Quinta, 27 de Agosto :
- Abel Santos @ Baco
- DJ Monchike & DJ Dominguez @ Lips
- Sonic Fuse & Bass Kalash @ CLUBOUT
Sexta, 28 de Agosto :
- Ana Gabriela @ Baco
- Johan @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro @ Artkafé
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
Sábado, 29 de Agosto :
- Accatone @ Baco
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro @ Artkafé
- Pedro Viegas @ Cup Of Joe
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
quinta-feira, agosto 27, 2009
quinta-feira, agosto 20, 2009
Cardápio Nocturno
Quinta, 20 de Agosto :
- Sir & Koala Mafia @ CLUBOUT
- Zonk @ Lux, Lisboa
Sexta, 21 de Agosto :
- Dee Costa @ Baco - Special Rock Set
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Guida De Palma (Jazzinho) & Pedro Lontro @ Artkafé
- Pedro Viegas @ Mama Rosa (antigo Take 5)- Groovy Set
- AX Cromado & Logadogue Swing Project @ Auditório José Afonso
- Grooveland @ Iama
- DJ JP @ Bubba
- Dj Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
Sábado, 22 de Agosto :
- Bruno Safara @ Baco
- Rui "Ratto" @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro @ Artkafé
- Pedro Viegas @ Cup Of Joe
- DJ JP @ Bubba
- Dj Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
- Sir & Koala Mafia @ CLUBOUT
- Zonk @ Lux, Lisboa
Sexta, 21 de Agosto :
- Dee Costa @ Baco - Special Rock Set
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Guida De Palma (Jazzinho) & Pedro Lontro @ Artkafé
- Pedro Viegas @ Mama Rosa (antigo Take 5)- Groovy Set
- AX Cromado & Logadogue Swing Project @ Auditório José Afonso
- Grooveland @ Iama
- DJ JP @ Bubba
- Dj Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
Sábado, 22 de Agosto :
- Bruno Safara @ Baco
- Rui "Ratto" @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro @ Artkafé
- Pedro Viegas @ Cup Of Joe
- DJ JP @ Bubba
- Dj Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
sexta-feira, agosto 14, 2009
Cardápio Nocturno
Sexta, 14 de Agosto :
- Rui "Ratto" & Zé Pescador @ Baco
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro @ Artkafé
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
- Kaos & Tiago @ Lux, Lisboa
Sábado, 15 de Agosto :
- Hitey - Titey Soundsystem @ Baco
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Marco Alonso com Hélder Pereira, João Branco & Liane Sardinha + Pedro Lontro @ Artkafé
"MARCO ALONSO É um grande guitarrista de Flamenco Moderno, que editou, compôs e produziu agora o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado por Tu Aroma,Tu Sabor. Um trabalho repleto de virtuosismo, excelentes composições e um toque Jazzístico. Marco Alonso é um criador que procura mostrar ao público, um Flamenco mais audível, mais melódico e mais contemporâneo, a sua inspiração é influenciada por vários estilos musicais tais como: Jazz, Brasilian Jazz, Jazz Fusion, World Music, Fado, Música Tradicional Portuguesa, Rock e Pop."
- Pedro Viegas @ Cup Of Joe
- The Doups & Motel Albarquel @ Auditório José Afonso
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
- Rui "Ratto" & Zé Pescador @ Baco
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro @ Artkafé
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
- Kaos & Tiago @ Lux, Lisboa
Sábado, 15 de Agosto :
- Hitey - Titey Soundsystem @ Baco
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Marco Alonso com Hélder Pereira, João Branco & Liane Sardinha + Pedro Lontro @ Artkafé
"MARCO ALONSO É um grande guitarrista de Flamenco Moderno, que editou, compôs e produziu agora o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado por Tu Aroma,Tu Sabor. Um trabalho repleto de virtuosismo, excelentes composições e um toque Jazzístico. Marco Alonso é um criador que procura mostrar ao público, um Flamenco mais audível, mais melódico e mais contemporâneo, a sua inspiração é influenciada por vários estilos musicais tais como: Jazz, Brasilian Jazz, Jazz Fusion, World Music, Fado, Música Tradicional Portuguesa, Rock e Pop."
- Pedro Viegas @ Cup Of Joe
- The Doups & Motel Albarquel @ Auditório José Afonso
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
domingo, agosto 09, 2009
Rua De Baixo - Bootlegs & Carl Craig
Aqui ficam mais dois textos que escrevi para a Rua De Baixo :
Bootlegs - Qual o valor de um Bootleg? Comprar discos que passam por originais ou uma paixão honesta pela divulgação?
Imagina que entras na tua loja de discos favorita e, ao vasculhar por entre as prateleiras, encontras aquele clássico (seja de Disco, seja de House de Chicago ou de Techno de Detroit, etc.) que procuravas há uns bons anos. És bem capaz de pensar “Epá, finalmente reprensaram isto…há que tempos que ando à espera de apanhar este disco”. Pois bem, é efectivamente uma reprensagem, mas o mais certo é não ser legal. Ou seja, muito provavelmente é um “bootleg”.
E o que é um “bootleg”, perguntam voçês? Na definição “bootleg” pode caber muitas coisas, e é isso que vou tentar explicar. Primeiro que tudo, um “bootleg” é uma edição não oficial de uma qualquer obra musical. Não oficial no sentido em que é uma edição que não é lançada por uma editora que represente o artista em questão, mas de alguém que, por várias razões, decidiu disponibilizar a obra em questão, desrespeitando os direitos tanto do artista como da editora.
É um fenómeno que já existe quase desde a génese da indústria discográfica, e que no início se cingia mais a edições não oficiais de concertos de certos e determinados artistas/bandas. Mas, a partir do final dos anos 70 e início dos anos 80, com o Disco Sound e congéneres no auge, certos DJs como Danny Krivit ou Tee Scott começaram a fazer “re-edits”, ou seja, reconstruíam peças musicais já existentes de uma forma que lhes parecia fazer mais sentido e que na cabeça deles, resultava melhor para o público que tinham à sua frente nas pistas de dança.
Não demorou que começassem também e editar esses re-edits e, como é óbvio, também não demorou muito até que outros fizessem “bootlegs” dessas mesmas “bootlegs”. Isto sobreviveu até aos dias de hoje, onde continua a existir a tradição do “re-edit”. Mas o “bootleg” atinge também hoje em dia estilos como o “Post-Punk”, o Italo-Disco, o House de Chicago ou o Techno de Detroit. O que acaba por não surpreender.
Muitos destes discos são hoje difíceis de obter nas suas edições originais. Ou se tem a sorte de encontrar esses tesouros por preços acessíveis em lojas de 2ª mão, feiras, através de alguém que se queira desfazer da sua colecção privada (e que preferencialmente não tenha a noção do que está a vender) ou então terá de se recorrer a sites como o E-Bay, Gemm ou Discogs, onde quem os vende, raramente o faz a preços acessíveis.
Para quem queira ter os temas, os “bootlegs” tornam-se bastante atractivos, pois são vendidos ao preço que custa um qualquer 12” normal, poupando ou no esforço de procurar pelos discos ou em gastar uns euros valentes na aquisição do original. Isto acaba, no fundo, por criar algum dilema moral entre a comunidade de DJs e/ou coleccionadores. Para uns é errado que existam “bootlegs”, devido ao facto de os direitos do artista não serem respeitados e de não ver lucro nenhum da comercialização da sua obra.
Para outros não é errado, porque se há procura, deviam de ter sido reprensados e entre pagar um valor absurdo pelo original e entre pagar o preço de um normal 12”, optam por comprar o “bootleg”, dado que, de qualquer das maneiras, o artista não verá os seus direitos respeitados. Há até quem diga que os “bootlegs” podem expor de forma mais ampla certos artistas que estavam na obscuridade, trazendo-os a um novo público e quiçá, relançar-lhes a carreira.
Dentro do mundo dos “bootlegs”, existem diferentes formas de editar. Há produtores que optam por criar séries, tais como os Automan, os Ballroom, os Supersound ou compilações estilo Disco Galaxia ou Balearica, ou até mesmo reunir numa mesma compilação diversos temas e/ou remisturas difíceis de obter de artistas como Prince, Patrick Cowley, Daft Punk, etc.
Outros optam por copiar as edições originais, muitas vezes até ao ínfimo pormenor, de modo a que por vezes até um “vinil junkie” só muito dificilmente se consiga aperceber das diferenças, e isto é o que está a acontecer com muitos clássicos “perdidos” do House de Chicago, da cenas “Post Punk” estilo a 99 Records dos Liquid Liquid ou das ESG, ou do Techno de Detroit.
Outros ainda fazem re-edits a certos e determinados temas ( o que geralmente incide mais sobre o Disco-Sound, mas outros estilos podem também ser alvos deste tipo de tratamento) e editam-nos tal como Danny Krivit o fazia algures entre os finais de 70 e inícios de 80, ou seja, numa espécie de editora própria ou criada por amigos.
Há ainda um caso que cria grande confusão na cabeça de muita gente, que é a distinção entre “mash-up” e “bootleg”. Um “mash-up” é quando se misturam duas (por vezes até mais…) músicas com o intuito de as tornar numa só música. Nos últimos tempos os grandes estetas deste tipo de coisas foram nomes como 2 Many DJs, Richard X, Erol Alkan ou Danger Mouse. Obviamente, podem ser também “bootlegs”, por serem editados de forma pouco legal e desrespeitando os direitos dos artistas envolvidos, mas há “mash ups” editados legalmente, com a benção dos artista e da editora (um exemplo sendo um que misturava o Can`t Get You out Of My Head da Kylie Minogue com o Blue Monday do New Order).
Ame-se ou odeie-se os “bootlegs”, eles vão continuar a existir, pois enquanto alguém estiver interessado em adquirir aquele tema obscuro de Italo Disco do qual só existem meia-dúzia de cópias disponíveis a 100 euros no E-Bay e alguém disposto a disponibilizá-lo através de formas pouco legais, o “bootleg” continuará a ter um amplo mercado, e não parece que se possa fazer grande coisa em relação a isso…
Carl Craig - A 2º geração de Detroit no seu pendor mais eclético e fusionista.
Quando os parâmetros exigidos se tornam altos é difícil sair da sombra de quem os elevou a tal altura e os três de Beleville (Kevin, Derrick & Juan) fizeram-no como nunca havia sido feito antes, tendo deixado um legado bastante importante em termos de inovação e produção musical dentro da música electrónica contemporânea, conseguindo até levar as suas ideias a quem não era propriamente apreciador do estilo.
Mas houve quem tenha ultrapassado esses altos parâmetros, e seja olhado com o mesmo respeito como hoje se olha para a “santa trindade” do Techno de Detroit. O nome que vem à cabeça é o de Carl Craig. (mas provavelmente, o próximo nome a surgir muitos poderá ser Omar S…)
Começou por ser um discípulo de Derrick May, tendo inclusive co-produzido um dos seus temas mais sonantes, Strings Of Life. Chegou a participar em conjunto com o próprio Derrick May, numa tournée de promoção do 2º albúm dos S Express, de Mark Moore (de nome Intercourse). Mas não levou muito tempo até optar por seguir o seu próprio caminho. Criou a sua própria editora, a Planet E, e começou a editar músicas através de vários pseudónimos, tais como 69, BFC, Psyche, Paperclip People, Innerzone Orchestra, Trés Demented, entre outros.
Um tão elevado número de pseudónimos revelava o seguinte: que Carl Craig gostava de ouvir diversos estilos de música e que, na medida do possível, tentava juntá-los numa mesma música. Ou seja, a matriz base era o Techno ou o House, mas por cima deles, tentava fundir estilos como o Disco, o Soul, o Funk, o Electro, o New-Wave/Post-Punk, o Jazz (sobretudo o de fusão, o que não surpreende, pois Craig sempre se assumiu como um grande fã de nomes como Herbie Hancock, Miles Davis ou Sun Ra) e até a Música Clássica (como último trabalho que fez em conjunto como Moritz Von Oswald aka Maurizio/Basic Channel para a Deutsche Gramophone é exemplo)
Esses estilos marcaram a sua infância e adolescência. Afirmou numa entrevista que, basicamente, o único estilo que não gosta é o Country. Aliás há uma história engraçada, relativa à compilação As Heard On Radio Soulwax dos 2Many Djs, que Craig não permitiu que a suma remistura ao tema “Hand To Phone” dos Adult. fosse incluída, por aí estar um tema de Dolly Parton, que é mais conhecida por ser uma cantora de Country.
É devido a este seu caracter fusionista que até hoje os seus trabalhos, mesmo os mais antigos, continuam a soar actuais. São praticamente 20 anos de carreira, com uma discografia bastante extensa, tanto a nível de material original como de remisturas de trabalhos alheios (que, não raras vezes, praticamente os transforma em trabalhos seus). Muitos DJs (e não só) de vários quadrantes musicais dentro da música electrónica hão-de ter, pelo menos, um disco de/ou remisturado por Carl Craig. Até para um estilo como o Drum & Bass Carl Craig foi fulcral, devido a Bug In The Bassbin, do pseudónimo Innerzone Orchestra, que chamou a atenção a muitos DJs e produtores do estilo e que lhes mostrou novos caminhos para além do Hip-Hop e do Reggae/Ragga como estilos que mais influenciavam o Drum & Bass na altura.
Temas que fundiam House, Techno e Disco, como Throw ou The Climax (através do pseudónimo Paperclip People) levaram a que Craig fosse ouvido por cada vez mais pessoas, porque foram temas que, já numa altura que a música de dança/electrónica se encontrava já compartimentada, eram passadas tanto por DJs de House, como de Techno, como de Trance. Ou seja, conseguiu unir DJs de vários estilos em volta dessas músicas. E, verdade seja dita, apareçam os estilos que aparecerem, seja o Broken Beat, o “Electroclash”, o Electro-House, o Maximal ou o Minimal, há-de haver um qualquer disco de Carl Craig que se consiga inserir num Dj set de qualquer dos estilos mencionados.
Através da sua editora, a Planet E, tem dado a conhecer diversos artistas que de outro modo, poderiam nunca ter sido conhecidos. Se no início a Planet E servia para editar apenas produções de Carl Craig, cedo optou por dar a conhecer novos nomes que achava de valor e que mereciam ser conhecidos por mais pessoas…entre eles Moodymann, Recloose, Ibex, Ican ou Martin Buttrich.
Foi também, até 2001, o principal responsável pela programação do DEMF (Detroit Electronic Music Festival), onde sempre pautou por trazer o que de melhor e mais inovador se fazia em termos musicais em geral, e na música electrónica em particular. A partir daí, devido a conflitos com alguns dos principais responsáveis pelo DEMF, optou por sair do lugar de programador e há quem diga que devido a isso nada distingue o DEMF de outro qualquer festival de música electrónica.
Quase tão longa como a sua carreira como produtor, é a de DJ. Tendo-o já ouvido passar música 3 vezes, e tendo alguns sets na internet, a impressão com que fiquei é que , como DJ, é tão eclético quanto o é como produtor. House, Techno, Disco, Electro,New Wave/Post-Punk, Broken Beat, Funk/Jazz-Funk…de tudo um pouco se ouve. Por isso também muitos afirmam que, apesar de não estar ligado directamente à cena nova-iorquina, é como que um discípulo de Larry Levan.
Entretanto, sempre se podem adquirir discos como a sua compilação na série DJ Kicks do próprio ou The Workout (editado pela React, agora Resist) para se poder ter uma ideia de como funciona um set de Carl Craig. Mas, melhor ainda, será tirar isso a limpo a 31 deste mês, onde Carl Craig estará de regresso ao Lux.
Decerto que será o ecletismo de sempre, e que também dará o devido destaque à 3ª geração de produtores de Detroit (Omar S, Kyle Hall ou Seth Troxler), ele que sempre gostou de apoiar outros visionários como tem sidoe, decerto, continuará a ser.
Bootlegs - Qual o valor de um Bootleg? Comprar discos que passam por originais ou uma paixão honesta pela divulgação?
Imagina que entras na tua loja de discos favorita e, ao vasculhar por entre as prateleiras, encontras aquele clássico (seja de Disco, seja de House de Chicago ou de Techno de Detroit, etc.) que procuravas há uns bons anos. És bem capaz de pensar “Epá, finalmente reprensaram isto…há que tempos que ando à espera de apanhar este disco”. Pois bem, é efectivamente uma reprensagem, mas o mais certo é não ser legal. Ou seja, muito provavelmente é um “bootleg”.
E o que é um “bootleg”, perguntam voçês? Na definição “bootleg” pode caber muitas coisas, e é isso que vou tentar explicar. Primeiro que tudo, um “bootleg” é uma edição não oficial de uma qualquer obra musical. Não oficial no sentido em que é uma edição que não é lançada por uma editora que represente o artista em questão, mas de alguém que, por várias razões, decidiu disponibilizar a obra em questão, desrespeitando os direitos tanto do artista como da editora.
É um fenómeno que já existe quase desde a génese da indústria discográfica, e que no início se cingia mais a edições não oficiais de concertos de certos e determinados artistas/bandas. Mas, a partir do final dos anos 70 e início dos anos 80, com o Disco Sound e congéneres no auge, certos DJs como Danny Krivit ou Tee Scott começaram a fazer “re-edits”, ou seja, reconstruíam peças musicais já existentes de uma forma que lhes parecia fazer mais sentido e que na cabeça deles, resultava melhor para o público que tinham à sua frente nas pistas de dança.
Não demorou que começassem também e editar esses re-edits e, como é óbvio, também não demorou muito até que outros fizessem “bootlegs” dessas mesmas “bootlegs”. Isto sobreviveu até aos dias de hoje, onde continua a existir a tradição do “re-edit”. Mas o “bootleg” atinge também hoje em dia estilos como o “Post-Punk”, o Italo-Disco, o House de Chicago ou o Techno de Detroit. O que acaba por não surpreender.
Muitos destes discos são hoje difíceis de obter nas suas edições originais. Ou se tem a sorte de encontrar esses tesouros por preços acessíveis em lojas de 2ª mão, feiras, através de alguém que se queira desfazer da sua colecção privada (e que preferencialmente não tenha a noção do que está a vender) ou então terá de se recorrer a sites como o E-Bay, Gemm ou Discogs, onde quem os vende, raramente o faz a preços acessíveis.
Para quem queira ter os temas, os “bootlegs” tornam-se bastante atractivos, pois são vendidos ao preço que custa um qualquer 12” normal, poupando ou no esforço de procurar pelos discos ou em gastar uns euros valentes na aquisição do original. Isto acaba, no fundo, por criar algum dilema moral entre a comunidade de DJs e/ou coleccionadores. Para uns é errado que existam “bootlegs”, devido ao facto de os direitos do artista não serem respeitados e de não ver lucro nenhum da comercialização da sua obra.
Para outros não é errado, porque se há procura, deviam de ter sido reprensados e entre pagar um valor absurdo pelo original e entre pagar o preço de um normal 12”, optam por comprar o “bootleg”, dado que, de qualquer das maneiras, o artista não verá os seus direitos respeitados. Há até quem diga que os “bootlegs” podem expor de forma mais ampla certos artistas que estavam na obscuridade, trazendo-os a um novo público e quiçá, relançar-lhes a carreira.
Dentro do mundo dos “bootlegs”, existem diferentes formas de editar. Há produtores que optam por criar séries, tais como os Automan, os Ballroom, os Supersound ou compilações estilo Disco Galaxia ou Balearica, ou até mesmo reunir numa mesma compilação diversos temas e/ou remisturas difíceis de obter de artistas como Prince, Patrick Cowley, Daft Punk, etc.
Outros optam por copiar as edições originais, muitas vezes até ao ínfimo pormenor, de modo a que por vezes até um “vinil junkie” só muito dificilmente se consiga aperceber das diferenças, e isto é o que está a acontecer com muitos clássicos “perdidos” do House de Chicago, da cenas “Post Punk” estilo a 99 Records dos Liquid Liquid ou das ESG, ou do Techno de Detroit.
Outros ainda fazem re-edits a certos e determinados temas ( o que geralmente incide mais sobre o Disco-Sound, mas outros estilos podem também ser alvos deste tipo de tratamento) e editam-nos tal como Danny Krivit o fazia algures entre os finais de 70 e inícios de 80, ou seja, numa espécie de editora própria ou criada por amigos.
Há ainda um caso que cria grande confusão na cabeça de muita gente, que é a distinção entre “mash-up” e “bootleg”. Um “mash-up” é quando se misturam duas (por vezes até mais…) músicas com o intuito de as tornar numa só música. Nos últimos tempos os grandes estetas deste tipo de coisas foram nomes como 2 Many DJs, Richard X, Erol Alkan ou Danger Mouse. Obviamente, podem ser também “bootlegs”, por serem editados de forma pouco legal e desrespeitando os direitos dos artistas envolvidos, mas há “mash ups” editados legalmente, com a benção dos artista e da editora (um exemplo sendo um que misturava o Can`t Get You out Of My Head da Kylie Minogue com o Blue Monday do New Order).
Ame-se ou odeie-se os “bootlegs”, eles vão continuar a existir, pois enquanto alguém estiver interessado em adquirir aquele tema obscuro de Italo Disco do qual só existem meia-dúzia de cópias disponíveis a 100 euros no E-Bay e alguém disposto a disponibilizá-lo através de formas pouco legais, o “bootleg” continuará a ter um amplo mercado, e não parece que se possa fazer grande coisa em relação a isso…
Carl Craig - A 2º geração de Detroit no seu pendor mais eclético e fusionista.
Quando os parâmetros exigidos se tornam altos é difícil sair da sombra de quem os elevou a tal altura e os três de Beleville (Kevin, Derrick & Juan) fizeram-no como nunca havia sido feito antes, tendo deixado um legado bastante importante em termos de inovação e produção musical dentro da música electrónica contemporânea, conseguindo até levar as suas ideias a quem não era propriamente apreciador do estilo.
Mas houve quem tenha ultrapassado esses altos parâmetros, e seja olhado com o mesmo respeito como hoje se olha para a “santa trindade” do Techno de Detroit. O nome que vem à cabeça é o de Carl Craig. (mas provavelmente, o próximo nome a surgir muitos poderá ser Omar S…)
Começou por ser um discípulo de Derrick May, tendo inclusive co-produzido um dos seus temas mais sonantes, Strings Of Life. Chegou a participar em conjunto com o próprio Derrick May, numa tournée de promoção do 2º albúm dos S Express, de Mark Moore (de nome Intercourse). Mas não levou muito tempo até optar por seguir o seu próprio caminho. Criou a sua própria editora, a Planet E, e começou a editar músicas através de vários pseudónimos, tais como 69, BFC, Psyche, Paperclip People, Innerzone Orchestra, Trés Demented, entre outros.
Um tão elevado número de pseudónimos revelava o seguinte: que Carl Craig gostava de ouvir diversos estilos de música e que, na medida do possível, tentava juntá-los numa mesma música. Ou seja, a matriz base era o Techno ou o House, mas por cima deles, tentava fundir estilos como o Disco, o Soul, o Funk, o Electro, o New-Wave/Post-Punk, o Jazz (sobretudo o de fusão, o que não surpreende, pois Craig sempre se assumiu como um grande fã de nomes como Herbie Hancock, Miles Davis ou Sun Ra) e até a Música Clássica (como último trabalho que fez em conjunto como Moritz Von Oswald aka Maurizio/Basic Channel para a Deutsche Gramophone é exemplo)
Esses estilos marcaram a sua infância e adolescência. Afirmou numa entrevista que, basicamente, o único estilo que não gosta é o Country. Aliás há uma história engraçada, relativa à compilação As Heard On Radio Soulwax dos 2Many Djs, que Craig não permitiu que a suma remistura ao tema “Hand To Phone” dos Adult. fosse incluída, por aí estar um tema de Dolly Parton, que é mais conhecida por ser uma cantora de Country.
É devido a este seu caracter fusionista que até hoje os seus trabalhos, mesmo os mais antigos, continuam a soar actuais. São praticamente 20 anos de carreira, com uma discografia bastante extensa, tanto a nível de material original como de remisturas de trabalhos alheios (que, não raras vezes, praticamente os transforma em trabalhos seus). Muitos DJs (e não só) de vários quadrantes musicais dentro da música electrónica hão-de ter, pelo menos, um disco de/ou remisturado por Carl Craig. Até para um estilo como o Drum & Bass Carl Craig foi fulcral, devido a Bug In The Bassbin, do pseudónimo Innerzone Orchestra, que chamou a atenção a muitos DJs e produtores do estilo e que lhes mostrou novos caminhos para além do Hip-Hop e do Reggae/Ragga como estilos que mais influenciavam o Drum & Bass na altura.
Temas que fundiam House, Techno e Disco, como Throw ou The Climax (através do pseudónimo Paperclip People) levaram a que Craig fosse ouvido por cada vez mais pessoas, porque foram temas que, já numa altura que a música de dança/electrónica se encontrava já compartimentada, eram passadas tanto por DJs de House, como de Techno, como de Trance. Ou seja, conseguiu unir DJs de vários estilos em volta dessas músicas. E, verdade seja dita, apareçam os estilos que aparecerem, seja o Broken Beat, o “Electroclash”, o Electro-House, o Maximal ou o Minimal, há-de haver um qualquer disco de Carl Craig que se consiga inserir num Dj set de qualquer dos estilos mencionados.
Através da sua editora, a Planet E, tem dado a conhecer diversos artistas que de outro modo, poderiam nunca ter sido conhecidos. Se no início a Planet E servia para editar apenas produções de Carl Craig, cedo optou por dar a conhecer novos nomes que achava de valor e que mereciam ser conhecidos por mais pessoas…entre eles Moodymann, Recloose, Ibex, Ican ou Martin Buttrich.
Foi também, até 2001, o principal responsável pela programação do DEMF (Detroit Electronic Music Festival), onde sempre pautou por trazer o que de melhor e mais inovador se fazia em termos musicais em geral, e na música electrónica em particular. A partir daí, devido a conflitos com alguns dos principais responsáveis pelo DEMF, optou por sair do lugar de programador e há quem diga que devido a isso nada distingue o DEMF de outro qualquer festival de música electrónica.
Quase tão longa como a sua carreira como produtor, é a de DJ. Tendo-o já ouvido passar música 3 vezes, e tendo alguns sets na internet, a impressão com que fiquei é que , como DJ, é tão eclético quanto o é como produtor. House, Techno, Disco, Electro,New Wave/Post-Punk, Broken Beat, Funk/Jazz-Funk…de tudo um pouco se ouve. Por isso também muitos afirmam que, apesar de não estar ligado directamente à cena nova-iorquina, é como que um discípulo de Larry Levan.
Entretanto, sempre se podem adquirir discos como a sua compilação na série DJ Kicks do próprio ou The Workout (editado pela React, agora Resist) para se poder ter uma ideia de como funciona um set de Carl Craig. Mas, melhor ainda, será tirar isso a limpo a 31 deste mês, onde Carl Craig estará de regresso ao Lux.
Decerto que será o ecletismo de sempre, e que também dará o devido destaque à 3ª geração de produtores de Detroit (Omar S, Kyle Hall ou Seth Troxler), ele que sempre gostou de apoiar outros visionários como tem sidoe, decerto, continuará a ser.
sexta-feira, agosto 07, 2009
Cardápio Nocturno
Sexta, 7 de Agosto :
- CDs Playing @ Baco
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro @ Artkafé
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
Sábado, 8 de Agosto :
- Dee Costa @ Baco - Deep, Sexy & Disco
- Johan @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro + Fast Eddie, Pavoni, etc @ Artkafé
- Abel Santos @ Cup Of Joe
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
- CDs Playing @ Baco
- Abel Santos @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro @ Artkafé
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
Sábado, 8 de Agosto :
- Dee Costa @ Baco - Deep, Sexy & Disco
- Johan @ Tasco do Kaneco
- Pedro Lontro + Fast Eddie, Pavoni, etc @ Artkafé
- Abel Santos @ Cup Of Joe
- DJ JP @ Bubba
- DJ Dominguez @ Lips
- Jorge Zuhrt @ CLUBOUT
quinta-feira, agosto 06, 2009
Playlist de Abel Santos @ Baco 25/07/09
LISTA SEM ORDEM NEM SEQUÊNCIA DOS TEMAS TOCADOS SÁBADO 25/07/09 NO BACO – ANIVERSÁRIO DOS 15 ANOS DE CARREIRA COMO DJ PROFISSIONAL
ECLIPSE – MAKES ME LOVE YOU (MORNING STAR MIX) (AZULI RECORDS)
THE BRAND NEW HEAVIES – YOU ARE THE UNIVERSE (CURTIS & MOORE’S UNIVERSAL SUMMER GROOVE) (FFRR)
JAMIROQUAI – LITTLE L (BLAZE REMIX) (SONY MUSIC)
GROOVE ARMADA – I SEE YOU BABY (LP VERSION) (ZOMBA RECORDS)
KINGS OF TOMORROW FEAT. JULIE MCKNIGHT – FINALLY (DANCE RITUAL MIX) (DISTANCE)
AKWAABA – JUST PILAU (FRANÇOIS K MIX) (DISFUNCTION)
KYOTO JAZZ MASSIVE – NACER DO SOL (YELLOW)
STEVE PARKS – MOVIN’ IN THE RIGHT DIRECTION (ORIGINAL FULL ALBUM VERSION) (SOLID SMOKE RECORDS)
RED HOT CHILI PEPPERS – NAKED IN THE RAIN (WARNER BROS. RECORDS)
LOLETTA HOLLOWAY – LOVE SENSATION (SHEP PETTIBONE’S MASTERMIX) (SALSOUL RECORDS)
DE’LACY – HIDEAWAY (BLAZE CLUBHEAD VOCAL) (ZYX MUSIC)
MARY MARY – SHACKLES (PRAISE YOU) (MAURICE’S CARNIVAL 2000 MIX) (COLUMBIA RECORDS)
MOLOKO – SING IT BACK (BORIS RADIO EDIT) (PEPPERMINT JAM)
LLORCA WITH LADY BIRD – MY PRECIOUS THING (LLORCA’S RADIO REWORK) (F COMMUNICATION)
MJ COLE – CRAZY LOVE (MICHI LANGE’S CLUB MIX) (TALKIN’ LOUD)
LONNIE LISTON SMITH – MARDI GRAS (BMG)
M&S PRESENTS THE GIRL NEXT DOOR – SALSOUL NUGGET (IF U WANNA) (M&S EXTENDED VOCAL) (FFRR)
DEEE-LITE – GROOVE IS IN THE HEART (WEA)
BENT – MAGIC LOVE (ASHLEY BEEDLE’S BLACK MAGIC VOCAL MIX) (SPORT)
DARRYL PANDY MEETS NERIO’S DUBWORK – SUNSHINE & HAPPINESS (RADIO EDIT) (ZYX MUSIC)
AC/DC – DIRTY DEEDS DONE DIRT CHEAP (ATLANTIC)
MASTERS AT WORK FEAT. LUIS SALINAS – PIENSO EN TI (I THINK OF YOU) (TOMMY BOY MUSIC)
RUBÉN BLADES – JUAN PACHANGA (OCHO)
YAMBÚ – HIPPOPOTAMUS (MONTUNO RECORDS)
GIGI – GUDFELLA (RESTLESS SOUL OFF CENTER MIX) (PALM PICTURES)
BLACK JAZZ CHRONICLES – DOPE STUFF (ELEKTRIK AFRIKA MIX) (X:TREME RECORDS)
TITO PUENTE – NEW ARRIVAL (CHRYSALIS)
ROY AYERS UBIQUITY – RUNNING AWAY (POLYDOR)
THE BROOKLYN SOUL BOYS – FORT GREEN JAZZMATAZZ (ORIGINAL MIX) (CATCH 22 RECORDINGS)
JON CUTLER FEAT. E-MAN – IT’S YOURS (SLIP ‘N’ SLIDE RECORDS)
GIL EVANS ORCHESTRA – MOON TAJ (IMPULSE)
JAMES BROWN – THERE WAS A TIME (LIVE LONG VERSION) (UNIVERSAL MUSIC)
DAVE HOLLAND QUARTET – NEMESIS (ECM RECORDS)
RUBÉN BLADES – PEDRO NAVAJA (FANIA RECORDS)
JIMMY BOSCH – GAVIOTA (RYKOMUSIC)
CHARLIE PALMIERI – BOOGALOOMANIA (MANZANA)
JOHN COLTRANE – COUSIN MARY (ATLANTIC)
ROLLERCONE – DAYDREAMING (SIRKUS)
EARTH, WIND & FIRE – NEW WORLD SYMPHONY (COLUMBIA)
BILLIE HOLIDAY – LET’S CALL THE WHOLE THING OFF (VERVE)
WILLIAM DEVAUGHN – BE THANKFULL FOR WHAT YOU’VE GOT (LONG VERSION) (DISKY)
DONNA SUMMER – BAD GIRLS (LP VERSION) (CASABLANCA RECORDS)
ASHFORD & SIMPSON – FOUND A CURE (LP VERSION) (WARNER BROS. RECORDS)
YAZOO – DON’T GO (12” RE-MIX) (MUTE RECORDS)
DENIE CORBETT – WHAT YOU WON’T DO FOR LOVE (12” VERSION) (REFLECTION RECORDS)
HEAVEN 17 – TEMPTATION (LP VERSION) (VIRGIN RECORDS)
THE DOOBIE BROTHERS – LONG TRAIN RUNNIN’ (LP VERSION) (WARNER BROS. RECORDS)
CANDIDO – JINGO (12” VERSION) (SALSOUL RECORDS)
PIGBAG – PAPA’S GOT A BRAND NEW PIGBAG (12” VERSION) (Y RECORDS)
WAR – GALAXY (LP VERSION) (MCA RECORDS)
STEVIE WONDER – AS (LP VERSION) (MOTOWN RECORDS)
STEVIE WONDER – ANOTHER STAR (LP VERSION) (MOTOWN RECORDS)
STEPPEN WOLF – MAGIC CARPET RIDE (LP VERSION) (ABC RECORDS)
PROPAGANDA – DUEL (BITTER-SWEET) (12” VERSION) (ZTT)
PHILL COLLINS – SUSSUDIO (12” EXTENDED REMIX) (WEA)
BLACK BOX – RIDE ON TIME (12” MASSIVE MIX – REMIX) (RCA)
THE JACKSONS – SHAKE YOUR BODY (DOWN TO THE GROUND) (LIVE LP VERSION) (EPIC)
MICHAEL JACKSON – BAD (12” DANCE EXTENDED MIX INCLUDES FALSE FADE) (EPIC)
PETE HELLER – BIG LOVE (ORIGINAL 12” VERSION) (JUNIOR)
JAMES BROWN – YOU GOT TO HAVE A MOTHER FOR ME (12” UNRELEASED PROMO VERSION) (POLYDOR)
LED ZEPPELIN – WE’RE GONNA GROOVE (LP VERSION) (ATLANTIC)
RAY CHARLES – I CAN SEE CLEARLY NOW (LP VERSION) (LONDON RECORDS)
MICHAEL JACKSON – SMOOTH CRIMINAL (LP VERSION) (EPIC)
STARGARD – WEAR IT OUT (LP VERSION) (WARNER BROS. RECORDS)
THELMA HOUSTON – I’M HERE AGAIN (LP VERSION) (MOTOWN RECORDS)
THE INTRUDERS – I’LL ALWAYS LOVE MY MAMA (12” VERSION) (PHILADELPHIA RECORDS)
KAMASUTRA – WHERE IS THE LOVE (12” LOVE VOCAL DUB) (KONTOR RECORDS)
CARRIE LUCAS – DANCE WITH YOU (LP VERSION) (SOLAR)
NINA SIMONE – MY BABY JUST CARES FOR ME (12” SPECIAL EXTENDED SMOOCHTIME VERSION) (CHARLY RECORDS)
LIFELIKE & KRIS MENANCE PRESENTS DISCOPOLIS (12” ORIGINAL) (DEFECTED)
FRANK SINATRA – NIGHT AND DAY (LP VERSION) (CAPITOL RECORDS)
FRANK SINATRA – YOU MAKE ME FEEL SO YOUNG (LP VERSION) (CAPITOL RECORDS)
THE TRAMPS – DISCO INFERNO (LP EXTENDED VERSION) (ATLANTIC)
STEVIE WONDER – DO I DO (12” VERSION) (MOTOWN RECORDS)
KAMASUTRA FEAT. CORRINA JOSEPH – BURNIN’ (PART 1) (EXTENDED MIX) (NRK)
MOLOKO – THE TIME IS NOW (12” FRANÇOIS K VOCAL MIX) (ECHO)
FRANKIE KNUCKLES FEATURING NICKI RICHARDS – KEEP ON MOVIN’ (12” DANNY KRIVIT’S LA FAMILIA RE-EDIT) (JUNIOR)
MONDO GROSSO – BUTTERFLY (12” FRANÇOIS K JAZZY VIBE MIX) (EPIC)
ADEVA – I THANK YOU (12” THE PHILADELPHIA MIX) (COOLTEMPO)
FARLEY ‘JACKMASTER’ FUNK & JESSE SAUNDERS – LOVE CAN’T TURN AROUND (12” CLUB MIX) (DJ INTERNATIONAL MIX)
HARVEY MASON – GROOVIN’ YOU (LP VERSION) (ARISTA)
IMAGINATION – SO GOOD SO RIGHT (LP DUB VERSION) (ARIOLA)
A TASTE OF HONEY – BOOGIE OOGIE OOGIE (12” ORIGINAL FULL LENGHT VERSION) (CAPITOL RECORDS)
ODYSSEY – GOING BACK TO MY ROOTS (12” ORIGINAL RADIO VERSION) (STREETHEAT MUSIC)
TÁTA VEGA – GET IT UP FOR LOVE (LP FULL VERSION) (MOTOWN RECORDS)
LEVEL 42 – STARCHILD (12” REMIX) (POLYDOR RECORDS)
D TRAIN – KEEP ON (12” FRANÇOIS KEVORKIAN MIX) (PRELUDE RECORDS)
CHAKA KHAN – I KNOW YOU, I LIVE YOU (7” VERSION) (WARNER BROS. RECORDS)
WILLIE COLÓN – SET FIRE TO ME (12” LATIN JAZZBO VERSION) (A&M RECORDS)
T.S. MONK – CANDIDATE FOR LOVE (LP VERSION) (MIRAGE RECORDS)
JOHANN SEBASTIAN BACH BY HERBERT VON KARAJAN – OUVERTURE (SUITE) NR. 2 H-MOLL, BWV 1067 (RONDEAU) (LP VERSION) (DEUTSCHE GRAMMOPHON)
WOLFGANG AMADEUS MOZART BY HERBERT VON KARAJAN – EINE KLEINE NACHTMUSIK G-DUR KV 525 (ROMANZE: ANDANTE) (LP VERSION) (DEUTSCHE GRAMMOPHON)
NINA SIMONE – SEE LINE WOMAN (12” MASTERS AT WORK REMIX) (VERVE)
ART OF NOISE – MOMENTS IN LOVE (12” EXTENDED FULL VERSION) (ZTT)
OUTSIDE – THE PLAN (12” VERSION) (DORADO RECORDS)
MANUEL GOTTSCHING – E2-E4 (FULL SIDE 2 LP VERSION) (SPALAX MUSIC)
TOWA TEI – LUV CONNECTION (12” RADIO EDIT) (ELEKTRA)
DIANA BROWN – LOVE IN RETURN (BLOW OUT EXPRESS MIX) (MINIMAL RECORDS)
NUYORICAN SOUL FEATURING INDIA – RUNAWAY (ORIGINAL FLAVA 12”) (TALKIN’ LOUD)
CHRIS REA – ON THE BEACH (12” VERSION) (MAGNET RECORDS)
SADE – SMOOTH OPERATOR (LP VERSION) (EPIC)
AL DIMEOLA, JOHN MCLAUGHLIN, PACO DELUCIA – MEDITERRANEAN SUNDANCE / RIO ANCHO (LP LIVE VERSION) (PHILIPS)
JUANITA HALL – BAY WON’T YOU PLEASE COME HOME (LP VERSION) (DARGIL)
LIGHTNIN’ HOPKINS – STOOL PIAGEON BLUES (LP LIVE VERSION) (WINDMILL RECORDS)
BROWNIE MCGEE – WALK ON (LP VERSION) (WINDMILL RECORDS)
TIERRA – STREET SCENE (LP VERSION) (BOARDWALK RECORDS)
ONE TRACK MIND – WHERE WOULD YOU BE (12” MAIN MIX) (SOUL FURIC RECORDS)
RAVEN MAIZE - FOREVER TOGETHER (FAZE ACTION REMIX) (HEAT)
RONI SIZE MEETS NU YORICAN SOUL – WATCHING WINDOWS (12” VERSION) (SOUL HEAVEN RECORDS)
BLACK IVORY – MAINLINE (12” VERSION) (BUDDAH RECORDS)
Quero agradecer a todos os que me ouvem passar discos nestes 15 longos anos,
a todos os presentes nesta tarde/noite fabulosa no Baco e ao meu grande amigo Eduardo Martins pela oportunidade de festejar este dia.
A todos, um muito obrigado.
Abel Santos
ECLIPSE – MAKES ME LOVE YOU (MORNING STAR MIX) (AZULI RECORDS)
THE BRAND NEW HEAVIES – YOU ARE THE UNIVERSE (CURTIS & MOORE’S UNIVERSAL SUMMER GROOVE) (FFRR)
JAMIROQUAI – LITTLE L (BLAZE REMIX) (SONY MUSIC)
GROOVE ARMADA – I SEE YOU BABY (LP VERSION) (ZOMBA RECORDS)
KINGS OF TOMORROW FEAT. JULIE MCKNIGHT – FINALLY (DANCE RITUAL MIX) (DISTANCE)
AKWAABA – JUST PILAU (FRANÇOIS K MIX) (DISFUNCTION)
KYOTO JAZZ MASSIVE – NACER DO SOL (YELLOW)
STEVE PARKS – MOVIN’ IN THE RIGHT DIRECTION (ORIGINAL FULL ALBUM VERSION) (SOLID SMOKE RECORDS)
RED HOT CHILI PEPPERS – NAKED IN THE RAIN (WARNER BROS. RECORDS)
LOLETTA HOLLOWAY – LOVE SENSATION (SHEP PETTIBONE’S MASTERMIX) (SALSOUL RECORDS)
DE’LACY – HIDEAWAY (BLAZE CLUBHEAD VOCAL) (ZYX MUSIC)
MARY MARY – SHACKLES (PRAISE YOU) (MAURICE’S CARNIVAL 2000 MIX) (COLUMBIA RECORDS)
MOLOKO – SING IT BACK (BORIS RADIO EDIT) (PEPPERMINT JAM)
LLORCA WITH LADY BIRD – MY PRECIOUS THING (LLORCA’S RADIO REWORK) (F COMMUNICATION)
MJ COLE – CRAZY LOVE (MICHI LANGE’S CLUB MIX) (TALKIN’ LOUD)
LONNIE LISTON SMITH – MARDI GRAS (BMG)
M&S PRESENTS THE GIRL NEXT DOOR – SALSOUL NUGGET (IF U WANNA) (M&S EXTENDED VOCAL) (FFRR)
DEEE-LITE – GROOVE IS IN THE HEART (WEA)
BENT – MAGIC LOVE (ASHLEY BEEDLE’S BLACK MAGIC VOCAL MIX) (SPORT)
DARRYL PANDY MEETS NERIO’S DUBWORK – SUNSHINE & HAPPINESS (RADIO EDIT) (ZYX MUSIC)
AC/DC – DIRTY DEEDS DONE DIRT CHEAP (ATLANTIC)
MASTERS AT WORK FEAT. LUIS SALINAS – PIENSO EN TI (I THINK OF YOU) (TOMMY BOY MUSIC)
RUBÉN BLADES – JUAN PACHANGA (OCHO)
YAMBÚ – HIPPOPOTAMUS (MONTUNO RECORDS)
GIGI – GUDFELLA (RESTLESS SOUL OFF CENTER MIX) (PALM PICTURES)
BLACK JAZZ CHRONICLES – DOPE STUFF (ELEKTRIK AFRIKA MIX) (X:TREME RECORDS)
TITO PUENTE – NEW ARRIVAL (CHRYSALIS)
ROY AYERS UBIQUITY – RUNNING AWAY (POLYDOR)
THE BROOKLYN SOUL BOYS – FORT GREEN JAZZMATAZZ (ORIGINAL MIX) (CATCH 22 RECORDINGS)
JON CUTLER FEAT. E-MAN – IT’S YOURS (SLIP ‘N’ SLIDE RECORDS)
GIL EVANS ORCHESTRA – MOON TAJ (IMPULSE)
JAMES BROWN – THERE WAS A TIME (LIVE LONG VERSION) (UNIVERSAL MUSIC)
DAVE HOLLAND QUARTET – NEMESIS (ECM RECORDS)
RUBÉN BLADES – PEDRO NAVAJA (FANIA RECORDS)
JIMMY BOSCH – GAVIOTA (RYKOMUSIC)
CHARLIE PALMIERI – BOOGALOOMANIA (MANZANA)
JOHN COLTRANE – COUSIN MARY (ATLANTIC)
ROLLERCONE – DAYDREAMING (SIRKUS)
EARTH, WIND & FIRE – NEW WORLD SYMPHONY (COLUMBIA)
BILLIE HOLIDAY – LET’S CALL THE WHOLE THING OFF (VERVE)
WILLIAM DEVAUGHN – BE THANKFULL FOR WHAT YOU’VE GOT (LONG VERSION) (DISKY)
DONNA SUMMER – BAD GIRLS (LP VERSION) (CASABLANCA RECORDS)
ASHFORD & SIMPSON – FOUND A CURE (LP VERSION) (WARNER BROS. RECORDS)
YAZOO – DON’T GO (12” RE-MIX) (MUTE RECORDS)
DENIE CORBETT – WHAT YOU WON’T DO FOR LOVE (12” VERSION) (REFLECTION RECORDS)
HEAVEN 17 – TEMPTATION (LP VERSION) (VIRGIN RECORDS)
THE DOOBIE BROTHERS – LONG TRAIN RUNNIN’ (LP VERSION) (WARNER BROS. RECORDS)
CANDIDO – JINGO (12” VERSION) (SALSOUL RECORDS)
PIGBAG – PAPA’S GOT A BRAND NEW PIGBAG (12” VERSION) (Y RECORDS)
WAR – GALAXY (LP VERSION) (MCA RECORDS)
STEVIE WONDER – AS (LP VERSION) (MOTOWN RECORDS)
STEVIE WONDER – ANOTHER STAR (LP VERSION) (MOTOWN RECORDS)
STEPPEN WOLF – MAGIC CARPET RIDE (LP VERSION) (ABC RECORDS)
PROPAGANDA – DUEL (BITTER-SWEET) (12” VERSION) (ZTT)
PHILL COLLINS – SUSSUDIO (12” EXTENDED REMIX) (WEA)
BLACK BOX – RIDE ON TIME (12” MASSIVE MIX – REMIX) (RCA)
THE JACKSONS – SHAKE YOUR BODY (DOWN TO THE GROUND) (LIVE LP VERSION) (EPIC)
MICHAEL JACKSON – BAD (12” DANCE EXTENDED MIX INCLUDES FALSE FADE) (EPIC)
PETE HELLER – BIG LOVE (ORIGINAL 12” VERSION) (JUNIOR)
JAMES BROWN – YOU GOT TO HAVE A MOTHER FOR ME (12” UNRELEASED PROMO VERSION) (POLYDOR)
LED ZEPPELIN – WE’RE GONNA GROOVE (LP VERSION) (ATLANTIC)
RAY CHARLES – I CAN SEE CLEARLY NOW (LP VERSION) (LONDON RECORDS)
MICHAEL JACKSON – SMOOTH CRIMINAL (LP VERSION) (EPIC)
STARGARD – WEAR IT OUT (LP VERSION) (WARNER BROS. RECORDS)
THELMA HOUSTON – I’M HERE AGAIN (LP VERSION) (MOTOWN RECORDS)
THE INTRUDERS – I’LL ALWAYS LOVE MY MAMA (12” VERSION) (PHILADELPHIA RECORDS)
KAMASUTRA – WHERE IS THE LOVE (12” LOVE VOCAL DUB) (KONTOR RECORDS)
CARRIE LUCAS – DANCE WITH YOU (LP VERSION) (SOLAR)
NINA SIMONE – MY BABY JUST CARES FOR ME (12” SPECIAL EXTENDED SMOOCHTIME VERSION) (CHARLY RECORDS)
LIFELIKE & KRIS MENANCE PRESENTS DISCOPOLIS (12” ORIGINAL) (DEFECTED)
FRANK SINATRA – NIGHT AND DAY (LP VERSION) (CAPITOL RECORDS)
FRANK SINATRA – YOU MAKE ME FEEL SO YOUNG (LP VERSION) (CAPITOL RECORDS)
THE TRAMPS – DISCO INFERNO (LP EXTENDED VERSION) (ATLANTIC)
STEVIE WONDER – DO I DO (12” VERSION) (MOTOWN RECORDS)
KAMASUTRA FEAT. CORRINA JOSEPH – BURNIN’ (PART 1) (EXTENDED MIX) (NRK)
MOLOKO – THE TIME IS NOW (12” FRANÇOIS K VOCAL MIX) (ECHO)
FRANKIE KNUCKLES FEATURING NICKI RICHARDS – KEEP ON MOVIN’ (12” DANNY KRIVIT’S LA FAMILIA RE-EDIT) (JUNIOR)
MONDO GROSSO – BUTTERFLY (12” FRANÇOIS K JAZZY VIBE MIX) (EPIC)
ADEVA – I THANK YOU (12” THE PHILADELPHIA MIX) (COOLTEMPO)
FARLEY ‘JACKMASTER’ FUNK & JESSE SAUNDERS – LOVE CAN’T TURN AROUND (12” CLUB MIX) (DJ INTERNATIONAL MIX)
HARVEY MASON – GROOVIN’ YOU (LP VERSION) (ARISTA)
IMAGINATION – SO GOOD SO RIGHT (LP DUB VERSION) (ARIOLA)
A TASTE OF HONEY – BOOGIE OOGIE OOGIE (12” ORIGINAL FULL LENGHT VERSION) (CAPITOL RECORDS)
ODYSSEY – GOING BACK TO MY ROOTS (12” ORIGINAL RADIO VERSION) (STREETHEAT MUSIC)
TÁTA VEGA – GET IT UP FOR LOVE (LP FULL VERSION) (MOTOWN RECORDS)
LEVEL 42 – STARCHILD (12” REMIX) (POLYDOR RECORDS)
D TRAIN – KEEP ON (12” FRANÇOIS KEVORKIAN MIX) (PRELUDE RECORDS)
CHAKA KHAN – I KNOW YOU, I LIVE YOU (7” VERSION) (WARNER BROS. RECORDS)
WILLIE COLÓN – SET FIRE TO ME (12” LATIN JAZZBO VERSION) (A&M RECORDS)
T.S. MONK – CANDIDATE FOR LOVE (LP VERSION) (MIRAGE RECORDS)
JOHANN SEBASTIAN BACH BY HERBERT VON KARAJAN – OUVERTURE (SUITE) NR. 2 H-MOLL, BWV 1067 (RONDEAU) (LP VERSION) (DEUTSCHE GRAMMOPHON)
WOLFGANG AMADEUS MOZART BY HERBERT VON KARAJAN – EINE KLEINE NACHTMUSIK G-DUR KV 525 (ROMANZE: ANDANTE) (LP VERSION) (DEUTSCHE GRAMMOPHON)
NINA SIMONE – SEE LINE WOMAN (12” MASTERS AT WORK REMIX) (VERVE)
ART OF NOISE – MOMENTS IN LOVE (12” EXTENDED FULL VERSION) (ZTT)
OUTSIDE – THE PLAN (12” VERSION) (DORADO RECORDS)
MANUEL GOTTSCHING – E2-E4 (FULL SIDE 2 LP VERSION) (SPALAX MUSIC)
TOWA TEI – LUV CONNECTION (12” RADIO EDIT) (ELEKTRA)
DIANA BROWN – LOVE IN RETURN (BLOW OUT EXPRESS MIX) (MINIMAL RECORDS)
NUYORICAN SOUL FEATURING INDIA – RUNAWAY (ORIGINAL FLAVA 12”) (TALKIN’ LOUD)
CHRIS REA – ON THE BEACH (12” VERSION) (MAGNET RECORDS)
SADE – SMOOTH OPERATOR (LP VERSION) (EPIC)
AL DIMEOLA, JOHN MCLAUGHLIN, PACO DELUCIA – MEDITERRANEAN SUNDANCE / RIO ANCHO (LP LIVE VERSION) (PHILIPS)
JUANITA HALL – BAY WON’T YOU PLEASE COME HOME (LP VERSION) (DARGIL)
LIGHTNIN’ HOPKINS – STOOL PIAGEON BLUES (LP LIVE VERSION) (WINDMILL RECORDS)
BROWNIE MCGEE – WALK ON (LP VERSION) (WINDMILL RECORDS)
TIERRA – STREET SCENE (LP VERSION) (BOARDWALK RECORDS)
ONE TRACK MIND – WHERE WOULD YOU BE (12” MAIN MIX) (SOUL FURIC RECORDS)
RAVEN MAIZE - FOREVER TOGETHER (FAZE ACTION REMIX) (HEAT)
RONI SIZE MEETS NU YORICAN SOUL – WATCHING WINDOWS (12” VERSION) (SOUL HEAVEN RECORDS)
BLACK IVORY – MAINLINE (12” VERSION) (BUDDAH RECORDS)
Quero agradecer a todos os que me ouvem passar discos nestes 15 longos anos,
a todos os presentes nesta tarde/noite fabulosa no Baco e ao meu grande amigo Eduardo Martins pela oportunidade de festejar este dia.
A todos, um muito obrigado.
Abel Santos
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