Bem, na quinta, fui ver/ouvir o Tiga. Cheguei ao Lux, era meia-noite e pouco, e estava numa de ainda me ir sentar um bocado e beber uma cervejita nas calmas, ao som do Tiago Miranda, no bar de cima. Mas não tive sorte nenhuma, pois a essa hora já se encontrava uma fila que ia quase até ao multibanco...Fiquei estupefacto, dado que em Julho tinha-o ido ouvir, e, tenho chegado exactamente ás mesmas horas que ontem, não havia fila nenhuma para entrar (claro que com o decorrer da noite, o Tiga apanhou uma pista a rebentar pelas costuras...eheh).
Concluindo e resumindo, estive cerca de 3 horas e meia até conseguir entrar no Lux, mas valeu a pena...
Tiga fez um excelente set, onde passou hits seus como You Gonna Want Me, Louder Than A Bomb, Far From Home (remistura de DFA) e uma espécie de "bootleg" entre a versão dele do Hot In Herre e o Spastik do Plastikman (aka Richie Hawtin), remisturas suas a artistas como LCD Soundsystem, Tomas Andersson ou Depeche Mode, para além de temas de nomes como Goldfrapp, com a remistura (penso eu...) de Ewan Pearson ao Ride a Wild Worse, Revel9n (remistura de JUstice) ou DJ Naughty...e pelo meio muitas coisas novas.
O ambiente estava bom, apesar de telvaz estar um pouco juvenil a mais para o meu gosto (já tenho 31 anos)...não sabia que o Tiga já apelava tanto a malta dentro daquele estrato etário...E Lux completamente á pinha, não cabia mesmo lá mais ningúem (sei que a partir das 4 da manhã deixou de se poder entrar no Lux. Foi giro ouvir o pessoal a cantar a plenos pulmões os versos de You Gonna Want Me ou de Tribulations (e até chegaram ao ponto de cantarolar o som "taaaaaaaa-na-na-na-na-na-na-ra" do Washing Up)...Quase parecia que estávamos num concerto...Um amigo meu diz que é a chegada tardia da geração "morangos com açúcar" ao "pós-electroclash". E ao pé de mim esteve sempre um grupo de jovens porreiros, que apesar da loucura toda daquela noite, portavam-se com respeito por quem estava ao pé deles...boa-onda.
Em princípio, regressará novamente em Junho, onde eu, se fôr, estarei á porta a partir das 9 da noite (não me enganam mais vez nenhuma...eheheheh).Pessoal, para á próxima já sabem...temos de ir todos cedinho ;).
Na sexta comecei a noite no Baco, onde tava um rapaz que eu conheço (mas cujo nome me esqueço sempre...) a passar som, dentro de uma onda mais Funk e Soul...bastante agradável.
A seguir fui ao Tasco do Kaneco, onde agora é residente o Abel, e ele estava a passar som a meias com o Foca...som sempre numa toada de Soul, Jazz, Funk, Blues e algum Rock mais clássico. Por lá encontrei também o Mário João.
A seguir, fomos para o ADN, onde estavam o Pedro Viegas e o Mike Stellar a passar som. Noite muito eclética em termos sonoros, e sempre de qualidade, o que, aliás, é apanágio das noites em que o Mike Stellar costuma passar música...de tudo um pouco se ouviu...Jazz, Dub/Reggae, Soul, Hip-Hop, Funk, Disco, Breakbeat, Electro, Techno, Rock, etc...Tudo sempre muito dançável e com muito "groove". Mais uma vez ADN ao rubro.
No sábado fui ao Baco passar som, e, mais uma vez, a noite correu-me bastante bem. Comecei numa toada mais virada para o Disco-Sound, tanto coisas antigas, como coisas novas, com alguns re-edits pelo meio. Depois enveredei para uma onda mais Electro-Funk e Italo-Disco, para desenvolver depois para ondas mais viradas para a fusão entre Electro, Techno Minimal e Acid-House (os ingleses nunca mais inventam um nome para isto...eheheheh). Mais uma vez, um muito obrigado a quem lá esteve e se divertiu com as sonoridades passadas...sem voçês, nunca poderia haver festa.
A seguir fui ao ADN, onde estava o Abel a passar som. O Abel, dado a ser sábado de Carnaval, optou por passar coisas festivas, sem preconceitos. Passou samba, passou clássicos corriqueiros de Disco, como YMCA dos Village People, Daddy Cool dos Boney M, Stayin` Alive dos Bee Gees, D.I.S.C.O. dos Ottawan ou Funkytown dos Lipps Inc, clássicos dos anos 80 como o Blue Monday dos New Order, You Spin Me Round dos Dead Or Alive, Never Can Say Goddbye na versão dos Communards, Relax dos Frankie Goes To Hollywood ou o Amanhã de Manhã das Doce, uns temas de música pimba para a paródia, como o Nós Pimba do Emanuel ou o Eu Tenho Dois Amores do Marco Paulo (ai ai, Abel...), tendo também passado uns temas de Funk...um set bastante divertido e um pouco de acordo com a época festiva em causa. ADN também completamente ao rubro.
A seguir fui ainda á festa de Carnaval do MXL no Clubíssimo, onde a Susana e o Safara já se encontravam a passar som, as coordenadas sonoras dentro das fusões entre Electro, Techno Minimal ou Acid-House...E soube-me muito bem ouvir, quase ao fim da noite, a remistura de Carl Craig ao Falling Up do Theo Parrish...é de facto uma grande "malha". E, para variar, também estava completamente ao rubro.
Na segunda, de volta ao Baco, em conjunto com o Miguel aka Papa-Fruta, para mais uma sessão de Disco-Sound. Ao começo enveredámos por sonoridades Disco mais "underground" e calmas, coisas como Johnson Jumpin` dos Johnson Products ou Get Down With The Jam Band de John Gibbs, mas cedo começámos a ter de passar coisas mais mexidas, dado o avolumar de gente a chegar ao Baco, que depressa ficou com um ambiente muito festivo...passámos temas de nomes como Hamilton Bohannon, Chic, Frantique, Sylvester, Edwin Starr, Donna Summer, Giorgio Moroder, Gloria Gaynor, Bee Gees, Gino Soccio, Abba, Kelly Marie, Evelyn "King" Champagne, Sister Sledge, Cerrone, Kool & The Gang, Oliver Cheatham, Boney M, Whispers, Ashford & Simpson, GQ, Sparks, Blondie, Jimmy Bo Horne, entre outros...finalizou-se o set com Wasters Of The Scene, que desconstroi o tema Voulez Vous dos Abba, e com o tema do Barco do Amor...eheheh...Foi mais um Carnaval de arromba no Baco, com o pessoal sempre muito animado e divertido, muitos deles vestidos de acordo com as sonoridades mais passadas, inclusivé os DJs da noite...eheheh (e eu que até não sou de me mascarar, mas como eu normalmente até gosto de roupas com um "feeling" mais "retro", não me fiz rogado, e, aliás, na festa Disco anterior, já me tinha vestido a rigor...eheheh). E, mais uma vez, um muito obrigado ao pessoal que lá esteve e que aderiu ás sonoridades passadas...e, mais uma vez volto a repetir que sem voç~es, não haveria festa. Esperemos que o próximo Carnaval no Baco seja tão ou mais de arromba do que este...eheheheh.
Já saí tarde do Baco, e optei por ir para a festa de Carnaval do MXL, lá no Clubíssimo. Chegado lá, ainda estava o Nuno F aka Ovelha a passar música brasileira de qualidade duvidosa. Sempre me chateou um bocado esta cena de Carnaval=Música brasileira de qualidade duvidosa...Não estamos no Brasil, mas prontos...Mas pronto, o Nuno estava a fazer o seu papel, e, como bom profissional que é, estava a cumprir com o que lhe foi pedido...só não era necessário finalizar o set com o "Aiiiii é aaaamoooooooooooooreee"...até me benzi quando ouvi os acordes iniciais, tais as náuseas que tal música me causa. Mas prontos, a seguir entrou o Rui Pedro aka Takeshi, com o tema True Faith dos New Order...soube mesmo bem. O público estranhou um pouco a sequência Morangos do Nordeste-New Order, mas ninguém arredou pé da pista de dança (que estava ao rubro...). Passou ainda o You Gonna Want Me do Tiga e a remistura de Mylo ao No More Conversations dos Freeform Five, entre mais dois ou três temas, e a seguir entraram a Susana aka Sukik e o Safara, para mais uma boa sessão de música electrónica de qualidade (na minha humilde opinião, claro está). Foi estranho foi, após terem passado meia-dúzia de discos (sim, eles praticamente só passam vinil...), terem de interromper a sessão, para se dar início a uma sessão de strip...ao som de Lady Marmalade, versão Aguilera/Pink/Missy Elliott/Mya, lá apareceu uma gaja que tinha ar de ser do Leste, com "lingerie" vermelha, a descascar-se toda, e ainda deu para ela despir a t-shirt a um dos jovens que lá estava...enfim...uma onda assim um bocado para o decadente ;), mas a intenção certamente seria essa...e como é Carnaval, ninguém leva a mal...Mas pronto, a Susana e o Safara lá voltaram depois a dar-nos mais boa música até ás tantas...Acho que foi dos melhores Carnavais que alguma vez tive em Setúbal. E parece que, tal como eu, há muita malta que gosta de se vestir á "70s" nestas alturas...eheheh. E soube bem, durante os dias 18, 25 e 27 de Fevereiro, estar no Clubíssimo a ouvir música electrónica que eu considero de qualidade, e com a casa sempre ao rubro e com bom ambiente. Esperemos que voltem a existir mais apostas neste sentido ali no Clubíssimo, em vez de se apostar em Amo-tes e Del Marés (que pelos vistos deram barraca...)
terça-feira, fevereiro 28, 2006
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Aviso Importante
Amanhã, por motivos de força maior, não haverá noite p0werup no ADN. Desde já, o meu, e da gerência do ADN, pedido de desculpas pelo incómodo que tal possa causar.
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Cardápio Nocturno
Quinta, dia 23 de Fevereiro:
-Tiga @ Lux, Lisboa
Sexta, dia 24 de Fevereiro:
-Mike Stellar @ ADN, Setúbal
Sábado, dia 25 de Fevereiro:
-Eduardo Martins @ Baco, Setúbal
-Abel Santos @ ADN, Setúbal
-Indek House Tour presents D-Formation, Dee Green, Gonçalo M, DJ Kiká e David G @ VIP, Palmela
-Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo, setúbal (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval a cargo de Nuno F, a partir dessa hora Djs Safara & Sukik)
-Boozoo Bajou @ Clube Mercado, Lisboa
Segunda, dia 27 de Fevereiro, Noite de Carnaval:
-Disco-Sound Carnaval Night Fever, com Miguel Marés aka Papa-Fruta e Eduardo Martins @ Baco, Setúbal
-DJs Omar & Shariff @ ADN, Setúbal
-Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval, a cargo de Nuno F, a partir dessa hora DJs Safara & Sukik)
-Luís Gomez, Pedro Tiago e Roger Urb @ SpyClub, na parte de cima (aka SpyDeck)
-Noite de Carnaval @ VIP, Palmela
-Tiga @ Lux, Lisboa
Sexta, dia 24 de Fevereiro:
-Mike Stellar @ ADN, Setúbal
Sábado, dia 25 de Fevereiro:
-Eduardo Martins @ Baco, Setúbal
-Abel Santos @ ADN, Setúbal
-Indek House Tour presents D-Formation, Dee Green, Gonçalo M, DJ Kiká e David G @ VIP, Palmela
-Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo, setúbal (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval a cargo de Nuno F, a partir dessa hora Djs Safara & Sukik)
-Boozoo Bajou @ Clube Mercado, Lisboa
Segunda, dia 27 de Fevereiro, Noite de Carnaval:
-Disco-Sound Carnaval Night Fever, com Miguel Marés aka Papa-Fruta e Eduardo Martins @ Baco, Setúbal
-DJs Omar & Shariff @ ADN, Setúbal
-Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval, a cargo de Nuno F, a partir dessa hora DJs Safara & Sukik)
-Luís Gomez, Pedro Tiago e Roger Urb @ SpyClub, na parte de cima (aka SpyDeck)
-Noite de Carnaval @ VIP, Palmela
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
"Electro" * vs Tribal/Progressive e o MP3 ilegal
Frequento alguns fóruns da internet que são mais virados para a música de dança/electrónica, e leio uns quantos comentários, provenientes de DJs e/ou produtores mais virados para as ondas Tribal/Progressive, que se queixam que cada vez mais só lhes põem á frente discos de "Electro", e que isto agora "é só Electro, já chateia" ou "o Electro é um raio de uma moda que nunca mais passa", entre outros comentários bem mais ofensivos. É a opinião deles, e estão no direito deles. E quem os ouça, até parece que já só se ouve "Electro" em tudo o que é sítio, e que o "Electro" é o estilo predominante na noite portuguesa. O que está muito longe da realidade. É mais que sabido que quem continua a encher a generalidade os grande eventos continuam a ser os DJs mais virados para as sonoridades Tribal/Progressive, o que eu acho bem, porque considero as ondas mais viradas para o Electro-Tech-Minimal-Acid não são tipicamente sonoridades para grandes eventos, são mais viradas para clube, e para um público de certa forma especializado e tendencialmente mais atento a coisas novas, ao contrário do House em geral, e das derivações Tribal/Progressive em particular, cada vez mais virado para as grandes massas, geralmente não tão atentas a coisas novas, e com preferência por ouvir coisas cuja fórmula seja tendencialmente mais fácil de assimilar.
Portanto, ao contrário do que afirmam os DJs/Produtores de Tribal/Progressive, a cena deles, em termos de noite, de eventos, continua de boa saúde. Mas a verdade é que dentro do estilo prefrido por eles, e tendo em atenção tanto as queixas dekles nesse sentido, como a observação atenta a algumas tabelas de vendas de lojas de discos, saiem cada vez menos coisas novas dentro do estilo deles, e, eu pergunto-me: Qual será a razão de tal?
Eu penso que o facto de, supostamente, cada vez se encontrar mais discos de "Electro" do que Tribal/Progressive nada tem a ver com a suposta predominância do "Electro" apregoada pelos tais DJs de Tribal/Progressive, e, segundo a MINHA OPINIÃO (quero realçar que é apenas uma opinião, que vale o que vale) tem a ver é com o seguinte:
O público que gosta e consome "Electro" é tendencialmente mais velho e mais conhecedor (ter em atenção que estou a generalizar), e tem, geralmente, mais respeito pelos artistas e pelas editoras, ou seja, adquire de forma legal as coisas que são editadas. Inclusivé, tendo em conta o que eu vejo no Lux, raramento vejo DJs como o Tiga, o Ivan Smagghe, o Michael Mayer, os Disorder, o Nelson Flip, o Expander, etc a usarem cds (obviamente que lá passam umas "promos" em cd, mas é pouca coisa...). E a maioria dos DJs mais virados para o "Electro" que eu conheço pessoalmente praticamente só usam vinil quando passam música...
Já o público que gosta e consome Tribal/Progressive é tendencialmente mais novo, e menos conhecedor (atenção, mais uma vez estou apenas a generalizar, conheço pessoalmente DJs mais virados para as ondas Tribal/Progressive com uma excelente cultura musical), e, para além disso, já quase nasceu com a ideia de que a música é de borla, á conta da cultura do mp3 sacado ilegalmente da internet. Ou seja, sacam tudo e mais alguma coisa da net, e os produtores e as editoras ficam em maus lençois, tendo, consequentemente, de editar menos coisas e de arriscar menos em novos artistas. É também o estilo onde mais existe pseudo-djs (também o há no "Electro", mas pelo que vejo, em muito menor nº).
Como é óbvio, isto, na minha opinião, repercute-se mais nas edições de Tribal/Progressive, do que nas de "Electro", pois se as editoras não vendem, deixam de editar como editavam, não apostam em coisas novas (os nomes dentro do Tribal/Progressive há já uns anos que não mudam muito...pelo menos tendo em conta ao que vou estando atento). Em contrapartida, nas editoras mais viradas para o "Electro", as vendas continuam relativamente boas, e costumam existir mais apostas em novos nomes.
E não esquecer que hoje em dia o House é um estilo praticamente "mainstream", já perdeu muita da aura "underground" que tinha, e apela hoje em dia muito mais facilmente ás massas do que o "Electro", e como tal, susceptível de ser mais facilmente absorvido pelas novas gerações do que o "Electro".
Espero não ter sido nem muito confuso, nem muito incoerente...
*uso aspas por entre a palavra Electro, pq é cada vez mais redutor chamar Electro a este tipo de sonoridades...
Portanto, ao contrário do que afirmam os DJs/Produtores de Tribal/Progressive, a cena deles, em termos de noite, de eventos, continua de boa saúde. Mas a verdade é que dentro do estilo prefrido por eles, e tendo em atenção tanto as queixas dekles nesse sentido, como a observação atenta a algumas tabelas de vendas de lojas de discos, saiem cada vez menos coisas novas dentro do estilo deles, e, eu pergunto-me: Qual será a razão de tal?
Eu penso que o facto de, supostamente, cada vez se encontrar mais discos de "Electro" do que Tribal/Progressive nada tem a ver com a suposta predominância do "Electro" apregoada pelos tais DJs de Tribal/Progressive, e, segundo a MINHA OPINIÃO (quero realçar que é apenas uma opinião, que vale o que vale) tem a ver é com o seguinte:
O público que gosta e consome "Electro" é tendencialmente mais velho e mais conhecedor (ter em atenção que estou a generalizar), e tem, geralmente, mais respeito pelos artistas e pelas editoras, ou seja, adquire de forma legal as coisas que são editadas. Inclusivé, tendo em conta o que eu vejo no Lux, raramento vejo DJs como o Tiga, o Ivan Smagghe, o Michael Mayer, os Disorder, o Nelson Flip, o Expander, etc a usarem cds (obviamente que lá passam umas "promos" em cd, mas é pouca coisa...). E a maioria dos DJs mais virados para o "Electro" que eu conheço pessoalmente praticamente só usam vinil quando passam música...
Já o público que gosta e consome Tribal/Progressive é tendencialmente mais novo, e menos conhecedor (atenção, mais uma vez estou apenas a generalizar, conheço pessoalmente DJs mais virados para as ondas Tribal/Progressive com uma excelente cultura musical), e, para além disso, já quase nasceu com a ideia de que a música é de borla, á conta da cultura do mp3 sacado ilegalmente da internet. Ou seja, sacam tudo e mais alguma coisa da net, e os produtores e as editoras ficam em maus lençois, tendo, consequentemente, de editar menos coisas e de arriscar menos em novos artistas. É também o estilo onde mais existe pseudo-djs (também o há no "Electro", mas pelo que vejo, em muito menor nº).
Como é óbvio, isto, na minha opinião, repercute-se mais nas edições de Tribal/Progressive, do que nas de "Electro", pois se as editoras não vendem, deixam de editar como editavam, não apostam em coisas novas (os nomes dentro do Tribal/Progressive há já uns anos que não mudam muito...pelo menos tendo em conta ao que vou estando atento). Em contrapartida, nas editoras mais viradas para o "Electro", as vendas continuam relativamente boas, e costumam existir mais apostas em novos nomes.
E não esquecer que hoje em dia o House é um estilo praticamente "mainstream", já perdeu muita da aura "underground" que tinha, e apela hoje em dia muito mais facilmente ás massas do que o "Electro", e como tal, susceptível de ser mais facilmente absorvido pelas novas gerações do que o "Electro".
Espero não ter sido nem muito confuso, nem muito incoerente...
*uso aspas por entre a palavra Electro, pq é cada vez mais redutor chamar Electro a este tipo de sonoridades...
Crónicas Nocturnas # 61
Na quinta lá voltei á minha residência no ADN, para mais uma noite de som variado...Disco, Electro (seja "old school" ou "new school", Electro-Pop...), Punk-Funk/Post-Punk, Acid-House...o que me apetecer...eheheh.
Na sexta, em conjunto, com o Zye, o Mário João e a Joana, começámos a noite no Baco. Boa-onda e pessoal bem-disposto, como sempre, e com sonoridades mais viradas para o Rock Alternativo.
A seguir fomos para a VIP, onde íamos todos passar som. A Joana iniciou a sessão,primeiro com umas sonoridades mais Deep-House e algum Broken Beat, mas logo enveredou para ondas mais ligadas ao Electro e ao Punk-Funk...bom som. Depois entrou o Zye, a passar sonoridades por entre o Funky-Electronic-House e o Electro-Tech-Minimal-Acid, mas sempre numa toada muito "groovy". A seguir entrei eu e o Mário João como Revolwers...não era o que estava inicialmente planeado, mas apeteceu-nos matar saudades de passarmos som em conjunto...de ondas mais Electro-Tech-Acid-Minimal até ondas mais Punk-Funk ou mais "rockeiras", passámos o que nos apeteceu. Pena o afluênccia ter estado um pouco aquém do esperado, mas não deixou de ser uma noite agradável...quem lá esteve, gostou do som, e um muito obrigado a quem lá esteve e se divertiu.
No sábado eu e o Miguel aka Papa-Fruta fomos passar som ao Baco, e tal como o nome da festa indicava, era uma noite onde as sonoridades Disco-Sound (com umas pontuais paragens no Funk...James Brown é Deus) iriam predominar, com o "staff" e DJs vestidos a preceito...eheheheh. Noite muito divertida, com o pessoal a aderir muito bem. Começou-se a noite a passar cenas mais "underground", temas como Carry On, Turn Me On dos Space, Fate da Chaka Khan, What I Got Is What You Need dos Unique, Is It In de Jimmy Bo Horne, I´m Sot Hot For You dos Eastside Connection, House Party de Fred Wesley ou I Don´t Want You Back de Ramona Brooks. Mas com o passar do tempo, e com o perssoal cada vez mais animado, era hora de se passar uns clássicos, como Le Freak ou Good Times dos Chic, Sex Machine de James Brown, Last Night A DJ Saved My Life dos Indeep, Bad Girls da Donna Summer, You Should Be Dancing dos Bee Gees, Funkytown dos Lipps Inc e até YMCA ou In The Navy dos Village People...eheheheh. Finalizou-se a noite em grande com o tema Love Boat...eheheheh "Love, exciting and new...come aboard, we`re expecting you..."...eheheheh.E, mais uma vez, muito obrigado a quem lá esteve e se divertiu.
Saídos dos 70s, fomos parar aos 80s...eheheh, ou pelo menos ouvir sonoridades que retiram muitas influências da décade de 80...eheheh. Fomos á festa do MXL no Clubíssimo, onde ao comando da cabine estavam o Safara, a Susana aka Sukik e o Miguel Kellen, um jovem de Lisboa (penso eu...se estiver enganado, corrijam-me), que também costuma passar som no Estado Líquido. Quando eu e o Mário entrámos, deparámos com uma pista muito bem composta, a dançar freneticamente ao tema Good To Me dos Zoo Brazil. O resto da noite manteve-se dentro das coordenadas sonoras mais ligadas ao Electro-Tech-Minimal-Acid, como nomes como John Dahlback, Chloe, Tiga, The Egg, Digitalism, Tiefschwarz, DJ T, Trentemoller, Steve Bug, Alter Ego entre outros (e ouvi uns quantos temas que não conheço de lado nenhum...o que para mim é bom, gosto de ser surpreendido). Pelo meio ainda se ouviu o Blue Monday dos New Order, o Personal Jesus dos Depeche Mode, o Knights Of The Jaguar dos Aztec Mystic de DJ Rolando e até um tema que eu já não ouvia ser passado em clube há mais de 10 anos...o Magic Melody.
E, como tem sido apanágio nas festas do MXL, bom ambiente, e bastante heterogêneo, sempre boa-onda. O "staff" era bastante simpático, bem-educado e prestável..certos "staffs" de certas casas nocturnas têm umas coisitas a aprender com aqueles jovens que lá estavam ontem a trabalhar. E o método escolhido para se consumir é porreiro (e já utilizado em anteriores festas do MXL)...vai-se comprar senhas para depois as trocarmos por bebidas nos bares...um método bem melhor que a merda dos cartões de consumo, que só dão é chatices. Portanto, mais uma boa festa com o selo MXL. E também não reparei em ninguém a estranhar a minha vestimenta...eheheh...estava com uma camisa verde com aquelas golas tipo asa-delta (cortesia do guarda-roupa do meu avô...eheh) e com um blusão desportivo de côr tipo azul-fluorescente...enfim...quis-me vestir a preceito para a noite Disco-Sound no Baco....eheheh.
Há mais ou menos um ano escrevi aqui no blog que se devia apostar em festas ou até mesmo num clube a passar música de teor mais "underground" neste espaço onde outrora foi o Clubíssimo...parece que cada vez mais vamos tendo público para isso, e fico muito contente por ver pessoal mais jovem a aderir a estas ondas mais viradas para o Electro-Tech-Minimal-Acid.
Na sexta, em conjunto, com o Zye, o Mário João e a Joana, começámos a noite no Baco. Boa-onda e pessoal bem-disposto, como sempre, e com sonoridades mais viradas para o Rock Alternativo.
A seguir fomos para a VIP, onde íamos todos passar som. A Joana iniciou a sessão,primeiro com umas sonoridades mais Deep-House e algum Broken Beat, mas logo enveredou para ondas mais ligadas ao Electro e ao Punk-Funk...bom som. Depois entrou o Zye, a passar sonoridades por entre o Funky-Electronic-House e o Electro-Tech-Minimal-Acid, mas sempre numa toada muito "groovy". A seguir entrei eu e o Mário João como Revolwers...não era o que estava inicialmente planeado, mas apeteceu-nos matar saudades de passarmos som em conjunto...de ondas mais Electro-Tech-Acid-Minimal até ondas mais Punk-Funk ou mais "rockeiras", passámos o que nos apeteceu. Pena o afluênccia ter estado um pouco aquém do esperado, mas não deixou de ser uma noite agradável...quem lá esteve, gostou do som, e um muito obrigado a quem lá esteve e se divertiu.
No sábado eu e o Miguel aka Papa-Fruta fomos passar som ao Baco, e tal como o nome da festa indicava, era uma noite onde as sonoridades Disco-Sound (com umas pontuais paragens no Funk...James Brown é Deus) iriam predominar, com o "staff" e DJs vestidos a preceito...eheheheh. Noite muito divertida, com o pessoal a aderir muito bem. Começou-se a noite a passar cenas mais "underground", temas como Carry On, Turn Me On dos Space, Fate da Chaka Khan, What I Got Is What You Need dos Unique, Is It In de Jimmy Bo Horne, I´m Sot Hot For You dos Eastside Connection, House Party de Fred Wesley ou I Don´t Want You Back de Ramona Brooks. Mas com o passar do tempo, e com o perssoal cada vez mais animado, era hora de se passar uns clássicos, como Le Freak ou Good Times dos Chic, Sex Machine de James Brown, Last Night A DJ Saved My Life dos Indeep, Bad Girls da Donna Summer, You Should Be Dancing dos Bee Gees, Funkytown dos Lipps Inc e até YMCA ou In The Navy dos Village People...eheheheh. Finalizou-se a noite em grande com o tema Love Boat...eheheheh "Love, exciting and new...come aboard, we`re expecting you..."...eheheheh.E, mais uma vez, muito obrigado a quem lá esteve e se divertiu.
Saídos dos 70s, fomos parar aos 80s...eheheh, ou pelo menos ouvir sonoridades que retiram muitas influências da décade de 80...eheheh. Fomos á festa do MXL no Clubíssimo, onde ao comando da cabine estavam o Safara, a Susana aka Sukik e o Miguel Kellen, um jovem de Lisboa (penso eu...se estiver enganado, corrijam-me), que também costuma passar som no Estado Líquido. Quando eu e o Mário entrámos, deparámos com uma pista muito bem composta, a dançar freneticamente ao tema Good To Me dos Zoo Brazil. O resto da noite manteve-se dentro das coordenadas sonoras mais ligadas ao Electro-Tech-Minimal-Acid, como nomes como John Dahlback, Chloe, Tiga, The Egg, Digitalism, Tiefschwarz, DJ T, Trentemoller, Steve Bug, Alter Ego entre outros (e ouvi uns quantos temas que não conheço de lado nenhum...o que para mim é bom, gosto de ser surpreendido). Pelo meio ainda se ouviu o Blue Monday dos New Order, o Personal Jesus dos Depeche Mode, o Knights Of The Jaguar dos Aztec Mystic de DJ Rolando e até um tema que eu já não ouvia ser passado em clube há mais de 10 anos...o Magic Melody.
E, como tem sido apanágio nas festas do MXL, bom ambiente, e bastante heterogêneo, sempre boa-onda. O "staff" era bastante simpático, bem-educado e prestável..certos "staffs" de certas casas nocturnas têm umas coisitas a aprender com aqueles jovens que lá estavam ontem a trabalhar. E o método escolhido para se consumir é porreiro (e já utilizado em anteriores festas do MXL)...vai-se comprar senhas para depois as trocarmos por bebidas nos bares...um método bem melhor que a merda dos cartões de consumo, que só dão é chatices. Portanto, mais uma boa festa com o selo MXL. E também não reparei em ninguém a estranhar a minha vestimenta...eheheh...estava com uma camisa verde com aquelas golas tipo asa-delta (cortesia do guarda-roupa do meu avô...eheh) e com um blusão desportivo de côr tipo azul-fluorescente...enfim...quis-me vestir a preceito para a noite Disco-Sound no Baco....eheheh.
Há mais ou menos um ano escrevi aqui no blog que se devia apostar em festas ou até mesmo num clube a passar música de teor mais "underground" neste espaço onde outrora foi o Clubíssimo...parece que cada vez mais vamos tendo público para isso, e fico muito contente por ver pessoal mais jovem a aderir a estas ondas mais viradas para o Electro-Tech-Minimal-Acid.
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Cardápio Nocturno
Quinta, dia 16 de Fevereiro:
-Eduardo Martins @ ADN, Setúbal - noites p0werup
-Radioactive Man @ Lux, Lisboa
Sexta, dia 17 de Fevereiro:
-Ju One, Zye, Mário João Camolas aka Disparo e Eduardo Martins @ VIP, Palmela
consumo mínimo 5 euros
-Pedro Viegas e Ivan @ ADN, Setúbal
-Henri Sanrame @ XII-A (aka Bar do Gustavo), Barreiro
-The Hacker @ Sabotage Club, Lisboa
-Henrik Schwarz (live-act) @ Lux, Lisboa
Sábado,dia 18 de Fevereiro:
- Disco-Sound-Setúbal Night Fever Party com Eduardo Martins & Miguel Marés aka Pap La Fruit @ Baco, Setúbal
-Festa do MXL com Safara, Sukik, Takeshi e Djs convidados @ Clubíssimo, Setúbal
p.s. Dia 24 de Fevereiro (sexta) Mike Stellar @ ADN, Setúbal
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Abel Santos @ ADN, Setúbal
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Indek House Tour presents D-Formation, Dee Green, Gonçalo M, DJ Kiká e David G @ VIP, Palmela
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval, a partir dessa hora Djs Safara & Sukik)
Dia 27 de Fevereiro (segunda, noite de Carnaval) DJs Omar & Shariff @ ADN, Setúbal
Dia 27 de Fevereito (segunda, noite de Carnaval) Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval, a partir dessa hora DJs Safara & Sukik)
Dia 27 de Fevereiro (segunda, noite de Carnaval)Luís Gomez, Pedro Tiago e Roger Urb @ SpyClub, na parte de cima (aka SpyDeck)
-Eduardo Martins @ ADN, Setúbal - noites p0werup
-Radioactive Man @ Lux, Lisboa
Sexta, dia 17 de Fevereiro:
-Ju One, Zye, Mário João Camolas aka Disparo e Eduardo Martins @ VIP, Palmela
consumo mínimo 5 euros
-Pedro Viegas e Ivan @ ADN, Setúbal
-Henri Sanrame @ XII-A (aka Bar do Gustavo), Barreiro
-The Hacker @ Sabotage Club, Lisboa
-Henrik Schwarz (live-act) @ Lux, Lisboa
Sábado,dia 18 de Fevereiro:
- Disco-Sound-Setúbal Night Fever Party com Eduardo Martins & Miguel Marés aka Pap La Fruit @ Baco, Setúbal
-Festa do MXL com Safara, Sukik, Takeshi e Djs convidados @ Clubíssimo, Setúbal
p.s. Dia 24 de Fevereiro (sexta) Mike Stellar @ ADN, Setúbal
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Abel Santos @ ADN, Setúbal
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Indek House Tour presents D-Formation, Dee Green, Gonçalo M, DJ Kiká e David G @ VIP, Palmela
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval, a partir dessa hora Djs Safara & Sukik)
Dia 27 de Fevereiro (segunda, noite de Carnaval) DJs Omar & Shariff @ ADN, Setúbal
Dia 27 de Fevereito (segunda, noite de Carnaval) Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval, a partir dessa hora DJs Safara & Sukik)
Dia 27 de Fevereiro (segunda, noite de Carnaval)Luís Gomez, Pedro Tiago e Roger Urb @ SpyClub, na parte de cima (aka SpyDeck)
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
1992
Dê eu voltas e mais voltas á minha cabeça, o ano de 1992 é daqueles anos que me vem sempre á memória, e é um ano que eu guardo sempre com muito carinho.
Existem várias razões para isso:
-Em 1992 atingi a idade adulta (18 anos, o que não significa que de facto sejamos adultos aos 18...aliás, hoje com 31 anos, por vezes ainda não me sinto um adulto...eheheh).
-1992 foi o ano em que saí pela primeira vez á noite (já tinha ido a matinés, tanto no Laurindos como na Fábrica, mas isso não conta...eheheh). Foi na Cubata, e gostei da sensação de estar num sítio como aquele á noite, a+pesar de a música não ser totalmente ao meu gosto (não esquecer que, ao contrário de Lisboa, na altura não existiam discotecas especializadas num só estilo de música, e então ouvia-se de tudo...o denominado Hardcore Techno, Hip-Hop, Rock, Pop, Slows, a Marcha do Vitória, e, por vezes até coisas estilo Marco Paulo...devia ser para a malta se rir um bocado...tudo na mesma noite)...achei foi estranho que a uma determinada hora da noite um dos DJs se pusesse ao microfone, e dissesse "senhoras e senhores, e agora vamos aos slows"...altura em que prontamente sai da pista e eu e os meus amigos pacientemente ficámos á espera que aquilo acabasse, para voltarmos outra vez a dançar a coisas de jeito...eheheh.
-As coisas que eu ouvia com atenção em 1992...tanto ouvia o denominado Harcore Techno belga e/ou holandês e também italiano (nomes como Praga Khan, Frank De Wulf, LA Style, Channel 22, T99, Cubic 22, Digital Boy, Human Resource, CJ Bolland, Quadrophonia, Terra Wan, etc), como o denominado (na altura) Hardcore Techno inglês, cujo "beat" era mais virado para o Breakbeat (Prodigy, Altern 8, SL 2, A Homeboy, a Hippie & a Funky Dread, Shades Of Rhythm, etc), como o então emergente Trance (The Age Of Love, Dance 2 Trance, etc), como Hip-Hop (Public Enemy, Beastie Boys, LL Cool J, A Tribe Called Quest, N.W.A. , Ice Cube), como Indie/Alternative Rock (Nirvana, Sonic Youth, Pearl Jam, Happy Mondays, Inspiral Carpets, etc), e até cenas mais comerciais, como os 2 Unlimited, a Rozalla, os 2 In a Room, ou os Snap...já na altura tinha gostos variados...eheheh...e também gostava (e ainda gosto...) de AC DC...eheheh.
E como esquecer a célebre "cassete do Luís Pedro"...o Luís Pedro era um gajo que vivia no Padre Nabeto, e que na altura gostava do denominado Hardcore Techno e de Hip-Hop...então um dos lados da cassete era mais virado para o Hardcore Techno, com temas como Anastasia dos T99 ou Gimme A Fat Beat dos Digital Boy, o outro lado era mais virado para o Hip-Hop e até algum Hip-House, com temas como Mamma Said Knock You Out do LL Cool J ou Put Your Hands Together dos D Mob...
Também não posso esquecer as célebres compilações Reactivate, as compilações da XL Recordings, as compilações Turn Up The Bass, nem os célebres programas como o 4º Bairro, que dava na Rádio Comercial algures entre as 3 e as 4 da tarde, se a memória não me engana, ou o Som da Frente, do António Sérgio, ou os programas do Tó Pereira (mais tarde DJ Vibe) na Rádio Energia, e até mesmo o Superpista na Rádio Cidade.
Nessa altura começou a existir a dicotomia Música de Dança vs Rock, em que o pessoal que gostava de Rock via com maus olhos a Música de Dança, pois achavam que era só "pum pum pum" e barulho sem conteúdo...o mais giro foi ver alguns deles, passado uns anos, a começarem a gostar de música electrónica e a frequentarem festas a ela ligada...pela boca morre o peixe, já diziam os antigos...
-A maneira como eu e o pessoal com quem me dava nos vestíamos. A nossa loja favorita na altura era a Porfírios (embora a Levis também tivesse coisas giras...), pois era lá onde íamos buscar a roupa que mais gostávamos de usar, ou seja as denominadas calças pata-de-elefante, que eram muito largueironas, ou calças com cores diferentes na parte dos fundilhos, uns modelos mais lagueirões, outros nem tanto. Também havia quem gostasse de jardineiras. Também usávamos muito as camisas com cores psicadélicas, e, geralmente, apertadas até ao colarinho...lá mais para o final de 19992 também se começou a usar camisas aos quadrados (o Grunge começava a dar o ar da sua graça...). Os sapatos geralmente eram ou Doc Martens, ou o que na altura se chamava sapato á caçador (não sei o nome específico deles). Em termos de ténis, as preferências iam para os ténis da LA Gear, Reebok ou Pony. E os penteados eram com a cabeça rapada nos lados e atrás, com poupas, ou com o cabelo todo penteado para trás. Éramos denominados como o pessoal ou do Acid, ou do Techno, ou do Rap...Na altura também começava a despontar o denominado estilo á "surfista"...E lembro-me de nas muito frequentadas na altura matinés do Laurindos ou da Fábrica (ás vezes íamos á Naufrágio, na Moita...), estes diferentes estilos conviverem todos alegremente...tanto se via malta mais Acid/Rap, como "surfistas" (a maioria da banheira...), pessoal do Rock e o pessoal de zionas como Poçeirão ou Lagameças, que na altura eram denominados de "Caramelos".
Foi um ano giro, 1992...
(Pois é, hoje deu-me para a nostalgia...).
Existem várias razões para isso:
-Em 1992 atingi a idade adulta (18 anos, o que não significa que de facto sejamos adultos aos 18...aliás, hoje com 31 anos, por vezes ainda não me sinto um adulto...eheheh).
-1992 foi o ano em que saí pela primeira vez á noite (já tinha ido a matinés, tanto no Laurindos como na Fábrica, mas isso não conta...eheheh). Foi na Cubata, e gostei da sensação de estar num sítio como aquele á noite, a+pesar de a música não ser totalmente ao meu gosto (não esquecer que, ao contrário de Lisboa, na altura não existiam discotecas especializadas num só estilo de música, e então ouvia-se de tudo...o denominado Hardcore Techno, Hip-Hop, Rock, Pop, Slows, a Marcha do Vitória, e, por vezes até coisas estilo Marco Paulo...devia ser para a malta se rir um bocado...tudo na mesma noite)...achei foi estranho que a uma determinada hora da noite um dos DJs se pusesse ao microfone, e dissesse "senhoras e senhores, e agora vamos aos slows"...altura em que prontamente sai da pista e eu e os meus amigos pacientemente ficámos á espera que aquilo acabasse, para voltarmos outra vez a dançar a coisas de jeito...eheheh.
-As coisas que eu ouvia com atenção em 1992...tanto ouvia o denominado Harcore Techno belga e/ou holandês e também italiano (nomes como Praga Khan, Frank De Wulf, LA Style, Channel 22, T99, Cubic 22, Digital Boy, Human Resource, CJ Bolland, Quadrophonia, Terra Wan, etc), como o denominado (na altura) Hardcore Techno inglês, cujo "beat" era mais virado para o Breakbeat (Prodigy, Altern 8, SL 2, A Homeboy, a Hippie & a Funky Dread, Shades Of Rhythm, etc), como o então emergente Trance (The Age Of Love, Dance 2 Trance, etc), como Hip-Hop (Public Enemy, Beastie Boys, LL Cool J, A Tribe Called Quest, N.W.A. , Ice Cube), como Indie/Alternative Rock (Nirvana, Sonic Youth, Pearl Jam, Happy Mondays, Inspiral Carpets, etc), e até cenas mais comerciais, como os 2 Unlimited, a Rozalla, os 2 In a Room, ou os Snap...já na altura tinha gostos variados...eheheh...e também gostava (e ainda gosto...) de AC DC...eheheh.
E como esquecer a célebre "cassete do Luís Pedro"...o Luís Pedro era um gajo que vivia no Padre Nabeto, e que na altura gostava do denominado Hardcore Techno e de Hip-Hop...então um dos lados da cassete era mais virado para o Hardcore Techno, com temas como Anastasia dos T99 ou Gimme A Fat Beat dos Digital Boy, o outro lado era mais virado para o Hip-Hop e até algum Hip-House, com temas como Mamma Said Knock You Out do LL Cool J ou Put Your Hands Together dos D Mob...
Também não posso esquecer as célebres compilações Reactivate, as compilações da XL Recordings, as compilações Turn Up The Bass, nem os célebres programas como o 4º Bairro, que dava na Rádio Comercial algures entre as 3 e as 4 da tarde, se a memória não me engana, ou o Som da Frente, do António Sérgio, ou os programas do Tó Pereira (mais tarde DJ Vibe) na Rádio Energia, e até mesmo o Superpista na Rádio Cidade.
Nessa altura começou a existir a dicotomia Música de Dança vs Rock, em que o pessoal que gostava de Rock via com maus olhos a Música de Dança, pois achavam que era só "pum pum pum" e barulho sem conteúdo...o mais giro foi ver alguns deles, passado uns anos, a começarem a gostar de música electrónica e a frequentarem festas a ela ligada...pela boca morre o peixe, já diziam os antigos...
-A maneira como eu e o pessoal com quem me dava nos vestíamos. A nossa loja favorita na altura era a Porfírios (embora a Levis também tivesse coisas giras...), pois era lá onde íamos buscar a roupa que mais gostávamos de usar, ou seja as denominadas calças pata-de-elefante, que eram muito largueironas, ou calças com cores diferentes na parte dos fundilhos, uns modelos mais lagueirões, outros nem tanto. Também havia quem gostasse de jardineiras. Também usávamos muito as camisas com cores psicadélicas, e, geralmente, apertadas até ao colarinho...lá mais para o final de 19992 também se começou a usar camisas aos quadrados (o Grunge começava a dar o ar da sua graça...). Os sapatos geralmente eram ou Doc Martens, ou o que na altura se chamava sapato á caçador (não sei o nome específico deles). Em termos de ténis, as preferências iam para os ténis da LA Gear, Reebok ou Pony. E os penteados eram com a cabeça rapada nos lados e atrás, com poupas, ou com o cabelo todo penteado para trás. Éramos denominados como o pessoal ou do Acid, ou do Techno, ou do Rap...Na altura também começava a despontar o denominado estilo á "surfista"...E lembro-me de nas muito frequentadas na altura matinés do Laurindos ou da Fábrica (ás vezes íamos á Naufrágio, na Moita...), estes diferentes estilos conviverem todos alegremente...tanto se via malta mais Acid/Rap, como "surfistas" (a maioria da banheira...), pessoal do Rock e o pessoal de zionas como Poçeirão ou Lagameças, que na altura eram denominados de "Caramelos".
Foi um ano giro, 1992...
(Pois é, hoje deu-me para a nostalgia...).
domingo, fevereiro 12, 2006
Crónicas Nocturnas # 60
Na quarta fui, em conjunto com o meu amigo Henri e a namorada dele, ao Pavilhão Atlântico, para ver os Depeche Mode. A primeira parte foi feita pelos Bravery, um grupo norte-americano, cujo som é um pouco "ensombrado" por fantasmas dos The Cure e Joy Division/New Order, por entre outros nomes ligados tanto ao "Post-Punk" como ao Electro-Pop. Foi agradável, melhor do que estava á espera, dado as críticas negativas que li acerca da prestação deles em paredes de Coura...
Em relação ao que me levou lá, ou seja, os Depeche Mode... gostei muito do concerto...o Dave Gahan continua a ser um animal de palco, e a cenografia, os vídeos e a iluminação eram deslumbrantes...só o som pecou um pouco, mas as condições acústicas do Pavilhão Atlântico, já se sabe, não são das melhores...mas não foi nada que tivesse ensombrado o grande concerto que foi. Dado que esta digressão serve para apresentar o novo álbum, é normal que se tenham ouvido bastantes temas deste último, e que certos temas clássicos, como Strangelove ou Master & Servant tenham ficado fora do alinhamento, mas é perfeitamente compreensível, os Depeche Mode têm uma discografia vasta, e algo tinha de ficar de fora...mas tivémos direito a clássicos como Personal Jesus, Behind The Wheel, Enjoy The Silence, I Feel You, Never Let Me Down, A Question Of Time, Policy Of Truth, Everything Counts, I Just Can`t Get Enough, World In My Eyes, Home, Walking In My Shoes ou Shake The Disease (este num arranjo mais íntimo que na versão original, e vocalizado por Martin Gore). Quem não conseguiu ir, tem agora o dia 28 de Julho para os ir ver em Alvalade, e aconselho a não perderem essa oportunidade...aposto que não se irão arrepender.
Na quinta lá fui mais uma vez ao ADN, e noite esteve gira, com o pessoal a curtir as sonoridades por mim passadas...muito obrigado a quem lá esteve, e só posso esperar que tenham gostado, e que lá voltem.
Na sexta fui distribuir cartazes tanto para a noite na VIP, na próxima sexta, dia 17 (com o Zye, a Joana, o Mário João e comigo), como para a festa Disco-Sound no Baco, no próxima sábado, dia 18 (com o Miguel aka Papa-Fruta e comigo).
Iniciei o meu périplo pelo Bombar, que estava ainda calmo, mas na sua boa-onda costumeira. De seguida fui ao Baco, também ainda calminho, e também, obviamente, com a boa-onda costumeira. Já por lá estava o Papal a passar boas e agradáveis sonoridades dentro de uma linha mais Chill-Out. Depois fui ao Tasco do Kaneco, onde se encontrava o Abel a passar som, dentro de uma linha entre o Jazz, o Funk e o Blues. Depois ainda fui ao La Bohémme, que também estava muito agradável.
A seguir, fui ao MXL, onde encontrei o Mário João, e onde supostamente estaria o Pedro Tiago a passar som, dado que era o aniversário dele (Pedro, parabéns, e que contes muitos mais) mas não, estava o Rui Pedro aka Takeshi, que me informou que o Pedro só ia passar som mais tarde. O Rui estava a passar uma onda mais Electro, com alguns temas estilo o Chiclete dos Táxi ou o Paixão dos Hérois do Mar á mistura, e onde também se ouviram alguns clássicos da denominada cena "Electroclash" como o Sunglasses At Night de Tiga & Zyntherius (Zyntherius aka Jori Hullkonnen), tema que, de certa forma, trouxe o Tiga para a ribalta. A seguir entrou o Pedro Tiago, para um set mais virado para o Funky Electronic House, com alguns apontamentos de Acid-House, e, enquanto durou, gostei de ouvir. Agora, ó Rui, não leves a mal o que vou aqui dizer, mas porque é que não deixaste o Pedro passar som até á hora de fecho da casa? Afinal era o aniversário do rapaz...enfim...
A seguir, fomos para o ADN, onde estava o Henri a passar som. A casa ainda estava calma, mas depressa começou a encher, e penso que o pessoal aderiu bem ás sonoridades passadas pelo Henri, que andou sempre por estilos variados de música, onde tanto se ouviu cenas mais ligadas ao Electro-Tech-Minimal-Acid, como ao Punk-Funk, como ao House, como a cenas mais "rockeiras" e até algum Detroit Techno...giro foi aquela sequência entre um tema mais virado para o House que usava de forma distorcida o "riff" de guitarra do Money For Nothing dos Dire Straits com um discurso anti-MTV e o tema MTV Makes Me Wanna Smoke Crack do Beck..ficou muito gira a sequência...e também se ouviram temas de nomes como Booka Shade, M.A.N.D.Y. , Franz Ferdinand, Lifelike, David Bowie, Depeche Mode...som bastante variado, como se pode verificar...eheheh.
No sábado lá fui mais uma vez ao Baco, e mais uma noite que me correu bastante bem. Iniciei o set com uns temas mais virados para o Downtempo, mas depressa fui para cenas mais Disco, Electro-Funk e Punk-Funk, e, mais para o fim da noite, cenas mais viradas para uma linha mais Electro-Tech-Minimal-Acid. No fim, lá houve a devida homenagem aos Depeche Mode, com temas 3 temas deles tocados de seguida...Personal Jesus, Strangelove e Never Let Me Down (o Bela estava todo contente...eheheh). Mais uma vez Baco ao rubro,e, mais uma vez, muito obrigado pelo apoio e carinho que o pessoal frequentador do Baco (e não só) me tem dado...espero que se tenham divertido...e próximo sábado, já sabem...eu e o Miguel vamos dar-vos Disco-Sound para a carola..."night fever, night fever...you know how to do it" ;)...eheheheh. E, depois, fui para casa...sentia-me cansado (também, desde quarta-feira que andava em "festa"...eheheh).
Em relação ao que me levou lá, ou seja, os Depeche Mode... gostei muito do concerto...o Dave Gahan continua a ser um animal de palco, e a cenografia, os vídeos e a iluminação eram deslumbrantes...só o som pecou um pouco, mas as condições acústicas do Pavilhão Atlântico, já se sabe, não são das melhores...mas não foi nada que tivesse ensombrado o grande concerto que foi. Dado que esta digressão serve para apresentar o novo álbum, é normal que se tenham ouvido bastantes temas deste último, e que certos temas clássicos, como Strangelove ou Master & Servant tenham ficado fora do alinhamento, mas é perfeitamente compreensível, os Depeche Mode têm uma discografia vasta, e algo tinha de ficar de fora...mas tivémos direito a clássicos como Personal Jesus, Behind The Wheel, Enjoy The Silence, I Feel You, Never Let Me Down, A Question Of Time, Policy Of Truth, Everything Counts, I Just Can`t Get Enough, World In My Eyes, Home, Walking In My Shoes ou Shake The Disease (este num arranjo mais íntimo que na versão original, e vocalizado por Martin Gore). Quem não conseguiu ir, tem agora o dia 28 de Julho para os ir ver em Alvalade, e aconselho a não perderem essa oportunidade...aposto que não se irão arrepender.
Na quinta lá fui mais uma vez ao ADN, e noite esteve gira, com o pessoal a curtir as sonoridades por mim passadas...muito obrigado a quem lá esteve, e só posso esperar que tenham gostado, e que lá voltem.
Na sexta fui distribuir cartazes tanto para a noite na VIP, na próxima sexta, dia 17 (com o Zye, a Joana, o Mário João e comigo), como para a festa Disco-Sound no Baco, no próxima sábado, dia 18 (com o Miguel aka Papa-Fruta e comigo).
Iniciei o meu périplo pelo Bombar, que estava ainda calmo, mas na sua boa-onda costumeira. De seguida fui ao Baco, também ainda calminho, e também, obviamente, com a boa-onda costumeira. Já por lá estava o Papal a passar boas e agradáveis sonoridades dentro de uma linha mais Chill-Out. Depois fui ao Tasco do Kaneco, onde se encontrava o Abel a passar som, dentro de uma linha entre o Jazz, o Funk e o Blues. Depois ainda fui ao La Bohémme, que também estava muito agradável.
A seguir, fui ao MXL, onde encontrei o Mário João, e onde supostamente estaria o Pedro Tiago a passar som, dado que era o aniversário dele (Pedro, parabéns, e que contes muitos mais) mas não, estava o Rui Pedro aka Takeshi, que me informou que o Pedro só ia passar som mais tarde. O Rui estava a passar uma onda mais Electro, com alguns temas estilo o Chiclete dos Táxi ou o Paixão dos Hérois do Mar á mistura, e onde também se ouviram alguns clássicos da denominada cena "Electroclash" como o Sunglasses At Night de Tiga & Zyntherius (Zyntherius aka Jori Hullkonnen), tema que, de certa forma, trouxe o Tiga para a ribalta. A seguir entrou o Pedro Tiago, para um set mais virado para o Funky Electronic House, com alguns apontamentos de Acid-House, e, enquanto durou, gostei de ouvir. Agora, ó Rui, não leves a mal o que vou aqui dizer, mas porque é que não deixaste o Pedro passar som até á hora de fecho da casa? Afinal era o aniversário do rapaz...enfim...
A seguir, fomos para o ADN, onde estava o Henri a passar som. A casa ainda estava calma, mas depressa começou a encher, e penso que o pessoal aderiu bem ás sonoridades passadas pelo Henri, que andou sempre por estilos variados de música, onde tanto se ouviu cenas mais ligadas ao Electro-Tech-Minimal-Acid, como ao Punk-Funk, como ao House, como a cenas mais "rockeiras" e até algum Detroit Techno...giro foi aquela sequência entre um tema mais virado para o House que usava de forma distorcida o "riff" de guitarra do Money For Nothing dos Dire Straits com um discurso anti-MTV e o tema MTV Makes Me Wanna Smoke Crack do Beck..ficou muito gira a sequência...e também se ouviram temas de nomes como Booka Shade, M.A.N.D.Y. , Franz Ferdinand, Lifelike, David Bowie, Depeche Mode...som bastante variado, como se pode verificar...eheheh.
No sábado lá fui mais uma vez ao Baco, e mais uma noite que me correu bastante bem. Iniciei o set com uns temas mais virados para o Downtempo, mas depressa fui para cenas mais Disco, Electro-Funk e Punk-Funk, e, mais para o fim da noite, cenas mais viradas para uma linha mais Electro-Tech-Minimal-Acid. No fim, lá houve a devida homenagem aos Depeche Mode, com temas 3 temas deles tocados de seguida...Personal Jesus, Strangelove e Never Let Me Down (o Bela estava todo contente...eheheh). Mais uma vez Baco ao rubro,e, mais uma vez, muito obrigado pelo apoio e carinho que o pessoal frequentador do Baco (e não só) me tem dado...espero que se tenham divertido...e próximo sábado, já sabem...eu e o Miguel vamos dar-vos Disco-Sound para a carola..."night fever, night fever...you know how to do it" ;)...eheheheh. E, depois, fui para casa...sentia-me cansado (também, desde quarta-feira que andava em "festa"...eheheh).
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Cardápio Nocturno
Quinta, dia 9 de Fevereiro:
-Eduardo Martins @ ADN, Setúbal-noites p0werup
-M.A.N.D.Y. @ Lux, Lisboa
Sexta, dia 10 de Fevereiro:
-Pedro Tiago @ MXL, Setúbal
-Henri Sanrame presents Electric Dreams @ ADN, Setúbal
-Festa Trance da Magic Gate Sounds, com live-acts de Quantum Leap e de Synthom e DJ sets de Jinks, Juggler, Digitalgirl, Sky, Duende e Otiram (entrada 5 gates) @ VIP, Palmela
Sábado, dia 11 de Fevereiro:
-Eduardo Martins @ Baco, Setúbal
-Locic Soul presents Frontline & DJ Rod @ VIP, Palmela
-Rory Phillips (Trash UK) @ Lux, Lisboa
p.s. Dia 17 de Fevereiro (sexta) Ju One, Zye, Mário João Camolas aka Disparo e Eduardo Martins @ VIP, Palmela
Dia 17 de Fevereiro (sexta) Pedro Viegas @ ADN, Setúbal
Dia 18 de Fevereiro (sábado) Disco-Sound-Setúbal Night Fever Party com Eduardo Martins & Miguel Marés aka Pap La Fruit @ Baco, Setúbal
Dia 18 de Fevereiro (sábado)Festa do MXL com Safara, Sukik e Djs convidados @ Clubíssimo, Setúbal
Dia 24 de Fevereiro (sexta) Mike Stellar @ ADN, Setúbal
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Abel Santos @ ADN, Setúbal
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Indek House Tour presents D-Formation, Dee Green, Gonçalo M, DJ Kiká e David G @ VIP, Palmela
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval, a partir dessa hora Djs Safara & Sukik)
-Eduardo Martins @ ADN, Setúbal-noites p0werup
-M.A.N.D.Y. @ Lux, Lisboa
Sexta, dia 10 de Fevereiro:
-Pedro Tiago @ MXL, Setúbal
-Henri Sanrame presents Electric Dreams @ ADN, Setúbal
-Festa Trance da Magic Gate Sounds, com live-acts de Quantum Leap e de Synthom e DJ sets de Jinks, Juggler, Digitalgirl, Sky, Duende e Otiram (entrada 5 gates) @ VIP, Palmela
Sábado, dia 11 de Fevereiro:
-Eduardo Martins @ Baco, Setúbal
-Locic Soul presents Frontline & DJ Rod @ VIP, Palmela
-Rory Phillips (Trash UK) @ Lux, Lisboa
p.s. Dia 17 de Fevereiro (sexta) Ju One, Zye, Mário João Camolas aka Disparo e Eduardo Martins @ VIP, Palmela
Dia 17 de Fevereiro (sexta) Pedro Viegas @ ADN, Setúbal
Dia 18 de Fevereiro (sábado) Disco-Sound-Setúbal Night Fever Party com Eduardo Martins & Miguel Marés aka Pap La Fruit @ Baco, Setúbal
Dia 18 de Fevereiro (sábado)Festa do MXL com Safara, Sukik e Djs convidados @ Clubíssimo, Setúbal
Dia 24 de Fevereiro (sexta) Mike Stellar @ ADN, Setúbal
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Abel Santos @ ADN, Setúbal
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Indek House Tour presents D-Formation, Dee Green, Gonçalo M, DJ Kiká e David G @ VIP, Palmela
Dia 25 de Fevereiro (sábado) Festa de Carnaval MXL @ Clubíssimo (até ás 3:30 da manhã música de Carnaval, a partir dessa hora Djs Safara & Sukik)
domingo, fevereiro 05, 2006
Crónicas Nocturnas # 59
Na quinta, após uma jantarada daquelas tão habituais na Casa da Madeira aka Madeirense, lá fui passar som ao ADN. Mais uma vez esteve-se bem, pena a chuva ter afectado um pouco a afluência de pessoal, mas não é por isso que não deixa de haver festa..eheheh.
Na sexta fui, em conjunto com o Abel, passar som no Tasco do Kaneco, e correu bastante bem, a noite esteve bastante animada. Dado a especificidade do espaço e do pessoal que o frequenta, obviamente passei sonoridades algo diferentes do que costumo passar noutros sítios. Assim sendo, eu e o Abel passámos sonoridades mais ligadas ao Jazz, Funk, Soul, Disco-Sound de teor mais Funky ou Jazzístico, Rock, Blues, Bossa-Nova e outras sonoridades congéneres. E de vez em quando sabe bem variar o ménu habitual...eheheh. Por lá também apareceram o Mário João e o Simões, que andava a mostrar o roteiro nocturno setubalense de teor mais "underground" ao João Cari.
Acabada a sessão no Tasco do Kaneco, fomos para o ADN, onde estavam o Simões e o João Cari a passar som. Foi uma noite bastante agradável, com o Simões e o João Cari a passar cenas por entre o Funk, Electro-Funk, Hip-Hop, Disco-Sound, Breakbeat e re-edits de temas de Prince, Cure, etc. Pena foi a mesa de mistura de vez em quando dar de si, e lá tinham tanto o Simões como o João Cari de a pôr a funcionar ao murro...eheheheheheh. Ossos do ofício...Mas não foi nada que comprometesse a boa-onda musical já instalada.
No sábado comecei a noite no Tasco do Kaneco, onde, dado ser o aniversário do dono, o Filipe, ainda se encontrava tudo a jantar. Estive por lá um bocado em conversa com o Abel e outro pessoal.
Depois fui para o Baco, onde iria estar o meu amigo Miguel aka Papa-Fruta aka Pap La Fruit a passar som. Começou a noite numa toada mais Downtempo/Chill-Out, com bastantes temas dos Air, uma das bandas favoritas do Miguel. Mas com o passar da noite foi evoluindo para sonoridades mais ligadas ao Punk-Funk e ao Electro-Tech-Acid, com nomes como Jacques Lu Cont, Tiga, LCD Soundsystem, Mylo, Soulwax, Fischerspooner, Daft Punk, etc...E mais uma noite em que o Baco esteve completamente ao rubro...houve alturas em que mal se podia mexer lá dentro. E a bola de espelhos, com a respectiva luz a incidir sobre ela que o Miguel lá montou, deu de facto outra aparência á casa. O Bela e o Bordeira achavam que dava um ar um bocado 70s/80s á casa...eheheheh. Mais uma noite em grande lá no Baco...Miguel Papa, tens de voltar mais vezes ao Baco ;). E, se tudo correr bem, dia 18 lá estarei eu mais ele a fazermos a noite Disco.Sound lá no Baco...eheheheh. O fim da sessão foi engraçada, com os genéricos de séries de televisão como o Dallas, Cheers, Alf ou McGyver...eheheheheh.
De seguida fui para o SpyClub, onde, na parte de cima estariam o Luís Gomez aka Malva, o Pedro Tiago, a Sukik aka Susana e o Safara a passar som. Mais uma vez, nenhum deles desiludiu, sempre a pasarem bom som. O Malva numa onda mais Electronic-Funky-House, o Pedro Tiago mais virado para o Acid-House e a Susana e o Safara mais virados para as ondas Electro-Tech-Acid-Minimal. Quando cheguei, o ambiente ainda estava calmo, mas, com o passar do tempo, foi ficando bastante animado, e desligou-se a música com a parte de cima do Spy ainda ao rubro. Também houve um ou outro problema técnico, mas, mais uma vez, nada que afectasse a boa-onda já instalada. Achei graça que quando fui lá abaixo para pagar o cartão, o Cláudio estava a passar o Louder Than A Bomb do Tiga, seguido do Mandarine Girl dos Booka Shade, o que tornou a espera para pagar o cartão bem mais suportável. Pena foi a seguir ter passado uma tribalada...Mas também já foi quando estava a acabar de pagar o cartão. Cláudio, gostei bastante de te ter ouvido a passar isso, mas há uma coisa...Electro-Tech-Minimal-Acid não liga com Tribal, e, aliás, esse género de sonoridades mais Electro-Tech-Minimal-Acid surgiram quase como que uma reacção contra as ondas Dark/Tribal/Progressive e/ou Mainstream House...Mas pronto, é de louvar que passes coisas diferentes, e espero que continues no bom caminho. E não fiques chateado com a minha crítica.
Na sexta fui, em conjunto com o Abel, passar som no Tasco do Kaneco, e correu bastante bem, a noite esteve bastante animada. Dado a especificidade do espaço e do pessoal que o frequenta, obviamente passei sonoridades algo diferentes do que costumo passar noutros sítios. Assim sendo, eu e o Abel passámos sonoridades mais ligadas ao Jazz, Funk, Soul, Disco-Sound de teor mais Funky ou Jazzístico, Rock, Blues, Bossa-Nova e outras sonoridades congéneres. E de vez em quando sabe bem variar o ménu habitual...eheheh. Por lá também apareceram o Mário João e o Simões, que andava a mostrar o roteiro nocturno setubalense de teor mais "underground" ao João Cari.
Acabada a sessão no Tasco do Kaneco, fomos para o ADN, onde estavam o Simões e o João Cari a passar som. Foi uma noite bastante agradável, com o Simões e o João Cari a passar cenas por entre o Funk, Electro-Funk, Hip-Hop, Disco-Sound, Breakbeat e re-edits de temas de Prince, Cure, etc. Pena foi a mesa de mistura de vez em quando dar de si, e lá tinham tanto o Simões como o João Cari de a pôr a funcionar ao murro...eheheheheheh. Ossos do ofício...Mas não foi nada que comprometesse a boa-onda musical já instalada.
No sábado comecei a noite no Tasco do Kaneco, onde, dado ser o aniversário do dono, o Filipe, ainda se encontrava tudo a jantar. Estive por lá um bocado em conversa com o Abel e outro pessoal.
Depois fui para o Baco, onde iria estar o meu amigo Miguel aka Papa-Fruta aka Pap La Fruit a passar som. Começou a noite numa toada mais Downtempo/Chill-Out, com bastantes temas dos Air, uma das bandas favoritas do Miguel. Mas com o passar da noite foi evoluindo para sonoridades mais ligadas ao Punk-Funk e ao Electro-Tech-Acid, com nomes como Jacques Lu Cont, Tiga, LCD Soundsystem, Mylo, Soulwax, Fischerspooner, Daft Punk, etc...E mais uma noite em que o Baco esteve completamente ao rubro...houve alturas em que mal se podia mexer lá dentro. E a bola de espelhos, com a respectiva luz a incidir sobre ela que o Miguel lá montou, deu de facto outra aparência á casa. O Bela e o Bordeira achavam que dava um ar um bocado 70s/80s á casa...eheheheh. Mais uma noite em grande lá no Baco...Miguel Papa, tens de voltar mais vezes ao Baco ;). E, se tudo correr bem, dia 18 lá estarei eu mais ele a fazermos a noite Disco.Sound lá no Baco...eheheheh. O fim da sessão foi engraçada, com os genéricos de séries de televisão como o Dallas, Cheers, Alf ou McGyver...eheheheheh.
De seguida fui para o SpyClub, onde, na parte de cima estariam o Luís Gomez aka Malva, o Pedro Tiago, a Sukik aka Susana e o Safara a passar som. Mais uma vez, nenhum deles desiludiu, sempre a pasarem bom som. O Malva numa onda mais Electronic-Funky-House, o Pedro Tiago mais virado para o Acid-House e a Susana e o Safara mais virados para as ondas Electro-Tech-Acid-Minimal. Quando cheguei, o ambiente ainda estava calmo, mas, com o passar do tempo, foi ficando bastante animado, e desligou-se a música com a parte de cima do Spy ainda ao rubro. Também houve um ou outro problema técnico, mas, mais uma vez, nada que afectasse a boa-onda já instalada. Achei graça que quando fui lá abaixo para pagar o cartão, o Cláudio estava a passar o Louder Than A Bomb do Tiga, seguido do Mandarine Girl dos Booka Shade, o que tornou a espera para pagar o cartão bem mais suportável. Pena foi a seguir ter passado uma tribalada...Mas também já foi quando estava a acabar de pagar o cartão. Cláudio, gostei bastante de te ter ouvido a passar isso, mas há uma coisa...Electro-Tech-Minimal-Acid não liga com Tribal, e, aliás, esse género de sonoridades mais Electro-Tech-Minimal-Acid surgiram quase como que uma reacção contra as ondas Dark/Tribal/Progressive e/ou Mainstream House...Mas pronto, é de louvar que passes coisas diferentes, e espero que continues no bom caminho. E não fiques chateado com a minha crítica.
Subscrever:
Mensagens (Atom)