Na quarta fui mais o meu grande amigo Fred K passar som no Mexe-Café, no Bairro Alto. Sítio muito giro, com uma cabine de DJ no alto, quase como se fosse um palco, e com um dono um pouco excêntrico, mas muito simpático. Foi uma noite com boa-onda, apesar de o espaço ficar cheio de repente, e vazar de repente, e estar sempre assim a noite toda, até à hora do fecho. As sonoridades predominantes estuveram por entre o Electro e algum Acid-House, com alguns temas de Progressive-House pelo meio, estilo pelo qual o meu amigo Fred está cada vez mais apaixonado. E é engraçado ver uma casa que consegue numa quarta-feira ter mais gente do que certas casas de Setúbal a um fim-de-semana...Saudações para o Pedro e o Cid, que apareceram por lá para irem beber um copo connosco.
Na quinta fui, mais o meu grande amigo Zye, assistir a um concerto dos Micro Audio Waves. Já os tinha visto em Novembro do ano passado, no Festival Número, que decorreu no Lux (noite essa em que Trevor Jackson estreou-se em grande no Lux...para quando o regresso desse grande SENHOR ?), e tinha ficado bastante bem impressionado com a actuação deles. E não me voltaram a decepcionar, se bem que o Cine-Teatro Luísa Tody não me pareça o sítio mais adequado para se assistir a um concerto deles. Giro também foi termos assistido ao concerto no palco, e não na plateia, mas a verdade é que teve muito mais sentido assim, para que pudesse haver uma maior proximidade entre público e artistas. A vocalista, Cláudia apresentou-se sempre muito bem humorada, e com um forte carisma. Flak ocasionalmente dava um ar da sua graça, com uma ou outra postura tipo "guitar hero", e Carlos Morgado nos sintetizadores, com uma postura algo discreta, mas que deu azo a uns dos momentos mais hilariantes da noite, quando pegava no baixo, e o instrumento criava um "feedback" um pouco estranho, o que parecia divertir bastante a vocalista. À saída estavam cópias do álbum deles à venda por 6 euros, e não me fiz rogado, adquiri logo um.
Na sexta, também com o Zye, fui ao La Bohemme, por lá encontrando-se novamente o meu grande amigo Abel a passar som (o Abel é quase como que o DJ residente daquela casa). Como sempre, música de qualidade, e muito ecletismo musical. Entretanto houve uma ocasião em que tive de ir à casa de banho, e quando regressei, fiquei muito surpreendido por ver que lá estava o grande Zé António Moura da Flur, acompanhado com o meu amigo Mr. Simon e pela grande radialista Isilda Sanches (da Rádio Oxigênio), que iriam horas depois fazer uma "DJing Session" no ADN. Por lá fiquei um bocado a conversar com o Zé António Moura (Major Eléctrico/Strawberry Force Fields Forever). Foi uma agradável surpresa, não esperava nada vê-lo por ali. Entretanto lá fiquei mais o Zye no Bohémme até ao fecho da casa, e a seguir rumámos ao ADN. Quando lá chegámos, já o Simões e a Isilda Sanches estavam bem embalados na sua "Dj Session", que foi bastante eclética e variada. Punk-Funk, Electro, Disco-Sound, Reggae, Hip-Hop de teor mais "old school". Ouviu-se por lá Le Tigre, B 52s, Tiefschwarz, Eminem, Salt n Pepa, M (Pop Pop Pop Muzik...), Lipps Inc, House Of Pain, LCD Soundsystem, G.L.O.B.E. & Whiz Kid, Playgroup, The Killers, etc...Muito variado, como se pode ver...Mais uma noite de boa-onda, e completamente ao rubro no ADN, e novamente com malta que frequenta ou frequentava espaços "pop e (pseudo) fashion"...o que para mim é positivo.
No sábado, uma amiga minha, a Susana, ia fazer 20 anos, e fui convidado para ir passar som na festa dela. Foi uma noite muito gira, muito animada. Felizmente que a chuva que esteve presente durante o dia inteiro, decidiu dar tréguas á noite. Pena foi as bebidas alcóolicas terem acabado um pouco mais cedo do que se estava à espera, mas não faz mal...ainda havia muitos Trinaranjus e Coca-Colas...eheheheheh. Ninguém morreu à sede. Para além de mim, tocou o meu grande amigo Gino, que foi quem iniciou a noite, com um set mais alternativo. A seguir entrou um moço que se auto-denominava como Dj Alface, que iniciou o set com o All Night Long do Lionel Ritchie, e acabou já no Electro. A seguir entrei eu, para tocar um pequeno set por entre o Electro-House e o Acid-House. O Louder Than A Bomb do Tiga faz estragos...A seguir entrou a grande Jacklynne, também para uma sessão entre o Electro-House, Funky-Electronic-House e algum Detroit Techno. A seguir entrou a dupla de DJs Irresponsáveis, para uma sessão mais virada para o Electro-Techno. A seguir, acalmaram-se os ânimos com sonoridades mais Deep-House tocadas pelos DJs Safara e Rui Pedro, que é o residente do MXL (finalmente alguém dá uso áqueles CDJs, e já não era sem tempo, e a julgar pela boa qualidade dos temas que o Rui tocou, o MXL parece bem entregue... espero que seja para continuar...força Rui). Depois todos os DJs da festa tocaram um tema cada um, e no fim existiu um despique de temas "pimba" entre a dupla Irresponsáveis e o meu amigo Gino, a ver quem é que tocava o tema mais horroroso...eeheheheh. Completamente hilariante. Mas redimiram-se quando a última música a ser tocada foi Love Will Tear Us Apart dos Joy Division.
p.s. Que contes muito mais, Susana, e que a malta vá vendo.
domingo, abril 03, 2005
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