Na quarta lá fui para mais uma noite Electro/p0werup no ADN...Correu bem, e tive por lá a companhia de bastante pessoal amigo como o Zye, o Raça, O Papabolos, entre outros...eheheh..Obrigado por terem aparecido.
Na quinta fui ao Lux, para ver a actuação ao vivo de Juan McLean e o DJ set de Tim Sweeney, responsável também pelo programa de rádio Beats In Space ( ver http://www.beatsinspace.net , onde se pode fazer o "download" dos sets tanto de Tim Sweeney, como de DJs convidados por ele, como Lindstrom, Trevor Jackson, Carl Craig, Maurice Fulton, etc...).
Chegado ao Lux, estava o Fernando da Flur aka Dexter a passar som. Enquanto lá estive ouvi som bastante variado, da electrónica mais experimental até ao Italo-Disco, passando por Punk-Funk, Electro e derivados e outras coisas muito boas. Entretanto encontrei por lá o Mário João.
Entretanto abriu a parte de baixo, e antes de Juan McLean actuar ao vivo, esteve o Tiago Miranda nos pratos, a passar sonoridades por entre o Disco e o "Post-Punk" mais dançável. Comentei com o Mário João que com aquele som até parecia que estávamos numa qualquer discoteca nova-iorquina algures entre o final dos anos 70/início dos anos 80...O 1º tema que ouvi ele a passar, pela voz, parecia ser qualquer coisa nova dos Rapture...
Entretanto Juan McLean dá início ao concerto...e que concerto...gostei muito. Foi uma viagem muito intensa, por vezes dava vontade de fechar os olhos e deixar-me levar naquela viagem "psicadelica-disco-acida" provocada pelas quatro pessoas que se encontravam em cima do palco...Se juntássemos Kraftwerk, Giorgio Moroder, Liquid Liquid, Glenn Branca e os DJ sets tanto de Larry Levan como Ron Hardy num mesmo recipiente, decerto que sairia algo muito parecido ao que Juan McLean e a sua banda nos presentearam. Temas como Give Me Every Little Thing ou Tito`s Way, entre outros, eram-nos apresentados de uma forma bem mais livre e intensa do que as versões gravadas em estúdio, mas igualmente dançável. O "encore" foi uma versão muito intensa e ácida de I Can`t Kick This Feelin` When It Hits de Moodymann aka Kenny Dixon Jr. , um dos produtores mais misteriosos e míticos de Detroit...Foi um excelente fim de concerto.
A seguir Tim Sweeney deu início ao seu DJ set, com um tema dos Hot Chip. O início de set de Tim Sweeney foi numa toada um pouco calma e até relaxante, talvez com o intuito de contrabalançar um pouco a intensidade do concerto de Juan McLean. Ao ouvir certos temas iniciais, lembro-me de comentar com o Mário João "nem sei como definir isto que o Sweeney está a passar", o que para mim é positivo...pois sabe tão bem ouvir coisas novas...Com o passar do tempo o set foi-se tornando menos calmo, mas nada de "agressividades"...E foi um set bastante eclético...tanto se ouviram coisas como Oscillator e Throw de Paperclip People, ou seja, Carl Craig, como as remistura de DFA ao Slide In de Goldfrapp ou ao Another Excuse dos Soulwax, o Some Lovin` dos Liberty City, o Casual Friday dos Black Leotard Front (aliás a sequência inesperada da noite, foi, para mim, com estes dois temas...), o Rez dos Underworld, o Strings Of Life do Derrick May, o Jupitter Jazz dos Underground Resistance, o Break 4 Love dos Raze, o Disco Circus do Martin Circus, o Da Funk dos Daft Punk, com montes de coisas que nunca tinha ouvido na vida á mistura...Eclético, sequências inesperadas e inovador, como todos os DJs sets deveriam ser...E um Lux sempre bem composto, tanto no concerto, como no DJ set de Tim Sweeney.
Depois voltou a entrar o Tiago Miranda, ao som da remistura de Vibramatic de Lionel Hampton, feita pelo Joakim, seguida pela também remistura de Joakim ao tema Budapest de Poni Hoax. Mas eu e o Mário não ficámos muito mais tempo, pois já estávamos bastante cansados...
Na sexta eu e o Zye éramos para ter ido passar som ao QB, mas por motivos de ordem técnica decidimos não passar lá som, pois não havia condições para se lá porem os pratos/gira-discos...Que o meu caro amigo Belo diga que teve de cancelar a festa porque não garantíamos público para ela, isso não corresponde minimamente á verdade...se a festa não foi sequer realizada, como pode ele afirmar saber da viabilidade de algo que não chegou a acontecer? Ou andou a aprender a prever o futuro com algum "médium" estilo o Professor Karamba?
No sábado fui passar som n` O Outro Lado, e correu-me bem, a casa teve sempre composta, boa onda e com animação, e tentei passar um som bastante variado, que andou sempre por entre o Disco, Punk-Funk, Electro e derivados e outras coisas...Por lá também apareceram os meus amigos Zye, Abel (que vai estar esta quarta no Outro Lado a passar som), Pedro Tiago, Cid e Milton...
segunda-feira, novembro 28, 2005
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