádia...eheheheh. Também foi giro ouvir o Ricardo e o Bordeira a cantarem aquele inenarrável tema de kizomba que é o Yolanda (que a malta preferia pronunciar Holanda, vá-se lá saber porquê...).

Após o jantar, fui para o Baco, para ir passar som, e, mais uma vez, esteve-se bastante bem no Baco. O Baco esteve sempre bastante animado, e pareceu-me a mim que o pessoal curtiu as cenas que passei. Passei coisas como Vienna Calls dos Das Karussel, o Miura dos Metro Area, o Rock Da House dos Dirt Crew, a remistura destes ao Time de Metrika, o Pinball do Williams, a remistura deste ao Electric de Eyerer & Chopstick, o Flesh do Oliver Huntemann, o Impact Disco do Marc Romboy, o re-edit de Serge Santiago e Tom Neville ao It`s A War do Kano, o Discopolis de Kris Menace & Lifelike, a remistura de Freeform Five ao I Feel Space de Lindstrom, Far From Home (The Speed Of Sexor Reprise) e Move Your Body do Tiga, o Dance de Huggotron, Drug Queen e Adyra dos Duoteque, entre outras coisas.

A seguir dirigi-me para o Clubíssimo. Ao entrar já estava bastante composto, e encontrava-se o Safara a passar um óptimo som, dentro de uma linha mais Minimal, e com o pessoal a vibrar positivamente. Não demorou muito tempo até a casa ficar á pinha, e quando o Del Costa iniciou o set dele, o pessoal já estava ao rubro, mercê do bom aquecimento prestado pelo Safara. Começou com um tema que desconheço, mas que gostei bastante. Foi um set bastante variado, onde tanto se ouviam coisas mais viradas para o "Electro", como para o Minimal, como para o Acid-House, como para alguns clássicos de Techno. Um dos momentos da noite foi quando passou a remistura de Trentemoller ao What Else Is There dos Royksopp (o Spider veio-me logo perguntar se eu sabia o que era isto...eheheh), outro foi quando passou o Adyra dos Duoteque..público completamente ao rubro. E foi também agradável ouvir, para além de montes de malhas completamente desconhecidas, grandes clássicos como o Basketball Heroes do Woody Mc Bride aka DJ Esp, a Jam & Spoon`s Watch Out For Stella Mix de The Age Of Love dos The Age Of Love (grande clássico de 1992, e deixem-me vos dizer que fiquei bastante surpreendido quando comecei a ouvir isto a entrar...há já muitos anos que não ouvia isto num clube), Throw dos Paperclip People, The Bells do Jeff Mills ou Together In Electric Dreams de Giorgio Moroder & Phil Oakey, tema que finalizou a noite. Mais uma noite ao rubro no Clubíssimo, com boa música e bom ambiente, com o Del Costa em grande forma. Não posso também deixar de referir outro dos momentos altos da noite, este já extra-musical, que foi eu e mais pessoal amigo a cantarmos de surpresa os parabéns á Elisa a meio da noite lá no Clubíssimo...eheheh...Que contes muitos, e que a gente vá vendo, Elisa.