E não há nada como ir ás compras sem ter de sair de casa.Recebi hoje pelo correio quatro edições em vinil bastante boas, através da CD-GO (www.cdgo.com). De facto dois deles já os poderia ter adquirido na Flur, mas eles na altura estavam com dificuldades em arranjar esses discos.E são eles:
-Playgroup presents DJ Kicks (K7)
O cd adquiri-o logo na altura em que saiu, no Verão de 2002, mas na altura ainda não tinha por hábito comprar vinil, e os temas que vinham no vinil interessavam-me bastante (e vêm inteiros no vinil).Uma excelente selecção a cargo de Trevor Jackson (Playgroup), patrão da Output, e que este ano brindou-nos com um excelente set no Lux.
-Marc Roomboy vs Booka Shade-Every Day In My Life (Systematic)
Um fantástico tema de Electro-House, que usa de forma excelente um "acapella" de um tema Disco-Sound da Salsoul, o Let No Man Put Asunder das First Choice.Traz também uma remistura de Martin Landsky, que habitualmente edita pela Poker-Flat (ouvir também a remistura que ele fez a Surrender dos Detroit Grand Pubahs).
-1gnition-Love Is War (Kingsize)
Mais um bombástico tema de Electro-House, fortemente influenciado pelo Electro-Disco típico dos anos 80 (a capa parece tirada de um qualquer episódio do Miami Vice).Traz também uma explosiva remistura de Chicken Lips, que passeia pelo Acid-House.
-Annie-Chewing Gum (679)
Single retirado do albúm de estreia da norueguesa Annie ,de nome Anniemall, e traz remisturas de Mylo e Headman, que estão ao nível do que eles nos habituaram.Annie era a namorada do precocemente falecido Erot, produtor norueguês, que produzia sonoridades fortemente influenciadas pelo Disco-Sound e pelo Electro-Disco.Produziu o tema de estreia de Annie, Greatest Hit, que também vem incluído no albúm dela.
sexta-feira, dezembro 31, 2004
quinta-feira, dezembro 30, 2004
As listas de 2004.
Bem, e chegou a altura daquele cliché tão típico do fim do ano, que são as listas dos temas, dos albúns e das compilações que de uma forma ou outra nos marcaram neste ano de 2004 que está prestes a findar.Vou postar aqui um Top 20 de máxis, albúns e compilações , sem qualquer ordem de preferência entre os listados, e poderia haver muitas mais coisas, mas assim as listas seriam infindáveis.Apesar da crise que se vive na indústria musical, o ano de 2004 foi bastante bom em termos musicais (pena isso não se ter repercutido muito aqui por Setúbal, salvo algumas excepções...). Bem, e agora vamos ás listas:
Top 20 Máxis:
Blackstrobe-Chemical Sweet Girl E.P. (Output)
Alter Ego-Rocker (Klang)
Tiga-Pleasure From The Bass (Pias)
Superpitcher-Happiness (Remixes) (Kompakt)
Crazy Girl-Bad Ass Reputation (DC)
Sweatshop-I Like It Dirty (Eskimo)
Mylo-Drop The Pressure (Breastfed)
Soulwax-Any Minute Now/NY Excuse (Pias)
LCD Soundsystem-Yeah! (DFA)
Mu-Paris Hilton (Output)
DJ T -Time Out (Get Physical)
Martini Bros-Big & Dirty (Tiga Remix) (Turbo)
Lionel Hampton & Joakim-Vibramatic ! (Crippled Dick Hot Wax)
Seelenluft-I Can See Clearly Now (Tiga Remix) (Klein)
Metro Area- 5 (Environ)
Drama Society-Crying Hero (Tiga Remix) (Turbo)
Abe Duque feat. Blake Baxter-What Happenned? E.P. (Abe Duque Records)
Munk vs LCD Soundsystem-Kick Out The Chairs (Gomma)
Mathew Jonson-Decompression E.P. (Minus)
Spektrum-Kinda New (Tiefschwarz Remixes) (Playhouse)
Top 20 Albúns:
Junior Boys-Last Exit (Kin)
!!!-Louden Up Now (Touch & Go/Warp)
Kiki-Run With Me (Bpitch Control)
The Emperor Machine-Aimee Tallulah Is Hypnotised (DC)
Michael Mayer-Touch (Kompakt)
Spektrum-Enter The Spektrum (Playhouse)
Scissor Sisters-Scissor Sisters (Polydor)
Munk-Aperitivo (Gomma)
The Hacker-Rêves Mecaniques (Pias/Goodlife)
Two Lone Swordsman-The Double Gone Chappel (Warp)
Riton-Homies And Homos (Grand Central)
Swayzak-Loops From The Bergerie (K7)
Chromeo-She´s In Control (Turbo/Vice/V2)
Etiénne de Crécy-Superdiscount 2 (Pias/Différent/Solid)
Felix Da Housecat-Devin Dazzle & The Neon Fever (Emperor Norton/Rykodisc)
Soulwax-Any Minute Now (Pias)
The Soft Pink Truth-Do You Want New Wave Or Do You Want...(Accidental/Soundslike)
Franz Ferdinand-Franz Ferdinand (Domino)
Putsch 79-Putsch 79 (Clone)
N.E.R.D.-Fly Or Die (Virgin)
Top 20 Compilações:
DFA Compilation # 2 (DFA)
Channel 3 (Output)
Ivan Smagghe presents Suck My Deck (Bugged Out/React)
Tiefschwarz presents Misch Masch (Fine)
Dimitri From Paris & Joey Negro presents The KIngs Of Disco (BBE)
Jeff Mills presents Choice (Azuli)
Damian Lazarus presents Rebelfuturism (Crosstown Rebels)
Playgroup presents Reproduction (Peacefrog)
Ivan Smagghe presents Death Disco (Eskimo)
Headman presents Dance Modern (Eskimo)
Twice As Nice-The B-Music Production part 2 (LTM)
Morgan Geist presents Unclassics (Environ)
Mutant Disco vol. 3 Garage Sale (Ze Records)
Nicky Siano presents The Gallery-New York Disco 1973/1977 (Souljazz)
I-Robots : Italo-Electro-Disco Clasics (Irma)
Optimo & Espacio presents How To Kill The DJ part-2 (Tigersushi)
Volga Select presents So Young But So Cold (Tigersushi)
Death Disco-Songs From Under The Floor 1978-1984 (EMI)
Erlend Oye presents DJ Kicks (K7)
Kitsuné Midnight (Kitsuné)
Menção honrosa para o The Remixes 81-04 dos Depeche Mode e a reedições por parte da Souljazz do material dos Konk e de Arthur Russell, e também a discos portugueses como os albúns dos Loto, Plaza, X-Wife,Wray Gunn e Humanos.
Top 20 Máxis:
Blackstrobe-Chemical Sweet Girl E.P. (Output)
Alter Ego-Rocker (Klang)
Tiga-Pleasure From The Bass (Pias)
Superpitcher-Happiness (Remixes) (Kompakt)
Crazy Girl-Bad Ass Reputation (DC)
Sweatshop-I Like It Dirty (Eskimo)
Mylo-Drop The Pressure (Breastfed)
Soulwax-Any Minute Now/NY Excuse (Pias)
LCD Soundsystem-Yeah! (DFA)
Mu-Paris Hilton (Output)
DJ T -Time Out (Get Physical)
Martini Bros-Big & Dirty (Tiga Remix) (Turbo)
Lionel Hampton & Joakim-Vibramatic ! (Crippled Dick Hot Wax)
Seelenluft-I Can See Clearly Now (Tiga Remix) (Klein)
Metro Area- 5 (Environ)
Drama Society-Crying Hero (Tiga Remix) (Turbo)
Abe Duque feat. Blake Baxter-What Happenned? E.P. (Abe Duque Records)
Munk vs LCD Soundsystem-Kick Out The Chairs (Gomma)
Mathew Jonson-Decompression E.P. (Minus)
Spektrum-Kinda New (Tiefschwarz Remixes) (Playhouse)
Top 20 Albúns:
Junior Boys-Last Exit (Kin)
!!!-Louden Up Now (Touch & Go/Warp)
Kiki-Run With Me (Bpitch Control)
The Emperor Machine-Aimee Tallulah Is Hypnotised (DC)
Michael Mayer-Touch (Kompakt)
Spektrum-Enter The Spektrum (Playhouse)
Scissor Sisters-Scissor Sisters (Polydor)
Munk-Aperitivo (Gomma)
The Hacker-Rêves Mecaniques (Pias/Goodlife)
Two Lone Swordsman-The Double Gone Chappel (Warp)
Riton-Homies And Homos (Grand Central)
Swayzak-Loops From The Bergerie (K7)
Chromeo-She´s In Control (Turbo/Vice/V2)
Etiénne de Crécy-Superdiscount 2 (Pias/Différent/Solid)
Felix Da Housecat-Devin Dazzle & The Neon Fever (Emperor Norton/Rykodisc)
Soulwax-Any Minute Now (Pias)
The Soft Pink Truth-Do You Want New Wave Or Do You Want...(Accidental/Soundslike)
Franz Ferdinand-Franz Ferdinand (Domino)
Putsch 79-Putsch 79 (Clone)
N.E.R.D.-Fly Or Die (Virgin)
Top 20 Compilações:
DFA Compilation # 2 (DFA)
Channel 3 (Output)
Ivan Smagghe presents Suck My Deck (Bugged Out/React)
Tiefschwarz presents Misch Masch (Fine)
Dimitri From Paris & Joey Negro presents The KIngs Of Disco (BBE)
Jeff Mills presents Choice (Azuli)
Damian Lazarus presents Rebelfuturism (Crosstown Rebels)
Playgroup presents Reproduction (Peacefrog)
Ivan Smagghe presents Death Disco (Eskimo)
Headman presents Dance Modern (Eskimo)
Twice As Nice-The B-Music Production part 2 (LTM)
Morgan Geist presents Unclassics (Environ)
Mutant Disco vol. 3 Garage Sale (Ze Records)
Nicky Siano presents The Gallery-New York Disco 1973/1977 (Souljazz)
I-Robots : Italo-Electro-Disco Clasics (Irma)
Optimo & Espacio presents How To Kill The DJ part-2 (Tigersushi)
Volga Select presents So Young But So Cold (Tigersushi)
Death Disco-Songs From Under The Floor 1978-1984 (EMI)
Erlend Oye presents DJ Kicks (K7)
Kitsuné Midnight (Kitsuné)
Menção honrosa para o The Remixes 81-04 dos Depeche Mode e a reedições por parte da Souljazz do material dos Konk e de Arthur Russell, e também a discos portugueses como os albúns dos Loto, Plaza, X-Wife,Wray Gunn e Humanos.
quarta-feira, dezembro 29, 2004
Adiú adió
Já se contam as horas para terminar o velho ano, esperando que melhores dias virão...
Reflecte-se sobre tudo e mais alguma coisa.
Todos (ou quase todos) querem passar esta data de maneira festiva, e isso leva-nos a pensar nas festas que se passaram, e chegamos à conclusão que 2004 foi um ano fraco em festas... Poucas foram as que nos fizeram bailar até se perder o fôlego... Temos provavelmente como a melhor festa o aniversário do Del Costa no Clubíssimo, em que o ambiente que por lá circulava nem parecia setubalense, com a cabine a cargo de Roger Urb, Felix, Safara, Time, Pedro Goya e está claro o próprio Del Costa. Vale a pena relembrar as malhas que por lá tocaram, as chicks que por lá dançaram... o scratch inicial para o groove dançante do roger... tudo foi positivo, sendo uma grande noite de som.
Também tivemos Del Costa no Spy Club, o aniversário do KGB com Luis Leite, dj Geninho, Del Costa e MC Johnny Def, o aniversário do Maria dos Copos, a Summer Party do KGB em Soltroia, a festa da Dubdelight também em Soltroia, Jacklyne no Spy... o primeiro After-Hours do Spy... com nomes que não lembram a ninguém... exceptuando claro Jacklyne... faltaram os nomes que actuaram por cá em 2003 (digo eu!!) como Brett Johnson, Yen Sung, Rui Vargas, To Ricciardi, (re-abertura do Mecca) DJ Time, Pedro Goya e Del Costa...
Muitas casas abriram, outras fecharam... Abriu o Newave, o Kopus Club mudou de sítio, o KGB muda de instalações fechando passado uns meses mas abrindo uma nova casa na antiga Vicius em Cabanas com o nome de Pravda, abre o Spy Club no sítio do antigo ICE, mostrando-se a "discoteca" destornando do trono o KGB, abre o Design Café que tem parceria no Spy, abriu o Xcentriko no antigo Conventual, abriu o Lab, MXL... entre muitas outras coisas... o que nos leva a pensar que Setúbal é emocionante a nível nocturno... mas com tanto movimento são poucas as que vieram criar algo de novo...
As casas com boas condições para fazer algo de diferente e inovador (para Setúbal) não o fazem, mantendo-se na ignorância... mas "meus amigos da noite", isto sem inovação e novas ideias não segue para a frente... ficando como se vê... na mesma pasmaceira de sempre!! Num sítio que podia ter uma noite muito à frente, estagnou no tempo... não se vendo evolução. Tomando como exemplo o Montijo, que com duas discotecas bate aos pontos Setúbal, e agora até tem o novo DXL!... Será que os senhores da noite setubalense andam demasiadamente a olhar para os seus umbigos não vendo a realidade que se passa?! Muitas são as pessoas que dizem "a noite de Setúbal está entregue aos bichos..."
Mas existe mercado para tudo, se bem que o mercado de Setúbal está impestado que nem um mau cheiro nauseabundo pelo comercial, desde a música a tudo o resto (salvo raras excepções, felizmente). Depois muitos se admiram de encontrar fora daqui pessoas de cá, uns conhecidos de vista, outros mais que isso...
Se não for exporadicamente uma festa do Costa, Setúbal não respira a nível sonoro... respirando aos poucos com casas como o Baco, ADN, Lab,... é triste mas é a realidade!
Devem ser muitos os que gostavam de gritar bem alto: "Volta Mecca, estás perdoada..."
Jacque Nylv
PS: "Inovação: 1. acto ou efeito de inovar; 2. introdução de qualquer novidade na gestão ou no modo de fazer algo; mudança; renovação; 3. criação de algo de novo; descoberta (...)"
PS2: "Evolução: 1. acto ou efeito de evoluir ou evolucionar; 2. sequência de transformações lentas, afigurando-se orientadas em certa direcção (...)"
PS3: Em relação ao receio de tocarem novas sonoridades... deixo o comentário de uma amiga que muito sábia já dizia: "no início custou-me, mas depois até gostei"
Reflecte-se sobre tudo e mais alguma coisa.
Todos (ou quase todos) querem passar esta data de maneira festiva, e isso leva-nos a pensar nas festas que se passaram, e chegamos à conclusão que 2004 foi um ano fraco em festas... Poucas foram as que nos fizeram bailar até se perder o fôlego... Temos provavelmente como a melhor festa o aniversário do Del Costa no Clubíssimo, em que o ambiente que por lá circulava nem parecia setubalense, com a cabine a cargo de Roger Urb, Felix, Safara, Time, Pedro Goya e está claro o próprio Del Costa. Vale a pena relembrar as malhas que por lá tocaram, as chicks que por lá dançaram... o scratch inicial para o groove dançante do roger... tudo foi positivo, sendo uma grande noite de som.
Também tivemos Del Costa no Spy Club, o aniversário do KGB com Luis Leite, dj Geninho, Del Costa e MC Johnny Def, o aniversário do Maria dos Copos, a Summer Party do KGB em Soltroia, a festa da Dubdelight também em Soltroia, Jacklyne no Spy... o primeiro After-Hours do Spy... com nomes que não lembram a ninguém... exceptuando claro Jacklyne... faltaram os nomes que actuaram por cá em 2003 (digo eu!!) como Brett Johnson, Yen Sung, Rui Vargas, To Ricciardi, (re-abertura do Mecca) DJ Time, Pedro Goya e Del Costa...
Muitas casas abriram, outras fecharam... Abriu o Newave, o Kopus Club mudou de sítio, o KGB muda de instalações fechando passado uns meses mas abrindo uma nova casa na antiga Vicius em Cabanas com o nome de Pravda, abre o Spy Club no sítio do antigo ICE, mostrando-se a "discoteca" destornando do trono o KGB, abre o Design Café que tem parceria no Spy, abriu o Xcentriko no antigo Conventual, abriu o Lab, MXL... entre muitas outras coisas... o que nos leva a pensar que Setúbal é emocionante a nível nocturno... mas com tanto movimento são poucas as que vieram criar algo de novo...
As casas com boas condições para fazer algo de diferente e inovador (para Setúbal) não o fazem, mantendo-se na ignorância... mas "meus amigos da noite", isto sem inovação e novas ideias não segue para a frente... ficando como se vê... na mesma pasmaceira de sempre!! Num sítio que podia ter uma noite muito à frente, estagnou no tempo... não se vendo evolução. Tomando como exemplo o Montijo, que com duas discotecas bate aos pontos Setúbal, e agora até tem o novo DXL!... Será que os senhores da noite setubalense andam demasiadamente a olhar para os seus umbigos não vendo a realidade que se passa?! Muitas são as pessoas que dizem "a noite de Setúbal está entregue aos bichos..."
Mas existe mercado para tudo, se bem que o mercado de Setúbal está impestado que nem um mau cheiro nauseabundo pelo comercial, desde a música a tudo o resto (salvo raras excepções, felizmente). Depois muitos se admiram de encontrar fora daqui pessoas de cá, uns conhecidos de vista, outros mais que isso...
Se não for exporadicamente uma festa do Costa, Setúbal não respira a nível sonoro... respirando aos poucos com casas como o Baco, ADN, Lab,... é triste mas é a realidade!
Devem ser muitos os que gostavam de gritar bem alto: "Volta Mecca, estás perdoada..."
Jacque Nylv
PS: "Inovação: 1. acto ou efeito de inovar; 2. introdução de qualquer novidade na gestão ou no modo de fazer algo; mudança; renovação; 3. criação de algo de novo; descoberta (...)"
PS2: "Evolução: 1. acto ou efeito de evoluir ou evolucionar; 2. sequência de transformações lentas, afigurando-se orientadas em certa direcção (...)"
PS3: Em relação ao receio de tocarem novas sonoridades... deixo o comentário de uma amiga que muito sábia já dizia: "no início custou-me, mas depois até gostei"
terça-feira, dezembro 28, 2004
Fischerspooner de volta, e estreia em albúm dos LCD Soundsystem.
Quem é que, dentro dos fãns e apreciadores de Electro e derivados (e não só...), não dançou energeticamente ao som de Emerge (e à respectiva remistura de Dave Clarke) ou Invisible dos Fischerspooner?Pois é, eles estarão de volta em Janeiro com um novo single, Just Let Go, e prevê-se que também no início do ano saia o seu segundo albúm de originais, de nome Odyssey.
O single trará remisturas de Thin White Duke (ou seja, Jacques Lu Cont,também responsável por projectos como Les Rhythmes Digitales, Zoot Woman, e as Paper Faces Mixes) e Tommy Sunshine, colaborador habitual de Felix Da Housecat.
Os LCD Soundsystem, projecto de James Murphy, um dos patrões da DFA Records, irão editar em meados de Janeiro o seu albúm de estreia, de nome Movement. Já circulam por aí "promos" do albúm, e pelos excertos que ouvi, promete ser uma bomba.
Também se espera que o conhecido DJ/Produtor canadiano Tiga, patrão da Turbo Records, edite no começo do ano o seu albúm de estreia.Em princípio surgirá também uma remistura de Tiga ao novo single dos Soulwax (tb conhecidos por 2 Many DJs), que será E-Talking, e que se prevê que também seja editado em Janeiro.
O single trará remisturas de Thin White Duke (ou seja, Jacques Lu Cont,também responsável por projectos como Les Rhythmes Digitales, Zoot Woman, e as Paper Faces Mixes) e Tommy Sunshine, colaborador habitual de Felix Da Housecat.
Os LCD Soundsystem, projecto de James Murphy, um dos patrões da DFA Records, irão editar em meados de Janeiro o seu albúm de estreia, de nome Movement. Já circulam por aí "promos" do albúm, e pelos excertos que ouvi, promete ser uma bomba.
Também se espera que o conhecido DJ/Produtor canadiano Tiga, patrão da Turbo Records, edite no começo do ano o seu albúm de estreia.Em princípio surgirá também uma remistura de Tiga ao novo single dos Soulwax (tb conhecidos por 2 Many DJs), que será E-Talking, e que se prevê que também seja editado em Janeiro.
domingo, dezembro 26, 2004
pop & (new)fashion em revista - 2
Entrada de madeira, cordas a limitar, Boa Noite pode entrar... fico sem saber se pela esquerda se pela direita...
Casa clara e mais uma vez jovem. Novas caras, novas pessoas... Os novos noctivagos setubalenses...
Subo a escada, gostei do look exterior, vejo o novo piso, bar na esquerda, wc na direita!
Pedindo um drink, vejo tudo animado, percebendo que se tratava de uma festa do secundário... Na janela, vejo a vista... fenomenal, característica de Setúbal.
A música toca e toca sem parar, o fashion house como alguns lhe gostam de chamar...
Vejo começarem a descer, "vamooooosssssssssssss dançaaaaaarrrrrrrrrr" diziam elas...
No piso inferior está uma enchente de sorrisos, fico a meio da escada a observar. Por entre R n'B, house manhoso, tudo passa por lá, então decido me aventurar a dançar. Dou por mim em posições de dança modernas, ouvindo e abanando-me ao ritmo "tan tan taran tan tan tan..." parecia uma guitarrada, mas eu não queria saber... estava ali, no meio da juventude, sentindo-me um jovem tambem. Sou disperto pelos gritos... era a música da moda que estava a entrar... nem conseguia perceber o que dizia "nuvaméça... nuvaméça..." ou lá que era... fiquei a saber depois pelo dj que era "Beenie Man - Good Ohh ( Dj Gregory Remix)". Um aglomerar de coreograficas me enchiam a vista, elas todas sexys, eles todos observadores a tanta curva e contra-curva, tentando entrar na dança.
Decidi sair, mais uma vez não era aquele o sítio para mim...
Pagando o cartão, o gerente deseja boa noite ao sair!
Jacque Nylv nu Newave, Setúbal
PS: Tendo sido atraído pelo nome da casa, pensando tratar-se d uma casa onde tocava o new-wave, fiquei desiludido, pois de new-wave nada tinha... Tinha new na idade, e wave nas curvas pseudo fashion das clientes?
PS2: Fiquei mais tarde a saber que Newave afinal tambem é o nome de uma série de adolescentes brasileira... terá vindo daí o nome da casa de modo a atrair mais clientela?
PS3: "New Wave's older siblings, Punk and Power Pop, surfaced during the latter half of the 70's and helped ignite what was to become one of the biggest musical explosions of the last 25 years, certainly in terms of creativity and diversity. Disco and early electropop pioneers—namely Giorgio Moroder and Kraftwerk—made their mark on new wave as well. While disco revolutionized dance music, widespread backlash forced it into the underground by the dawn of the eighties, leaving new wave to keep dance music afloat and the airwaves and club scene bristling with unheard of energy." in New Wave Outpost
Casa clara e mais uma vez jovem. Novas caras, novas pessoas... Os novos noctivagos setubalenses...
Subo a escada, gostei do look exterior, vejo o novo piso, bar na esquerda, wc na direita!
Pedindo um drink, vejo tudo animado, percebendo que se tratava de uma festa do secundário... Na janela, vejo a vista... fenomenal, característica de Setúbal.
A música toca e toca sem parar, o fashion house como alguns lhe gostam de chamar...
Vejo começarem a descer, "vamooooosssssssssssss dançaaaaaarrrrrrrrrr" diziam elas...
No piso inferior está uma enchente de sorrisos, fico a meio da escada a observar. Por entre R n'B, house manhoso, tudo passa por lá, então decido me aventurar a dançar. Dou por mim em posições de dança modernas, ouvindo e abanando-me ao ritmo "tan tan taran tan tan tan..." parecia uma guitarrada, mas eu não queria saber... estava ali, no meio da juventude, sentindo-me um jovem tambem. Sou disperto pelos gritos... era a música da moda que estava a entrar... nem conseguia perceber o que dizia "nuvaméça... nuvaméça..." ou lá que era... fiquei a saber depois pelo dj que era "Beenie Man - Good Ohh ( Dj Gregory Remix)". Um aglomerar de coreograficas me enchiam a vista, elas todas sexys, eles todos observadores a tanta curva e contra-curva, tentando entrar na dança.
Decidi sair, mais uma vez não era aquele o sítio para mim...
Pagando o cartão, o gerente deseja boa noite ao sair!
Jacque Nylv nu Newave, Setúbal
PS: Tendo sido atraído pelo nome da casa, pensando tratar-se d uma casa onde tocava o new-wave, fiquei desiludido, pois de new-wave nada tinha... Tinha new na idade, e wave nas curvas pseudo fashion das clientes?
PS2: Fiquei mais tarde a saber que Newave afinal tambem é o nome de uma série de adolescentes brasileira... terá vindo daí o nome da casa de modo a atrair mais clientela?
PS3: "New Wave's older siblings, Punk and Power Pop, surfaced during the latter half of the 70's and helped ignite what was to become one of the biggest musical explosions of the last 25 years, certainly in terms of creativity and diversity. Disco and early electropop pioneers—namely Giorgio Moroder and Kraftwerk—made their mark on new wave as well. While disco revolutionized dance music, widespread backlash forced it into the underground by the dawn of the eighties, leaving new wave to keep dance music afloat and the airwaves and club scene bristling with unheard of energy." in New Wave Outpost
sábado, dezembro 25, 2004
pop & (new)fashion em revista - 1
Enquanto subo a escada, observo o cartão de consumo...
Fico-me pelo primeiro andar, olhando à volta, casa pequena, no bar as pessoas simpáticas atendem meu pedido com um sorriso. Vou ate à janela e vejo a entrada cheia de juventude ansiosa para entrar, outros por falar com alguém, a observar... A música já toca, um house meio para o manhoso, levando-me novamente a pensar que tambem a pop & new Setúbal deve ter dificuldade em encontrar música de jeito... (mas gostos são gostos). Vou chamar a esta casa de "a escada da juventude", onde vejo muitas caras sorridentes e jovens... levando-me a pensar se não haverá idade mínima para sair à noite... ou até mesmo para estar presente nestas casas... Mas sigo em frente... Começo a subir novo lance de escadas, degrau a degrau, umas descem atrás deles, outros sobem atrás delas... uma alegria. Por momentos dou por mim quase como que a rever meus tempos de estudante... Último piso: um "palco", uma cabine, um bar e uma janela com uma vista fantástica... Apesar de o tempo exterior ser frio, via as pessoas suadas levando-me a pensar: "serão estes os efeitos de quem dança a música da moda? ou será pelo sítio ser minúsculo e estar apinhado de jovens?" Cheguei à conclusão que seria a 2ª, se bem que tentei dançar um "Del Gado - coffee beats" ou um "Afrikali - out of the jungle" que por lá passava e suei... Fiquei confuso.
Tive de sair dali, o espectáculo da coreografia havera começado... e não havia muito espaço para quem não sabia o passo.
Enquanto esperava a sessão terminar, via as pessoas... "O mauzão, o pseudo beto, o bonito da escola, a jovem mulher, a feia da escola, a boazuda da escola,..." havia de tudo... variedade...
É entao que tudo começa aos gritos... cantando "Na Na Na Na Na Na Na Na Yé..." Era a chamada LÓCURA, como muitos dizem por lá... Decidi sair, não era sítio para mim, sentia-me incomodado ali... Nem a música me puxava a ficar. Para não falar do calor tremendo que se sentia... Descendo a escada dizia para mim mesmo: "NA NA NA NA NA DIGO EU, DASSSSSSSSS".
Paguei o cartão, desci novas escadas,... e "Boa Noite, Obrigado".
Jacque Nylv nu Kopus Club, Setúbal
PS: Das poucas casas em Setúbal que nunca teve medo da palavra House.
PS2: Acedendo ao site... Abertos a 24/12?! Abertos a 25/12?! Mas alguém sai à noite nesses dias? Devo ser muito clássico, ao ponto de achar isso estranho... Ainda para mais vindo de uma casa que o cliente-alvo é jovem, bastante jovem até pelo que verifiquei... O que em parte acho bem haver casas destinadas a pessoal mais jovem, que também têm direito a se divertir... Mas diversao não é sinal de excessos, pois muitas vezes esses excessos pagam-se caro, como foi o caso da menor que ao consumir bebidas alcoolicas como se o mundo fosse acabar, precisar de sair de lá directo para o hospital para receber tratamento hospital, por coma alcoolico... Os gerentes das casas que tenham mais consciência, apesar de isso não ser um trabalho fácil...
Posto isto, e nesta época de alegria, será que os pais vão deixar os filhos sair numa noite de 24/12 para se irem abanar?
Fico-me pelo primeiro andar, olhando à volta, casa pequena, no bar as pessoas simpáticas atendem meu pedido com um sorriso. Vou ate à janela e vejo a entrada cheia de juventude ansiosa para entrar, outros por falar com alguém, a observar... A música já toca, um house meio para o manhoso, levando-me novamente a pensar que tambem a pop & new Setúbal deve ter dificuldade em encontrar música de jeito... (mas gostos são gostos). Vou chamar a esta casa de "a escada da juventude", onde vejo muitas caras sorridentes e jovens... levando-me a pensar se não haverá idade mínima para sair à noite... ou até mesmo para estar presente nestas casas... Mas sigo em frente... Começo a subir novo lance de escadas, degrau a degrau, umas descem atrás deles, outros sobem atrás delas... uma alegria. Por momentos dou por mim quase como que a rever meus tempos de estudante... Último piso: um "palco", uma cabine, um bar e uma janela com uma vista fantástica... Apesar de o tempo exterior ser frio, via as pessoas suadas levando-me a pensar: "serão estes os efeitos de quem dança a música da moda? ou será pelo sítio ser minúsculo e estar apinhado de jovens?" Cheguei à conclusão que seria a 2ª, se bem que tentei dançar um "Del Gado - coffee beats" ou um "Afrikali - out of the jungle" que por lá passava e suei... Fiquei confuso.
Tive de sair dali, o espectáculo da coreografia havera começado... e não havia muito espaço para quem não sabia o passo.
Enquanto esperava a sessão terminar, via as pessoas... "O mauzão, o pseudo beto, o bonito da escola, a jovem mulher, a feia da escola, a boazuda da escola,..." havia de tudo... variedade...
É entao que tudo começa aos gritos... cantando "Na Na Na Na Na Na Na Na Yé..." Era a chamada LÓCURA, como muitos dizem por lá... Decidi sair, não era sítio para mim, sentia-me incomodado ali... Nem a música me puxava a ficar. Para não falar do calor tremendo que se sentia... Descendo a escada dizia para mim mesmo: "NA NA NA NA NA DIGO EU, DASSSSSSSSS".
Paguei o cartão, desci novas escadas,... e "Boa Noite, Obrigado".
Jacque Nylv nu Kopus Club, Setúbal
PS: Das poucas casas em Setúbal que nunca teve medo da palavra House.
PS2: Acedendo ao site... Abertos a 24/12?! Abertos a 25/12?! Mas alguém sai à noite nesses dias? Devo ser muito clássico, ao ponto de achar isso estranho... Ainda para mais vindo de uma casa que o cliente-alvo é jovem, bastante jovem até pelo que verifiquei... O que em parte acho bem haver casas destinadas a pessoal mais jovem, que também têm direito a se divertir... Mas diversao não é sinal de excessos, pois muitas vezes esses excessos pagam-se caro, como foi o caso da menor que ao consumir bebidas alcoolicas como se o mundo fosse acabar, precisar de sair de lá directo para o hospital para receber tratamento hospital, por coma alcoolico... Os gerentes das casas que tenham mais consciência, apesar de isso não ser um trabalho fácil...
Posto isto, e nesta época de alegria, será que os pais vão deixar os filhos sair numa noite de 24/12 para se irem abanar?
Where do you wanna go today?
É incrivel, mas é verdade, os senhores do P0wer Up também escrevem nos dias de Natal... Desde já, deixo o meu cumprimento a todos com Votos de Um Optimo Natal. :)
Jacque Nylv
Jacque Nylv
sexta-feira, dezembro 24, 2004
Crónicas Nocturnas # 2
Ontem outro amigo meu fez anos, e fomos festejar o aniversário dele ao Lux. Ao comando da cabine do bar encontravam-se os Disorder (Zé Pedro Moura e Fernando a.k.a. Dexter),e mais uma vez brindaram-nos com um excelente set.Um set muito variado, que vagueou entre o Punk-Funk,o Disco-Sound,o New Wave, o Electro e os seus derivados, o Acid-House e até temas clássicos como o Cowgirl dos Underworld (tocado após a remistura de Tiga ao Crying Hero dos Drama Society,que é um tema que faz lembrar bastante os Underworld), o Go! do Moby e mais ao começo da noite o Angel Eyes dos Roxy Music.Como se pode verificar, um set bastante variado, e sem medos de ocasionalmente desacelarar o ritmo, para a malta não se "excitar" demasiado.Antes de irmos embora, decidimos dar um salto até á discoteca,onde estariam a tocar Pedro Seph e Zé Guedes. Não perdemos nada em não ter estado na discoteca, tocava um Progressive-House chato,monótono e secante. Mas acho bem que o Lux dê oportunidade a todos os géneros dançantes.
Portanto mais uma noite bastante agradável, com muito boa música, em que se prova que temos valores cá em Portugal que são tão bons ou até melhores que muitos nomes estrangeiros.Mais uma vez boa onda, bom ambiente, e também muitas Electro-Girls eheheh...O bar esteve sempre animado e nos pouquíssimos minutos em que estivemos na discoteca,esta também se encontrava bastante animada.Como era a véspera da véspera de Natal ia a contar com um Lux um pouco mais vazio que o habitual, mas felizmente não foi isso que se verificou.
p.s. Um Feliz Natal cheio de prendinhas e de boa música.
Portanto mais uma noite bastante agradável, com muito boa música, em que se prova que temos valores cá em Portugal que são tão bons ou até melhores que muitos nomes estrangeiros.Mais uma vez boa onda, bom ambiente, e também muitas Electro-Girls eheheh...O bar esteve sempre animado e nos pouquíssimos minutos em que estivemos na discoteca,esta também se encontrava bastante animada.Como era a véspera da véspera de Natal ia a contar com um Lux um pouco mais vazio que o habitual, mas felizmente não foi isso que se verificou.
p.s. Um Feliz Natal cheio de prendinhas e de boa música.
quinta-feira, dezembro 23, 2004
Hoje fui ás compras # 2
Pois é, hoje lá voltei a ir ás compras, e mais uma vez na minha casa de eleição, a Flur (o Zé Moura,o Fernando e o Nuno ainda me hão-de levar á ruína,tantas são as coisas boas que eles têm por lá...eheheheheh).
Comprei lá hoje o seguinte:
CD:
-Vários-Mutant Disco 3 (Ze Records)
Mais uma antologia das edições passadas da Ze Records,com especial relevo para coisas que foram editadas entre 1979 e 1983 (existindo apenas um tema de House de 1989 a criticar o então Presidente dos Estados Unidos,George Bush Sr.).Mais uma compilação que mostra as evoluções que o Disco-Sound foi tendo ou as fusões que tinha com outros estilos,mas também tem temas que passam pelo Electro-Disco e também pelo início do chamado Electro-Punk,com um tema dos Suicide e outro de Alan Vega,membro dos Suicide.Aparece também uma remistura de Larry Levan a um tema de Kid Creole & The Coconuts que viaja por terras de Africa.
-Vários-Twice As Nice (LTM)
Segunda parte de uma série de compilações que visa mostrar temas que na altura foram editados pela Be Music,uma subsidiária da Factory Records que era gerida pelos New Order,com temas editados entre 1982 e 1988,muitos deles produzidos pelos próprios New Order.Portanto muitas doses de sonoridades Disco-Sound típicas dos anos 80 e de Electro-Disco,e até algum Punk-Funk,tudo com a chancela de qualidade dos New Order, e temas com remisturas de Arthur Baker e de Jonh "Jellybean" Bennitez.
Vinil:
-Vários-The Glimmer´s Ltd Box Set (Eskimo)
Os Glimmer Twins editaram uma compilação em que mixam temas antigos (Residents,Billy Idol!,Queen!,Roxy Music,Sylvester,etc) com outros mais recentes, e em que muitos temas são re-edits ou remisturas feitas pelos Glimmer Twins.Esta é a caixa com 4 discos em vinil que traz temas dessa compilação nas suas versões completas ou re-edits completos e remisturas que os Glimmer Twins fizeram.
-Kylie Minogue-I Believe In You (Parlophone)
É um "picture-disc",que vem com o original que é produzido pelos Scissor Sisters, e traz uma remistura Electro-House bombástica de Mylo, e outra também interessante de Skylark.Uma das artistas pop que mais aprecio,em conjunto com essa outra grande Senhora que é a Madonna.
-Voigt & Voigt-Mittendrin/Vision 05 (Kompakt)
É um disco de Electro-Techno, com a qualidade que a Kompakt já nos habituou.Disco excelente para as "horas de ponta".
-Vince vs DJ T-Superworld (Art Of Disco)
Aqui um tema original de Italo-Disco de Vince é remisturado por um dos mentores da editora Get Physical, DJ T.Um bom tema de Italo-Electro-House (e também traz o tema original).
-Midiots- Traktorizm E.P. (Dumb-Unit)
Mais um excelente disco de Electro-Techno.
-Hugh & Pepp- Betongkeps E.P. (Dahlback Records)
Quatro excelentes temas numa onda mais Electro-Techno,produzidos pelos primos Jesper e John Dahlback,que estiveram bastante activos este ano ( sempre com qualidade e quase sempre autênticas bombas para a pista de dança).
-Dada- Bleep (Lofi Stereo)
Mais um excelente tema de Electro-House.
E estas foram as prendas de Natal que "ofereci" a mim próprio.
Comprei lá hoje o seguinte:
CD:
-Vários-Mutant Disco 3 (Ze Records)
Mais uma antologia das edições passadas da Ze Records,com especial relevo para coisas que foram editadas entre 1979 e 1983 (existindo apenas um tema de House de 1989 a criticar o então Presidente dos Estados Unidos,George Bush Sr.).Mais uma compilação que mostra as evoluções que o Disco-Sound foi tendo ou as fusões que tinha com outros estilos,mas também tem temas que passam pelo Electro-Disco e também pelo início do chamado Electro-Punk,com um tema dos Suicide e outro de Alan Vega,membro dos Suicide.Aparece também uma remistura de Larry Levan a um tema de Kid Creole & The Coconuts que viaja por terras de Africa.
-Vários-Twice As Nice (LTM)
Segunda parte de uma série de compilações que visa mostrar temas que na altura foram editados pela Be Music,uma subsidiária da Factory Records que era gerida pelos New Order,com temas editados entre 1982 e 1988,muitos deles produzidos pelos próprios New Order.Portanto muitas doses de sonoridades Disco-Sound típicas dos anos 80 e de Electro-Disco,e até algum Punk-Funk,tudo com a chancela de qualidade dos New Order, e temas com remisturas de Arthur Baker e de Jonh "Jellybean" Bennitez.
Vinil:
-Vários-The Glimmer´s Ltd Box Set (Eskimo)
Os Glimmer Twins editaram uma compilação em que mixam temas antigos (Residents,Billy Idol!,Queen!,Roxy Music,Sylvester,etc) com outros mais recentes, e em que muitos temas são re-edits ou remisturas feitas pelos Glimmer Twins.Esta é a caixa com 4 discos em vinil que traz temas dessa compilação nas suas versões completas ou re-edits completos e remisturas que os Glimmer Twins fizeram.
-Kylie Minogue-I Believe In You (Parlophone)
É um "picture-disc",que vem com o original que é produzido pelos Scissor Sisters, e traz uma remistura Electro-House bombástica de Mylo, e outra também interessante de Skylark.Uma das artistas pop que mais aprecio,em conjunto com essa outra grande Senhora que é a Madonna.
-Voigt & Voigt-Mittendrin/Vision 05 (Kompakt)
É um disco de Electro-Techno, com a qualidade que a Kompakt já nos habituou.Disco excelente para as "horas de ponta".
-Vince vs DJ T-Superworld (Art Of Disco)
Aqui um tema original de Italo-Disco de Vince é remisturado por um dos mentores da editora Get Physical, DJ T.Um bom tema de Italo-Electro-House (e também traz o tema original).
-Midiots- Traktorizm E.P. (Dumb-Unit)
Mais um excelente disco de Electro-Techno.
-Hugh & Pepp- Betongkeps E.P. (Dahlback Records)
Quatro excelentes temas numa onda mais Electro-Techno,produzidos pelos primos Jesper e John Dahlback,que estiveram bastante activos este ano ( sempre com qualidade e quase sempre autênticas bombas para a pista de dança).
-Dada- Bleep (Lofi Stereo)
Mais um excelente tema de Electro-House.
E estas foram as prendas de Natal que "ofereci" a mim próprio.
Os afastamentos misteriosos
Pois é... não vou dizer que me surpreende, porque ia mentir... Não sei que se passa com (muitos) desses pseudo djs do mundo pop & fashion que devem sentir um medo tramado quando alguem começa a fazer o seu trabalho em condições. Eles que se enganem, porque (provavelmente) ninguém lhes quer tirar o lugar, sendo esse o sentimento que transparece... As pessoas que realizam essa arte por se sentirem bem a tocar o seu som de eleição, muito dificilmente iriam aceitar estar a trabalhar nessas noites pseudo-fashion e de baixo gosto... Onde tudo parece igual... e sem... conteúdo... (Apesar de quem faz as casas sejam as pessoas, música,...).
Ao conhecer o dj fashion setubalense, caracterizo-o do seguinte modo:
- jovem bonito de cabelo com brilhantina (o vulgaríssimo - gel)
- no verão a bela da blusa sem mangas de modo a mostrar os braços musculados = horas passadas no ginásio
- estar na mix era como se não estivesse... a passar músicas que não interessam a ninguem, mas que as miúdas da moda estão sempre a curtir (ex: Danzel - Pump it up)
- muito admirados pelo sexo oposto, ouvindo-se várias vezes "é tão giro, tão "kidu e fofo",..."
- sempre a estabelecer contacto com o pessoal do bar, mostrando afinidade entre os diferentes patamares do mesmo.
Depois quando tu jovem DJ, que amas a música, tens a sorte de ir lá tocar uma noite... e a noite corre bem... Jasus, é melhor te pores a pau, pois eles começam a tremer... a tremer quando ouvem uma sonoridade diferente, a tremer quando ouvem um passagem bem feita... se bem que cada um é como cada qual... há muitos pseudo djs que mancham o trabalho dos que levam esse trabalho à séria...
À tambem aquele dj, que está por ser amigo do gerente, que ao ver um "puto" chegar para tocar à experiência, não o deixar entrar na cabine, enchendo a cabeça do gerente com mil e uma razões que não o deveriam deixar tocar... muitas vezes antes mesmo de o ouvir tocar.
Os gerentes que convidam o DJ, aquele que merece vassalagem pelo trabalho já realizado, e a meio do seu set lhe dizem para mudar o tipo de som... "Amigos da noite" se o DJ freelancer é convidado para actuar numa noite, vai tocar o seu tipo de som, não vai tocar aqueles "hits da moda"... para isso encontra-se lá o DJ residente, sendo esse sim o seu trabalho.
São tudo situações caricatas, que já foram presenciadas a ocorrer na noite pop & fashion setubalense.
Jacque Nylv
PS: Escrito ao som de: Me Talk Pretty One Day (12") Brett Johnson feat Dave Barker - Temptation & Lies (For Those Who Can mix) / Icon US
PS2: "(...) fashion is for fashion people / it's hard to be cool if you don't follow these rules / fashion is for fashion people / get out there now and break the rules (...)" Chicks On Speed - Fashion Rules
Ao conhecer o dj fashion setubalense, caracterizo-o do seguinte modo:
- jovem bonito de cabelo com brilhantina (o vulgaríssimo - gel)
- no verão a bela da blusa sem mangas de modo a mostrar os braços musculados = horas passadas no ginásio
- estar na mix era como se não estivesse... a passar músicas que não interessam a ninguem, mas que as miúdas da moda estão sempre a curtir (ex: Danzel - Pump it up)
- muito admirados pelo sexo oposto, ouvindo-se várias vezes "é tão giro, tão "kidu e fofo",..."
- sempre a estabelecer contacto com o pessoal do bar, mostrando afinidade entre os diferentes patamares do mesmo.
Depois quando tu jovem DJ, que amas a música, tens a sorte de ir lá tocar uma noite... e a noite corre bem... Jasus, é melhor te pores a pau, pois eles começam a tremer... a tremer quando ouvem uma sonoridade diferente, a tremer quando ouvem um passagem bem feita... se bem que cada um é como cada qual... há muitos pseudo djs que mancham o trabalho dos que levam esse trabalho à séria...
À tambem aquele dj, que está por ser amigo do gerente, que ao ver um "puto" chegar para tocar à experiência, não o deixar entrar na cabine, enchendo a cabeça do gerente com mil e uma razões que não o deveriam deixar tocar... muitas vezes antes mesmo de o ouvir tocar.
Os gerentes que convidam o DJ, aquele que merece vassalagem pelo trabalho já realizado, e a meio do seu set lhe dizem para mudar o tipo de som... "Amigos da noite" se o DJ freelancer é convidado para actuar numa noite, vai tocar o seu tipo de som, não vai tocar aqueles "hits da moda"... para isso encontra-se lá o DJ residente, sendo esse sim o seu trabalho.
São tudo situações caricatas, que já foram presenciadas a ocorrer na noite pop & fashion setubalense.
Jacque Nylv
PS: Escrito ao som de: Me Talk Pretty One Day (12") Brett Johnson feat Dave Barker - Temptation & Lies (For Those Who Can mix) / Icon US
PS2: "(...) fashion is for fashion people / it's hard to be cool if you don't follow these rules / fashion is for fashion people / get out there now and break the rules (...)" Chicks On Speed - Fashion Rules
Aniversário...
Fui hoje festejar os 40 anos de um dos meus melhores amigos.Foi uma das pessoas que me ensinou bastante e que me deu força para eu começar a seguir certos passos.Este meu amigo tem um excelente gosto musical,e tem uma respeitável colecção discográfica.Os estilos musicais favoritos dele são o Jazz,o Blues,o Rock (seja New Wave,seja Indie/Alternative,seja de cariz mais clássico) e o House,com forte predominância para os estilos mais Deep/Soulfull.Também é DJ,mas não tem exercido essa sua aptidão as vezes que deveria...Ele vive em Setúbal, e da última vez que esteve residente numa casa,foi num desses tais bares "pop e (pseudo-fashion)",a passar Rock ás quartas-feiras,e estava a fazer um bom trabalho.Acontece que a inveja da pessoa que passava (e acho que continua a passar) música aos fins-de-semana nesse bar,e com a ajuda de um dos barmans, fez com que esse meu amigo fosse despedido sem apelo nem agravo,por supostamente não estar a trabalhar bem (o dono da casa em questão quase nunca lá estava ás quartas-feiras para poder verificar se era verdade ou não...).Enfim,mais uma daquelas situações infelizmente tão típicas em Setúbal.É incrível como se corta assim as pernas quem trabalha bem, com qualidade, e quer fazer evoluir as coisas...
terça-feira, dezembro 21, 2004
Parece que os Daft Punk estão de volta...
Li isto hoje no site da Cotonete:
"Os franceses Daft Punk vão lançar o seu terceiro álbum de estúdio, "Human After All", a 21 de Março de 2005.
O sucessor de "Discovery" é o primeiro trabalho da dupla em quatro anos e foi gravado, entre Setembro e Novembro de 2004, no seu estúdio caseiro de Paris.
O novo álbum de Thomas Bangalter e Guy Manuel de Homem Christo inclui 10 faixas, com o seguinte alinhamento:
1. 'Human After All' 2. 'The Prime Time Of Your Life' 3. 'Robot Rock' 4. 'Steam Machine' 5. 'Make Love' 6. 'The Brainwasher' 7. 'On / Off' 8. 'Television Rules The Nation' 9. 'Technologic' 10. 'Emotion' ".
A ser verdade isto,espero com bastante curiosidade a saída deste novo albúm.Gostei muito dos anteriores albúns deles,o Homework e o Discovery.Em relação ao Discovery, penso que este albúm é excelente e está ao nível do Homework.Mas sei também que este albúm é bastante incompreendido,vejo muita gente a considerá-lo "pimba" quando no fundo de "pimba" não tem nada,bebe é directamente de muita coisa dos anos 80,coisas que se calhar a ouvidos menos atentos pareceriam "foleiras",mas que não o são, e no fundo o Discovery é um albúm de Electro , com dois temas mais virados para o House.Este albúm,em conjunto com o Darkdancer dos Les Rhythmes Digitales,e os máxis que na altura estavam a ser editados pela pela International Deejays Gigolo de DJ Hell (Fischerspooner,The Hacker & Miss Kittin,David Carretta,Tiga & Zyntherius,etc) ou pela Ersatz Audio (editora dos Adult.) ou pela Output de Trevor Jackson (Playgroup) foram,na minha opinião , uns dos principais impulsionadores do crescimento que o Electro e os seus derivados vieram a ter nestes últimos anos.
De realçar que também gostei do albúm de remisturas que saiu o ano passado,o Daft Club,em estetas como os Neptunes,Laidback Luke e os Basement Jaxx, entre outros,davam novas roupagens a temas do albúm Discovery e ao tema Phoenix do albúm Homework.
Espero que este albúm seja tão bom quanto os anteriores foram...
"Os franceses Daft Punk vão lançar o seu terceiro álbum de estúdio, "Human After All", a 21 de Março de 2005.
O sucessor de "Discovery" é o primeiro trabalho da dupla em quatro anos e foi gravado, entre Setembro e Novembro de 2004, no seu estúdio caseiro de Paris.
O novo álbum de Thomas Bangalter e Guy Manuel de Homem Christo inclui 10 faixas, com o seguinte alinhamento:
1. 'Human After All' 2. 'The Prime Time Of Your Life' 3. 'Robot Rock' 4. 'Steam Machine' 5. 'Make Love' 6. 'The Brainwasher' 7. 'On / Off' 8. 'Television Rules The Nation' 9. 'Technologic' 10. 'Emotion' ".
A ser verdade isto,espero com bastante curiosidade a saída deste novo albúm.Gostei muito dos anteriores albúns deles,o Homework e o Discovery.Em relação ao Discovery, penso que este albúm é excelente e está ao nível do Homework.Mas sei também que este albúm é bastante incompreendido,vejo muita gente a considerá-lo "pimba" quando no fundo de "pimba" não tem nada,bebe é directamente de muita coisa dos anos 80,coisas que se calhar a ouvidos menos atentos pareceriam "foleiras",mas que não o são, e no fundo o Discovery é um albúm de Electro , com dois temas mais virados para o House.Este albúm,em conjunto com o Darkdancer dos Les Rhythmes Digitales,e os máxis que na altura estavam a ser editados pela pela International Deejays Gigolo de DJ Hell (Fischerspooner,The Hacker & Miss Kittin,David Carretta,Tiga & Zyntherius,etc) ou pela Ersatz Audio (editora dos Adult.) ou pela Output de Trevor Jackson (Playgroup) foram,na minha opinião , uns dos principais impulsionadores do crescimento que o Electro e os seus derivados vieram a ter nestes últimos anos.
De realçar que também gostei do albúm de remisturas que saiu o ano passado,o Daft Club,em estetas como os Neptunes,Laidback Luke e os Basement Jaxx, entre outros,davam novas roupagens a temas do albúm Discovery e ao tema Phoenix do albúm Homework.
Espero que este albúm seja tão bom quanto os anteriores foram...
segunda-feira, dezembro 20, 2004
Uma noite no laboratório
Sexta à noite, temperatura amena para o frio... Bairro típico, calmo, com histórias antigas para contar.
Numa ruela encontramos uma luz, quase que um achar dos tempos modernos... Entro pela porta entre-aberta e encontro meu amigo, tinhamos combinado nos encontrar ali, num ambiente diferente ao qual nem parecia estar no sítio que está, Setúbal. O DJ procura seu primeiro disco para iniciar a noite, um groove mais para o deep dita o iniciar da sessão. Tudo parece agradável à vista, as pessoas simpáticas, fala-se de música, entre outras coisas, conversas interessantes, com conteúdo... Por entre um copo e outro, encontramos uma mesa vaga, e nos sentamos relaxando enquanto íamos ouvindo o som... Mais amigos aparecem, e forma-se um grupo de "amantes da música", sendo ela o tema de conversa.
A noite passa, e damos por nós no fim de mais uma noite, a música acaba, as luzes quase que se apagam, e o ambiente da conversa continua ali...
Observo a casa, física, sua decoração, agora com menos gente tudo parece fora do sítio... fora da cidade. Fiquei feliz por ali me encontrar, por existir sítios assim no meio de tanta casa da noite.
Longe do movimento das massas, por um lado sendo isso positivo, merecia estar melhor situado, com mais gente... Mas prova disso, é a quantidade nem sempre implicar qualidade. O que certamente aconteceria caso estivesse na zona pop & fashion, mostrando que é possível fazer-se uma noite diferente, com uma sonoridade diferente da que é habitual para aqueles lados...
Considero-o como "a ponte", a passagem entre o ambiente underground e o pop & fashion setubalense.
Cumprimentos a quem la conheci, continuação de um óptimo trabalho.
Porque o que muitas vezes me move na noite é a musica, o laboratório recomenda-se.
Jacque Nylv nu Lab, Setúbal
PS: "Laboratório: 3.(fig.) lugar onde se realizam grandes transformações ou operações (...)"
Numa ruela encontramos uma luz, quase que um achar dos tempos modernos... Entro pela porta entre-aberta e encontro meu amigo, tinhamos combinado nos encontrar ali, num ambiente diferente ao qual nem parecia estar no sítio que está, Setúbal. O DJ procura seu primeiro disco para iniciar a noite, um groove mais para o deep dita o iniciar da sessão. Tudo parece agradável à vista, as pessoas simpáticas, fala-se de música, entre outras coisas, conversas interessantes, com conteúdo... Por entre um copo e outro, encontramos uma mesa vaga, e nos sentamos relaxando enquanto íamos ouvindo o som... Mais amigos aparecem, e forma-se um grupo de "amantes da música", sendo ela o tema de conversa.
A noite passa, e damos por nós no fim de mais uma noite, a música acaba, as luzes quase que se apagam, e o ambiente da conversa continua ali...
Observo a casa, física, sua decoração, agora com menos gente tudo parece fora do sítio... fora da cidade. Fiquei feliz por ali me encontrar, por existir sítios assim no meio de tanta casa da noite.
Longe do movimento das massas, por um lado sendo isso positivo, merecia estar melhor situado, com mais gente... Mas prova disso, é a quantidade nem sempre implicar qualidade. O que certamente aconteceria caso estivesse na zona pop & fashion, mostrando que é possível fazer-se uma noite diferente, com uma sonoridade diferente da que é habitual para aqueles lados...
Considero-o como "a ponte", a passagem entre o ambiente underground e o pop & fashion setubalense.
Cumprimentos a quem la conheci, continuação de um óptimo trabalho.
Porque o que muitas vezes me move na noite é a musica, o laboratório recomenda-se.
Jacque Nylv nu Lab, Setúbal
PS: "Laboratório: 3.(fig.) lugar onde se realizam grandes transformações ou operações (...)"
História do Electro-Parte 1
Por volta da segunda metade dos anos 70,produtores como Giorgio Moroder,Cerrone,Telex ou Patrick Cowley começaram a utilizar uma linguagem electrónica dentro do Disco-Sound,criando assim o que hoje se denomina como Electro-Disco.Temas como Supernature de Cerrone,I Feel Love da Donna Summer (produzido por Giorgio Moroder),Moscow Discow dos Telex,You Make Me Feel (Mighty Real) do Sylvester(produzido por Patrick Cowley) ou I Wanna Rock You de Giorgio Moroder eram inovadores,e levavam ao delírio quando ouvidos nas pistas de dança.Obviamente existia aqui uma forte influência dos Kraftwerk,que apesar de não serem um projecto Disco-Sound,tinham temas como The Robots,The Model,Trans-Europe Express,Radio-Activity ou Showroom Dummies a serem tocados em pistas de dança mais dedicadas ao Disco-Sound(e não só...).
Um dos estilos mais influenciados por esta proximidade entre o Disco-Sound e as sonoridades electrónicas foi o Italo-Disco,estilo que surgiu,como o próprio nome indica,em Itália,por volta de 1980.Este estilo surgiu devido á dificuldade que os produtores de Disco-Sound tinham em encontrar músicos tão competentes quanto os que tocavam habitualmente nos projectos de Disco-Sound norte-americanos,franceses ou alemães.Assim sendo,começaram a recorrer á tecnologia existente,criando uma sonoridade Electro-Disco um pouco "crua",mas ao mesmo tempo inovadora e também fortemente dançável. São típicos deste género de sonoridade temas como Próblemes D´Amour ou Dance Boy Dance de Alexander Robotnick,Spacer Woman de Charlie,Cybernetic Lover dos Casco,Dirty Talk dos Klein & Mbo ou Robot Is Systematic dos ´Lectric Workers.Este género teve os seus anos de ouro,em termos de criatividade,entre 1980 e 1983.A partir dessa data este género começou a perder a sonoridade "crua" que o caracterizava,começando a tornar-se mais melodioso e acessível,de modo a tornar-se mais "comercial",surgindo assim bandas e cantores como Silver Pozolli,Baltimora,Sabrina e até sucedâneos de países germânicos como os Modern Talking ou a Sandra...
Outro estilo que também surgiu no início dos anos 80 foi um estilo de Electro-Disco que recorria a técnicas de produção do Dub jamaicano,como "reverbs","delays","echos",baixos rimbombantes e batidas electrónicas com eco.Os principais artífices deste estilo foram produtores como Larry Levan (também DJ no Paradise Garage nova-iorquino),François Kevorkian,John "Jellybean" Bennitez,Shepp Pettibonne,Arthur Baker,entre outros.São típicos deste género de sonoridade temas como Seventh Heaven (Larry Levan Mix) de Gwen Guthrie,Heat You Up(Melt You Down) de Shirley Lites,Walking On Sunshine dos Rockers Revenge,Don´t Make Me Wait dos Peech Boys,Keep On (François K Mix) de D-Train ou I.O.U. dos Freeeze.Este estilo teve grande aceitação até 1986,altura em que começou a pouco e pouco a dar lugar ao House,estilo aliás que também é fortemente influenciado por este género de Electro-Disco.
Outro estilo que surgiu no início dos anos 80 foi o denominado Hi-NRG,estilo bastante tocado em discotecas "gay",mas que não era só apreciado por estes.Este género de Electro-Disco descendia das produções iniciais de Patrick Cowley,e era caracterizado por ter uma batida electrónica ligeiramente mais acelarada que a dos outros estilos e por ter vocalizações que mais faziam lembrar as que se ouviam em bandas New Wave ou Electro-Pop.Um dos produtores mais relevante deste estilo era Bobby Orlando,mais conhecido como Bobby O, e tanto editava em nome próprio (temas como She Has A Way ou I´m So Hot For You),ora produzia temas para as Flirts (Passion ou Helpless) ou para o travesti Divine (Native Love ou Jungle Jezebel).Chegou inclusivamente a produzir a 1ª versão do tema West End Girls dos Pet Shop Boys.Outro produtor relevante foi Ian Levine,responsável pelo tema So Many Men,So Little Time da Miquel Brown.Outro projecto relevante eram os Lime,com temas como On The Grid,Your Love ou Angel Eyes.Foi outro estilo que também começou a esmorecer com o surgimento do House.
Outro estilo que surgiu também no início dos anos 80 foi o que é hoje conhecido como Electro Old-School,que fundia as sonoridades electrónicas com o Hip-Hop e o Funk (tanto que na altura este estilo era conhecido como Electro-Funk).Este estilo devia também muito aos Kraftwerk,tanto que um dos principais hinos deste estilo,o Planet Rock dos Afrika Bambaataa & The Soulsonic Force utlizava excertos tanto do Trans-Europe Express como do Numbers dos Kraftwerk.Os Kraftwerk sempre foram aceite pelas comunidades negras e hispânicas,sobretudo as residentes em locais como Nova Iorque,Miami,Los Angeles,Chicago e Detroit.Era uma sonoridade muito robótica,com muitas vozes robóticas (feitas ou com vocoders ou com talk-boxes),e com um estilo de dança a meio caminho entre o robótico e o acrobático,o "Breakdance"Este estilo de dança aparece bem documentado em filmes como Beat Street e Breakin´.Temas característicos deste estilo eram Hip-Hop,Be Bop (Don´t Stop) de Man Parrish,Egypt Egypt de Egiptian Lover,Clear dos Cybotron,Let The Music Play da Shannon,Breaker´s Revenge de Arthur Baker,Al-Naafiysh(The Soul) de Hashim,The Message de Grandmaster Flash & The Furious Five,Rockit de Herbie Hancock,Jam On Revenge dos Newcleus ou Needle To The Groove de Mantronix.Este estilo durou até cerca de 1987,mas teve os seus anos de ouro entre 1982 e 1985.
Outro estilo que descende directamente dos Kraftwerk é o Electro-Pop,que tem uma forte influência britânica,que basicamente é utilizar a tecnologia empregue pelos Kraftwerk na construcção de canções pop (nada que os próprios Kraftwerk também já não fizessem,diga-se de passagem...).Este estilo terá surgido por volta de 1978,e á volta deste estilo nasceram bandas e cantores como os Depeche Mode,os Ultravox,os Human League,os Yazoo,os Orchestral Manouvres In The Dark(O.M.D.),os Blackmange,o Gary Numan ou os Soft Cell(posteriormente,já no decorrer dos anos 80 surgiriam bandas como os Erasure,os Pet Shop Boys ou os New Order,que eram os Joy Division com outro nome,após a morte de Ian Curtis).Contemporâneos da vaga Electro-Pop são também projectos que produziam um som electrónico mais dentro de uma estética industrial,como os Cabaret Voltaire,os Normal ou os Throbbing Gristle.Este género de projectos,em conjunto com as bandas de Electro-Pop também iriam servir de inspiração ao movimento da chamada Electronic Body Music (EBM) popularizada por grupos como os Nitzer Ebb ou os Front 242.
Outros dois projectos importantes para se perceber a evolução da electrónica dentro de sonoridades mais dançantes são os suíços Yello e o nipónicos Yellow Magic Orchestra,ambos surgidos no final dos ano 70,e claramente influenciados pelos Kraftwerk,e também muito ouvidos em pistas de danças.
Aliás não era anormal ouvir-se numa mesma noite em sítios como o Paradise Garage ou o Funhouse ou o Roxy em Nova-Iorque ou no Music Box de Chicago vários temas pertencentes a estes diversos estilos que referi.A esmagadora maioria dos DJs da altura eram bastante abertos a novas sonoridades e a misturar vários estilos durante a noite(e não só electrónicos,mas também estilos como a 1ª encarnação do Punk-Funk,o New-Wave,etc),ao contrário de hoje em que se cinge muito apenas a determinado estilos...Um dos únicos sítios em Portugal em que assisto a uma mistura de estilos (de qualidade,claro está...) é no Lux.
Para o próximo capítulo irei falar da vida das sonoridades mais Electro no que terá sido a sua odisseia entre os final dos anos 80 e o começo do sec. XXI.
Um dos estilos mais influenciados por esta proximidade entre o Disco-Sound e as sonoridades electrónicas foi o Italo-Disco,estilo que surgiu,como o próprio nome indica,em Itália,por volta de 1980.Este estilo surgiu devido á dificuldade que os produtores de Disco-Sound tinham em encontrar músicos tão competentes quanto os que tocavam habitualmente nos projectos de Disco-Sound norte-americanos,franceses ou alemães.Assim sendo,começaram a recorrer á tecnologia existente,criando uma sonoridade Electro-Disco um pouco "crua",mas ao mesmo tempo inovadora e também fortemente dançável. São típicos deste género de sonoridade temas como Próblemes D´Amour ou Dance Boy Dance de Alexander Robotnick,Spacer Woman de Charlie,Cybernetic Lover dos Casco,Dirty Talk dos Klein & Mbo ou Robot Is Systematic dos ´Lectric Workers.Este género teve os seus anos de ouro,em termos de criatividade,entre 1980 e 1983.A partir dessa data este género começou a perder a sonoridade "crua" que o caracterizava,começando a tornar-se mais melodioso e acessível,de modo a tornar-se mais "comercial",surgindo assim bandas e cantores como Silver Pozolli,Baltimora,Sabrina e até sucedâneos de países germânicos como os Modern Talking ou a Sandra...
Outro estilo que também surgiu no início dos anos 80 foi um estilo de Electro-Disco que recorria a técnicas de produção do Dub jamaicano,como "reverbs","delays","echos",baixos rimbombantes e batidas electrónicas com eco.Os principais artífices deste estilo foram produtores como Larry Levan (também DJ no Paradise Garage nova-iorquino),François Kevorkian,John "Jellybean" Bennitez,Shepp Pettibonne,Arthur Baker,entre outros.São típicos deste género de sonoridade temas como Seventh Heaven (Larry Levan Mix) de Gwen Guthrie,Heat You Up(Melt You Down) de Shirley Lites,Walking On Sunshine dos Rockers Revenge,Don´t Make Me Wait dos Peech Boys,Keep On (François K Mix) de D-Train ou I.O.U. dos Freeeze.Este estilo teve grande aceitação até 1986,altura em que começou a pouco e pouco a dar lugar ao House,estilo aliás que também é fortemente influenciado por este género de Electro-Disco.
Outro estilo que surgiu no início dos anos 80 foi o denominado Hi-NRG,estilo bastante tocado em discotecas "gay",mas que não era só apreciado por estes.Este género de Electro-Disco descendia das produções iniciais de Patrick Cowley,e era caracterizado por ter uma batida electrónica ligeiramente mais acelarada que a dos outros estilos e por ter vocalizações que mais faziam lembrar as que se ouviam em bandas New Wave ou Electro-Pop.Um dos produtores mais relevante deste estilo era Bobby Orlando,mais conhecido como Bobby O, e tanto editava em nome próprio (temas como She Has A Way ou I´m So Hot For You),ora produzia temas para as Flirts (Passion ou Helpless) ou para o travesti Divine (Native Love ou Jungle Jezebel).Chegou inclusivamente a produzir a 1ª versão do tema West End Girls dos Pet Shop Boys.Outro produtor relevante foi Ian Levine,responsável pelo tema So Many Men,So Little Time da Miquel Brown.Outro projecto relevante eram os Lime,com temas como On The Grid,Your Love ou Angel Eyes.Foi outro estilo que também começou a esmorecer com o surgimento do House.
Outro estilo que surgiu também no início dos anos 80 foi o que é hoje conhecido como Electro Old-School,que fundia as sonoridades electrónicas com o Hip-Hop e o Funk (tanto que na altura este estilo era conhecido como Electro-Funk).Este estilo devia também muito aos Kraftwerk,tanto que um dos principais hinos deste estilo,o Planet Rock dos Afrika Bambaataa & The Soulsonic Force utlizava excertos tanto do Trans-Europe Express como do Numbers dos Kraftwerk.Os Kraftwerk sempre foram aceite pelas comunidades negras e hispânicas,sobretudo as residentes em locais como Nova Iorque,Miami,Los Angeles,Chicago e Detroit.Era uma sonoridade muito robótica,com muitas vozes robóticas (feitas ou com vocoders ou com talk-boxes),e com um estilo de dança a meio caminho entre o robótico e o acrobático,o "Breakdance"Este estilo de dança aparece bem documentado em filmes como Beat Street e Breakin´.Temas característicos deste estilo eram Hip-Hop,Be Bop (Don´t Stop) de Man Parrish,Egypt Egypt de Egiptian Lover,Clear dos Cybotron,Let The Music Play da Shannon,Breaker´s Revenge de Arthur Baker,Al-Naafiysh(The Soul) de Hashim,The Message de Grandmaster Flash & The Furious Five,Rockit de Herbie Hancock,Jam On Revenge dos Newcleus ou Needle To The Groove de Mantronix.Este estilo durou até cerca de 1987,mas teve os seus anos de ouro entre 1982 e 1985.
Outro estilo que descende directamente dos Kraftwerk é o Electro-Pop,que tem uma forte influência britânica,que basicamente é utilizar a tecnologia empregue pelos Kraftwerk na construcção de canções pop (nada que os próprios Kraftwerk também já não fizessem,diga-se de passagem...).Este estilo terá surgido por volta de 1978,e á volta deste estilo nasceram bandas e cantores como os Depeche Mode,os Ultravox,os Human League,os Yazoo,os Orchestral Manouvres In The Dark(O.M.D.),os Blackmange,o Gary Numan ou os Soft Cell(posteriormente,já no decorrer dos anos 80 surgiriam bandas como os Erasure,os Pet Shop Boys ou os New Order,que eram os Joy Division com outro nome,após a morte de Ian Curtis).Contemporâneos da vaga Electro-Pop são também projectos que produziam um som electrónico mais dentro de uma estética industrial,como os Cabaret Voltaire,os Normal ou os Throbbing Gristle.Este género de projectos,em conjunto com as bandas de Electro-Pop também iriam servir de inspiração ao movimento da chamada Electronic Body Music (EBM) popularizada por grupos como os Nitzer Ebb ou os Front 242.
Outros dois projectos importantes para se perceber a evolução da electrónica dentro de sonoridades mais dançantes são os suíços Yello e o nipónicos Yellow Magic Orchestra,ambos surgidos no final dos ano 70,e claramente influenciados pelos Kraftwerk,e também muito ouvidos em pistas de danças.
Aliás não era anormal ouvir-se numa mesma noite em sítios como o Paradise Garage ou o Funhouse ou o Roxy em Nova-Iorque ou no Music Box de Chicago vários temas pertencentes a estes diversos estilos que referi.A esmagadora maioria dos DJs da altura eram bastante abertos a novas sonoridades e a misturar vários estilos durante a noite(e não só electrónicos,mas também estilos como a 1ª encarnação do Punk-Funk,o New-Wave,etc),ao contrário de hoje em que se cinge muito apenas a determinado estilos...Um dos únicos sítios em Portugal em que assisto a uma mistura de estilos (de qualidade,claro está...) é no Lux.
Para o próximo capítulo irei falar da vida das sonoridades mais Electro no que terá sido a sua odisseia entre os final dos anos 80 e o começo do sec. XXI.
Exposições & Espectáculos
Artes de Palco:
Fórum Municipal Luísa Todi
- Até dia 26 de Dezembro
O Teatro Animação de Setúbal continua a apresentar a comédia A ÚLTIMA JOGADA, inspirada na peça Melocoton em Almibar de Miguel Mihura. Escrita e encenada por Fernando Gomes, conta com as interpretações de Célia David, Carlos Rodrigues, Duarte Victor, João Gaspar, José Nobre, Isabel Ganilho e Maria Simões. Assistência de encenação é de Miguel Assis, cenografia e design gráfico de Luís Valido, guarda-roupa a cargo de Fernando Guerreiro, produção executiva de Susana Brito, luminotecnia de António Rosa e sonoplastia de Miguel Ramos, montagem e Contra Regra de João Carlos.
Este espectáculo é para maiores de 12 anos e estará em cena de quinta a sábado às 21.30 e domingos pelas 16,00h, até 26 de Dezembro no Fórum Municipal Luísa Todi, Av. Luísa Todi nº 61. Telefone da bilheteira 265 522127. O custo do bilhete é de 6,00€ com desconto de 25% para estudantes e 3ª idade.
Artes do Olhar:
Casa Bocage - Galeria Municipal das Artes Visuais
Rua Edmond Bartissol, 10 e 12
2910-480 Setúbal
Segunda a Sexta das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30
Sábados das 15:00 às 20:00, encerra aos Domingos e feriados
Entrada Gratuita
Exposição permanente "Bocage e a sua Época"
União Setubalense
Segunda a Sábado das 13:00 às 18:00 e das 20:00 às 23:00
Domingos das 13:00 às 20:00 horas
Exposição Itinerante
Imagens da cidade de Setúbal, antigas e actuais, a preto e branco e a cor
in SetubalnaRede
Jacque Nylv
Fórum Municipal Luísa Todi
- Até dia 26 de Dezembro
O Teatro Animação de Setúbal continua a apresentar a comédia A ÚLTIMA JOGADA, inspirada na peça Melocoton em Almibar de Miguel Mihura. Escrita e encenada por Fernando Gomes, conta com as interpretações de Célia David, Carlos Rodrigues, Duarte Victor, João Gaspar, José Nobre, Isabel Ganilho e Maria Simões. Assistência de encenação é de Miguel Assis, cenografia e design gráfico de Luís Valido, guarda-roupa a cargo de Fernando Guerreiro, produção executiva de Susana Brito, luminotecnia de António Rosa e sonoplastia de Miguel Ramos, montagem e Contra Regra de João Carlos.
Este espectáculo é para maiores de 12 anos e estará em cena de quinta a sábado às 21.30 e domingos pelas 16,00h, até 26 de Dezembro no Fórum Municipal Luísa Todi, Av. Luísa Todi nº 61. Telefone da bilheteira 265 522127. O custo do bilhete é de 6,00€ com desconto de 25% para estudantes e 3ª idade.
Artes do Olhar:
Casa Bocage - Galeria Municipal das Artes Visuais
Rua Edmond Bartissol, 10 e 12
2910-480 Setúbal
Segunda a Sexta das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30
Sábados das 15:00 às 20:00, encerra aos Domingos e feriados
Entrada Gratuita
Exposição permanente "Bocage e a sua Época"
União Setubalense
Segunda a Sábado das 13:00 às 18:00 e das 20:00 às 23:00
Domingos das 13:00 às 20:00 horas
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Jacque Nylv
domingo, dezembro 19, 2004
P0wer Up TV Magazine
2:
2ª feira : 20/12
01:00 - Bob Marley Live At The Rainbow
23:30 - Magazine: Música
3ª feira : 21/12
02:30 - Pop Up
GNT
3ª feira : 21/12
10:30 - Tribos: Electrónica
sábado : 25/12
17:30 - Tribos: Patricinhas
MTV
sábado : 25/12
13:00 - Hit List Portugal
VH1
2ª feira : 20/12
12:00/19:00 - Smells Like The 90's
12:30 - So 80's
3ª feira : 21/12
12:00/19:00 - Smells Like The 90's
12:30 - So 80's
4ª feira : 22/12
12:00/19:00 - Smells Like The 90's
12:30 - So 80's
5ª feira : 23/12
14:00 - Beat Club ABBA
16:00 - Beat Club Police
20:00 - Beat Club David Bowie
21:00 - Beat Club Blondie
6ª feira : 24/12
12:00/19:00 - Smells Like The 90's
12:30 - So 80's
sábado : 25/12
21:00 - Madonna Evolution
Sol Música
4ª feira : 22/12
13:00/19:00 - Reportagem Loto
21:00 - Concerto Exclusivo Radiohead
sábado :25/12
13:00/19:00 - Reportagem Jaguar
20:00 - Programa Especial U2
People & Arts
2ª feira : 20/12
04:00/16:00 - Antes e Depois Livros e Moda
04:30/16:30 - Antes e Depois Paz, Amor e Moda
07:00/10:00 - Adeus Aos Anos 80
Playboy TV
2ª feira : 20/12
00:00 - As Melhores Estrelas do Cinema Erótico
4ª feira : 22/12
07:30/15:30/23:30 - Guias Sexuais Extravagâncias
5ª feira : 23/12
05:00/13:00/21:00 - Fantasia Sexual de Hollywood
Jacque Nylv
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Jacque Nylv
pop & (pseudo)fashion em revista - 4
Em conversa com uma amiga, falou-me de uma discoteca "muito à maneira" e que era o sítio da moda do momento... (Sim, do momento, porque segundo consta, o que hoje é "moda" em Setúbal, amanhã pode muito bem deixar de o ser, ou vice-versa!!). Como bom simpatizante que sou, ofereci-me para a acompanhar em mais esta jornada nocturna. Ao nos dirigirmos à porta, o Sr. Porteiro esbanja um comentário para a minha companheira da ocasião que foi o seguinte: "Ele está consigo?"... Ora bem, se eu chego com ela, estou a falar com ela, haveria de estar com quem afinal?! É claro que não vamos entrar os dois ao mesmo tempo, como cavalheiro que sou, deixo-a entrar primeiro. Atendidos quase por favor, consumo de 10euros... Ao passarmos a porta, subimos a escadaria, para o piso superior ao que vou chamar de "a varanda", espaço agradável (diga-se de passagem), simpático... Com uns sofás num canto, minha amiga senta-se enquanto me dirijo ao bar para pedir algo para beber. "Moscatel, por favor", e mais uma vez as caras de "frétê" como se estivessem a fazer um favor em me atender... como se não fosse eu que estaria em cota parte a pagar o seu ordenado!... Passei ao lado, não ligando... Observando o copo, deveras estranho comparado com os copos dos bares anteriores, demonstra originalidade! A música lá passava, com o DJ de serviço a passar as suas músicas da moda... "A varanda" foi enchendo e quando dou por mim, sentado, nada mais vejo que pessoas, quase tendo de encolher as pernas para dançarem. Minha amiga fica eufórica, quase fora de si, com o começar de uma música... "anda anda é o sistema", e eu pensei para mim mesmo: "mas que raio é o sistema?!" É então que paro a olhar e vejo todos a dançar para o mesmo lado, para trás, para a frente... como se de uma coreografia se tratasse... os raggazzos com seus olhares de engate animal, a olhar as caras lindas a seu lado... o que me fez começar a rir pensando... "deixem-me adivinhar... não sei dançar o sistema, não sou féxan?!?!" Esperei ansioso aquele ambiente terminar, e que a pista começasse a tocar... sim, porque a verdadeira pista é no piso inferior. Dou por mim numa "garagem", transportando-me para um ambiente mais underground... o que prontamente é desfeito ao ouvir que a música que estava a tocar na pista, era a que tinha ouvido anteriormente na "varanda"... Adivinhando o pior, "abre a pista"... com uma sirene, música por música, dou por mim de copo na mão, a dançar o "pero qui passa aqui... aiiiiiiiii" deixando de conseguir controlar o corpo, so ouço uma voz... "sou fashion... sou fashion... aiiiiiii.. tenho di mi inturmar aqui... aiiiiiiiii"...
Caindo na realidade, tento sair dali, despedindo-me de minha amiga que já andava em mais uma coreografia... e olho para o cartão e para a fila... para pagar e penso... "vou sair daqui rápido vou..." Passo por passo, pessoa por pessoa, lá chega a minha vez... Uma única pessoa na caixa para tanta gente, não admira o tempo, curtindo o pormenor... a Sra da Caixa se me olhou na cara a falar comigo uma vez foi muito, e mais uma vez o "frétê"... Mas vocês não estão a trabalhar? Não estão ali porque querem? Estão a ser obrigados??? Dassssssssssssss
Jacque Nylv nu Spy Club, Setúbal
PS: "A sensação que fica em determinadas alturas é a de o profissional estar a fazer um favor ao cliente quando, por exemplo, lhe serve um copo… Será que é mesmo assim? Ou estarão os papéis a ficar invertidos. Sem clientela a casa não trabalha e deferência no trato para todo e qualquer cliente é o mínimo que se pode exigir. O staff está numa casa para servir o melhor que pode o público, até porque este é a sua razão de existir." in + Noite
PS2: O site da Discoteca de Setúbal, so pode se tratar de um site de amigo... O que muitas vezes se esquecem, é que o site de uma empresa, neste caso o Spy, é a sua cara na internet, a sua forma de chegar a pessoas que de outra forma ficava difícil chegar... E devo dize-lo, o site em nada se compara com a casa em si, estando muito aquém do espaço e do que lá se passa (de positivo, que também o há).
Caindo na realidade, tento sair dali, despedindo-me de minha amiga que já andava em mais uma coreografia... e olho para o cartão e para a fila... para pagar e penso... "vou sair daqui rápido vou..." Passo por passo, pessoa por pessoa, lá chega a minha vez... Uma única pessoa na caixa para tanta gente, não admira o tempo, curtindo o pormenor... a Sra da Caixa se me olhou na cara a falar comigo uma vez foi muito, e mais uma vez o "frétê"... Mas vocês não estão a trabalhar? Não estão ali porque querem? Estão a ser obrigados??? Dassssssssssssss
Jacque Nylv nu Spy Club, Setúbal
PS: "A sensação que fica em determinadas alturas é a de o profissional estar a fazer um favor ao cliente quando, por exemplo, lhe serve um copo… Será que é mesmo assim? Ou estarão os papéis a ficar invertidos. Sem clientela a casa não trabalha e deferência no trato para todo e qualquer cliente é o mínimo que se pode exigir. O staff está numa casa para servir o melhor que pode o público, até porque este é a sua razão de existir." in + Noite
PS2: O site da Discoteca de Setúbal, so pode se tratar de um site de amigo... O que muitas vezes se esquecem, é que o site de uma empresa, neste caso o Spy, é a sua cara na internet, a sua forma de chegar a pessoas que de outra forma ficava difícil chegar... E devo dize-lo, o site em nada se compara com a casa em si, estando muito aquém do espaço e do que lá se passa (de positivo, que também o há).
Crónicas Nocturnas # 1.1
Mais uma vez a discoteca Lux não desiludiu, apesar da falta de um dos DJs anunciados, a noite não foi de forma alguma desperdiçada, ficando muito bem entregue. Dan Ghenacia na Disco, ofereceu-nos um set em que foi difícil ficar parado, só tendo isso acontecido a quando da chegada do cansaço. De outra forma, provavelmente ainda lá estaríamos a dançar...
No Bar, com um ambiente incrível, as horas passaram sem darmos conta, e entre dedos de conversa, nos fomos mexendo, embalados pelo som de Tiago Miranda.
É absolutamente fenomenal, verificar-se o ambiente que se sente ao entrar na casa que é o Lux... Um feeling positivo, de pura diversão, uma magia difícil de explicar, mas fácil de se sentir... onde cada som, cada pessoa se tornam especiais.
Mais uma noite mágica, com o carimbo LUX.
Jacque Nylv
No Bar, com um ambiente incrível, as horas passaram sem darmos conta, e entre dedos de conversa, nos fomos mexendo, embalados pelo som de Tiago Miranda.
É absolutamente fenomenal, verificar-se o ambiente que se sente ao entrar na casa que é o Lux... Um feeling positivo, de pura diversão, uma magia difícil de explicar, mas fácil de se sentir... onde cada som, cada pessoa se tornam especiais.
Mais uma noite mágica, com o carimbo LUX.
Jacque Nylv
sábado, dezembro 18, 2004
Crónicas Nocturnas # 1
Apesar de entretanto ter sabido através de um grande amigo meu que o Ivan Smagghe já não vinha passar música no Lux,supostamente por ter perdido o avião,não desanimei,pois o Dan Ghenacia iria na mesma passar música,e estava com fé nele...
Por volta da uma da manhã eu e outro grande amigo meu entrámos no Lux.Subimos as escadas que nos levam ao bar,e ao comando da cabine do bar já estava o Tiago Miranda,numa das suas "Disco Jaded Sessions" (espreitem o blog dele,que está nos Links),e presenteou-nos com uma boa selecção musical,o que é habitual nele.Durante o tempo em que o estive no bar,ouvi diversos estilos,como Punk-Funk,Indie-Rock,Electro,Acid-House,etc...um set sempre eclético,e sem medos de por vezes quebrar o ritmo já imposto.
Por volta das três e meia da manhã eu e o meu amigo decidimos descer para a discoteca,e apanhámos já a parte final da curta prestação do Zé Pedro Moura.Entretanto Zé Pedro Moura entrega os comandos a Dan Ghenacia,e a partir daí começou o que na minha humilde opinião foi um excelente set.Obviamente tive pena de não ouvir o mano-a-mano prometido entre Ivan Smagghe e Dan Ghenacia,mas também devo de admitir que o Dan Ghenacia não nos fez sentir a falta de Ivan Smagghe,provando assim a razão de ser cúmplice habitual deste nas noites "How To Kill The DJ".A selecção musical foi excelente,a passear entre o Electro-House,o Electro-Techno,o Acid-House,algum House Electrónico e até uns temas dos Idjut Boys pelo meio.Tocou muita coisa desconhecida e enquanto eu e o meu amigo lá estivemos (saímos ás sete e meia da manhã por manifesto cansaço...) só reconheci cerca de 10 temas,e ainda ouvi por lá um tema que penso ser um novo trabalho dos Blackstrobe,projecto em que participa Ivan Smagghe,dado que o tema em questão apresentava a sonoridade típica (e excelente,na minha opinião) dos anteriores trabalhos,mas com um toque "dark",e em que se ouvia uma voz que dizia "Mine...The World Is Mine!).Se a minha intuição estiver correcta,mais um tema bombástico dos Blackstrobe...
Portanto,mais uma noite em cheio no Lux.Bom ambiente,boa onda,bom som,a pista sempre cheia...e muitas Electro-Girls (também se pode usar o termo Electro-Chicks).Assim vale a pena sair á noite...Pergunto-me quando irei assistir a noites destas em Setúbal com uma certa frequência...
p.s.Para quem quiser ter uma ideia do que se toca no Lux,ou estiver interessado em ouvir coisas inovadoras e recentes,é ligar o rádio na frequência 102.6 FM,que é a da Rádio Oxigênio,e de segunda a sexta ouvir o programa Lux-Sagres FM,emitido entre as 19:00 e as 21:00 horas.
Por volta da uma da manhã eu e outro grande amigo meu entrámos no Lux.Subimos as escadas que nos levam ao bar,e ao comando da cabine do bar já estava o Tiago Miranda,numa das suas "Disco Jaded Sessions" (espreitem o blog dele,que está nos Links),e presenteou-nos com uma boa selecção musical,o que é habitual nele.Durante o tempo em que o estive no bar,ouvi diversos estilos,como Punk-Funk,Indie-Rock,Electro,Acid-House,etc...um set sempre eclético,e sem medos de por vezes quebrar o ritmo já imposto.
Por volta das três e meia da manhã eu e o meu amigo decidimos descer para a discoteca,e apanhámos já a parte final da curta prestação do Zé Pedro Moura.Entretanto Zé Pedro Moura entrega os comandos a Dan Ghenacia,e a partir daí começou o que na minha humilde opinião foi um excelente set.Obviamente tive pena de não ouvir o mano-a-mano prometido entre Ivan Smagghe e Dan Ghenacia,mas também devo de admitir que o Dan Ghenacia não nos fez sentir a falta de Ivan Smagghe,provando assim a razão de ser cúmplice habitual deste nas noites "How To Kill The DJ".A selecção musical foi excelente,a passear entre o Electro-House,o Electro-Techno,o Acid-House,algum House Electrónico e até uns temas dos Idjut Boys pelo meio.Tocou muita coisa desconhecida e enquanto eu e o meu amigo lá estivemos (saímos ás sete e meia da manhã por manifesto cansaço...) só reconheci cerca de 10 temas,e ainda ouvi por lá um tema que penso ser um novo trabalho dos Blackstrobe,projecto em que participa Ivan Smagghe,dado que o tema em questão apresentava a sonoridade típica (e excelente,na minha opinião) dos anteriores trabalhos,mas com um toque "dark",e em que se ouvia uma voz que dizia "Mine...The World Is Mine!).Se a minha intuição estiver correcta,mais um tema bombástico dos Blackstrobe...
Portanto,mais uma noite em cheio no Lux.Bom ambiente,boa onda,bom som,a pista sempre cheia...e muitas Electro-Girls (também se pode usar o termo Electro-Chicks).Assim vale a pena sair á noite...Pergunto-me quando irei assistir a noites destas em Setúbal com uma certa frequência...
p.s.Para quem quiser ter uma ideia do que se toca no Lux,ou estiver interessado em ouvir coisas inovadoras e recentes,é ligar o rádio na frequência 102.6 FM,que é a da Rádio Oxigênio,e de segunda a sexta ouvir o programa Lux-Sagres FM,emitido entre as 19:00 e as 21:00 horas.
quinta-feira, dezembro 16, 2004
Ivan Smagghe e Dan Ghenacia no Lux esta sexta-feira,dia 17 de Dezembro
É já amanhã que no Lux vamos ter um dos grandes nomes ligado á cena do Electro e derivados,Ivan Smagghe,que vai passar música em conjunto com um dos seu cúmplices habituais nas já célebres noites "How To Kill The DJ" no clube Le Pulp em Paris,Dan Ghenacia.
Ivan Smagghe é um dos membros dos já celébres Blackstrobe,em conjunto com Arnaud Reboutini,e é tambem membro dos Volga Select,em conjunto com Marc Collin.Antes dos Blackstrobe,já Ivan Smagghe era um DJ não só em clubes,mas também na rádio.Ivan Smagghe é um radialista bastante respeitado em França,trabalha na Rádio Nova de Paris e esforça-se sempre por divulgar música nova ou música que não sendo nova,é totalmente desconhecida do grande público.
Nos últimos dois anos tem também editado várias compilações,umas mixadas,outras não:
mixadas:
How To Kill The DJ Part 1(Tigersushi)
Death Disco(Eskimo)
Bugged Out Presents Suck My Deck(Bugged Out/React)
não mixadas:
Hard!(Chronowax)
So Young But So Cold (Tigersushi) (esta compilada em conjunto com Marc Collin,seu companheiro nos Volga Select)
Em relação a Dan Ghenacia,começou como DJ de House em meados dos anos 90,tendo editado discos pela editora Brique Rouge ,de David Duriez.Hoje em dia toca habitualmente nas noites "How To Kill The DJ" e por muitos sítios da Europa,é criou há pouco tempo a editora Freak n Chic,que edita projectos que andam á roda das sonoridades Electro e também Acid-House.
Espera-se uma grande sessão por parte destes dois senhores...
p.s. se viverem em Setúbal ou arredores e gostarem de Electro e derivados,mas não conseguirem ir ao Lux,irá haver no ADN uma noite Gloop,da responsabilidade de Pedro Viegas(Journeys/Hot-Hat),que irá contar com a presença de Afonso Macedo(Cosa Nostra/Via Latina),e quem já ouviu o Afonso Macedo pode contar com uma boa selecção de Electro,Electro-Techno,Acid-House,etc para animar a noite.
Ivan Smagghe é um dos membros dos já celébres Blackstrobe,em conjunto com Arnaud Reboutini,e é tambem membro dos Volga Select,em conjunto com Marc Collin.Antes dos Blackstrobe,já Ivan Smagghe era um DJ não só em clubes,mas também na rádio.Ivan Smagghe é um radialista bastante respeitado em França,trabalha na Rádio Nova de Paris e esforça-se sempre por divulgar música nova ou música que não sendo nova,é totalmente desconhecida do grande público.
Nos últimos dois anos tem também editado várias compilações,umas mixadas,outras não:
mixadas:
How To Kill The DJ Part 1(Tigersushi)
Death Disco(Eskimo)
Bugged Out Presents Suck My Deck(Bugged Out/React)
não mixadas:
Hard!(Chronowax)
So Young But So Cold (Tigersushi) (esta compilada em conjunto com Marc Collin,seu companheiro nos Volga Select)
Em relação a Dan Ghenacia,começou como DJ de House em meados dos anos 90,tendo editado discos pela editora Brique Rouge ,de David Duriez.Hoje em dia toca habitualmente nas noites "How To Kill The DJ" e por muitos sítios da Europa,é criou há pouco tempo a editora Freak n Chic,que edita projectos que andam á roda das sonoridades Electro e também Acid-House.
Espera-se uma grande sessão por parte destes dois senhores...
p.s. se viverem em Setúbal ou arredores e gostarem de Electro e derivados,mas não conseguirem ir ao Lux,irá haver no ADN uma noite Gloop,da responsabilidade de Pedro Viegas(Journeys/Hot-Hat),que irá contar com a presença de Afonso Macedo(Cosa Nostra/Via Latina),e quem já ouviu o Afonso Macedo pode contar com uma boa selecção de Electro,Electro-Techno,Acid-House,etc para animar a noite.
pop & (pseudo)fashion em revista - 3
Continuando... pela calçada iluminada, passo entre os restantes 2 bares da zona pop e vejo mtas caras conhecidas. Entre apertos de mão e beijos, a vontade de ali ficar desaparece, e rumo a novas paragens... Seguindo a direcção d' São Filipe, percorro os passeios em que vejo mais 4 bares, todos eles com uma clientela diferente das anteriores... mto diferente... (mostrando a diversidade da noite setubalense?). Mas paro estático numa transversal... Um amaranhar de gente me disperta, pensando entre botões: "Mas que ofertas estão a dar?". Vendo uns limitados por umas cordas de decoração, outros limitando-se a observar... Uma música "féxan" explode ruidosamente, levando-me a pensar rapidamente como seria possível as pessoas estarem dentro do bar com tal volume de som...
Rompo entre as pessoas demasiadamente iguais ao bar anterior, aparecendo-me flashes assustadoramente (pseudo) fashions, sendo quase que um contágio visual... mas enquanto isso, chego à "porta"; verificando-se o seguinte diálogo:
"Boa noite"
-"Boa noite"
"Tem cartão de cliente?"
-"Cartao de cliente?! TENHO, mas não tenho a carteira comigo"
"Ahh.. Não vai ser possível entrar..."
-"Não?!... Então... Boa noite e obrigado".
E assim virei costas e continuei minha jornada...
Nessa noite acabei a comer um caldo verde num sítio chamado Forneiro, em que a conversa na mesa ao lado era do género "ápá fui barrado no design, pediram-me 100 euros à entrada". Entre uma colher e outra... começo a ter espasmos mentais que me diziam... "Estás mal vestido... não estás fashion... não estás fashion... fashion... fashion... fashion..."
Jacque Nylv nu Design Cafe, Setúbal
PS: "Design: desenho industrial e artístico que serve de base à produção em série de novos objectos de uso comum, tendo em conta aspectos técnicos, comerciais e estéticos (...)"
Rompo entre as pessoas demasiadamente iguais ao bar anterior, aparecendo-me flashes assustadoramente (pseudo) fashions, sendo quase que um contágio visual... mas enquanto isso, chego à "porta"; verificando-se o seguinte diálogo:
"Boa noite"
-"Boa noite"
"Tem cartão de cliente?"
-"Cartao de cliente?! TENHO, mas não tenho a carteira comigo"
"Ahh.. Não vai ser possível entrar..."
-"Não?!... Então... Boa noite e obrigado".
E assim virei costas e continuei minha jornada...
Nessa noite acabei a comer um caldo verde num sítio chamado Forneiro, em que a conversa na mesa ao lado era do género "ápá fui barrado no design, pediram-me 100 euros à entrada". Entre uma colher e outra... começo a ter espasmos mentais que me diziam... "Estás mal vestido... não estás fashion... não estás fashion... fashion... fashion... fashion..."
Jacque Nylv nu Design Cafe, Setúbal
PS: "Design: desenho industrial e artístico que serve de base à produção em série de novos objectos de uso comum, tendo em conta aspectos técnicos, comerciais e estéticos (...)"
quarta-feira, dezembro 15, 2004
Hoje fui ás compras # 1
É verdade,hoje fui comprar música nova,e fui comprá-la na que é hoje em dia a minha loja de eleição em Lisboa...a Flur.Sei que na Flur vou ser excelentemente atendido pelos grandes profissionais que são o Zé Moura,o Fernando e o Nuno,sei que vou encontrar música do meu agrado e de extrema qualidade,e sei que o que eu pedi para me guardarem lá estará á minha espera.Na Flur sinto-me em casa, e é verdade que a enorme simpatia de quem lá trabalha também ajuda muito a isso.Para quem não sabe,a Flur fica muito perto do Lux,que é hoje em dia a minha discoteca de eleição.
Mas vamos ao que interessa...as compras!E comprei lá hoje as seguintes coisas:
CD:
-DFA Compilation #2 (DFA)
Compila os últimos trabalhos (e alguns temas inéditos) editados por esta editora nova-iorquina,propriedade de James Murphy e Tim Goldsworthy,dentro de uma onda Punk-Funk,Electro e até devaneios electrónicos e por vezes pós-rock.É uma compilação a não perder.
-Vários-Misch Masch mixed by Tiefschwarz (Fine)
Aqui temos Electro,Electro-House e Electro-Techno e outros derivados numa "mix-session" dos Tiefschwarz,com aquele bom gosto que sempre lhes reconheci.Traz como bónus um CD com várias remixes que os Tiefschwarz fizeram a outros artistas.
-Vários-Unclassics mixed by Morgan Geist (Environ)
Outra "mix-session",desta vez de temas de "Electronic Funk & Disco" datados entre 1978 e 1985,sonoridades essas que demonstram as influências dos Metro Area , projecto nova-iorquino em que Morgan Geist participa.
-Gramme-Pre Release (Output)
Um albúm de Punk-Funk feito antes de este estilo ter voltado a estar na "moda",pois foi feito em 1997 (só por volta dos fins de 2000 é que voltou a falar-se a sério de Punk-Funk,estilo que antes tinha tido o seu apogeu entre 1978 e 1983).Co-produzido por Trevor Jackson,mentor dos Playgroup e dono da editora Output.
Vinil:
Vários-How To Kill The DJ exhibit B (Tigersushi)
Apresenta três temas,um de Acid-House,outro de Electro-Techno e outro de New-Wave.
Who Made Who-Flat Beat/Satisfaction (Gomma)
Covers Punk-Funk de dois temas que foram (e ainda continuam a ser) muito tocados em pistas de danças diversas.
Ilya Santana-Walking On A Crystal Sea (Balihu)
Electro-Disco na veia de Daniel Wang (aliás é editado pela editora deste...).Para aqueles momentos mais calmos da noite...
Alexi Delano & Vincenzo-Against The Wall-remixes (Wasnotworthit)
Electro-House bastante sofisticado de uma "label" alemã.
Como se pode verificar,na Flur encontra-se muita coisa boa,e não costuma ser muito careira,os vinis costumam andar á volta dos 9 euros e meio (ás vezes até menos...),exceptuando os duplo ou triplos,claro...e já lá cheguei a comprar CDs duplos quase ao preço que custa um só CD.Gostava de ver mais pessoas de Setúbal a comprarem lá música...Era sinal que a noite de Setúbal estava a evoluir de forma correcta (na minha opinião,claro está...).E é claro,gostava que se ouvisse música de melhor qualidade nesses tais sítios "pop e (pseudo) fashion" que pululam por aí...
Mas vamos ao que interessa...as compras!E comprei lá hoje as seguintes coisas:
CD:
-DFA Compilation #2 (DFA)
Compila os últimos trabalhos (e alguns temas inéditos) editados por esta editora nova-iorquina,propriedade de James Murphy e Tim Goldsworthy,dentro de uma onda Punk-Funk,Electro e até devaneios electrónicos e por vezes pós-rock.É uma compilação a não perder.
-Vários-Misch Masch mixed by Tiefschwarz (Fine)
Aqui temos Electro,Electro-House e Electro-Techno e outros derivados numa "mix-session" dos Tiefschwarz,com aquele bom gosto que sempre lhes reconheci.Traz como bónus um CD com várias remixes que os Tiefschwarz fizeram a outros artistas.
-Vários-Unclassics mixed by Morgan Geist (Environ)
Outra "mix-session",desta vez de temas de "Electronic Funk & Disco" datados entre 1978 e 1985,sonoridades essas que demonstram as influências dos Metro Area , projecto nova-iorquino em que Morgan Geist participa.
-Gramme-Pre Release (Output)
Um albúm de Punk-Funk feito antes de este estilo ter voltado a estar na "moda",pois foi feito em 1997 (só por volta dos fins de 2000 é que voltou a falar-se a sério de Punk-Funk,estilo que antes tinha tido o seu apogeu entre 1978 e 1983).Co-produzido por Trevor Jackson,mentor dos Playgroup e dono da editora Output.
Vinil:
Vários-How To Kill The DJ exhibit B (Tigersushi)
Apresenta três temas,um de Acid-House,outro de Electro-Techno e outro de New-Wave.
Who Made Who-Flat Beat/Satisfaction (Gomma)
Covers Punk-Funk de dois temas que foram (e ainda continuam a ser) muito tocados em pistas de danças diversas.
Ilya Santana-Walking On A Crystal Sea (Balihu)
Electro-Disco na veia de Daniel Wang (aliás é editado pela editora deste...).Para aqueles momentos mais calmos da noite...
Alexi Delano & Vincenzo-Against The Wall-remixes (Wasnotworthit)
Electro-House bastante sofisticado de uma "label" alemã.
Como se pode verificar,na Flur encontra-se muita coisa boa,e não costuma ser muito careira,os vinis costumam andar á volta dos 9 euros e meio (ás vezes até menos...),exceptuando os duplo ou triplos,claro...e já lá cheguei a comprar CDs duplos quase ao preço que custa um só CD.Gostava de ver mais pessoas de Setúbal a comprarem lá música...Era sinal que a noite de Setúbal estava a evoluir de forma correcta (na minha opinião,claro está...).E é claro,gostava que se ouvisse música de melhor qualidade nesses tais sítios "pop e (pseudo) fashion" que pululam por aí...
pop & (pseudo)fashion em revista - 2
Ao sair... Observo a avenida, ponto alto: Fortaleza de São Filipe, ponto baixo: mil e uma pessoas num limite notável entre os passeios dito normais e os carros que tendem a acelerar naquela zona anormalmente ocupada... (não seria ao contrário? mais pessoas, condução cuidada e calma?). Estando num sítio de passagens constantes, me dirijo até à estrada e observo os pop bars, e chego à conclusão momentânea que entrar no próximo bar, seria um acaso, ou até mesmo uma sorte, visto desde que ali estava, terem sido "barradas" 7 pessoas... dois passos pro lado, observo a janela entreaberta e vejo a casa meio composta... não percebendo o porque de tal infortúnio dos anteriores possíveis clientes...
Pensando que talvez me iria cair a mesma sorte (visto não ser um habitué e não ter estampado a marca da moda "féxan, féxan, féxan..."), tal como os anteriores, faço a jogada do telemóvel... dando a transparecer que estou a falar com alguém do interior do bar, faço sinal ao Sr. Porteiro de boa noite e digo meio que alto: "estás aí? estou a entrar já te vi..." Fazendo um sorriso entre dentes, enquanto guardo o tlm, deparo-me com um bar fisicamente idêntico ao anterior, mudando as cores, as pessoas mais "senhoras e senhores",... e qual o meu espanto... Martin Solveig - Rocking Music a sair das colunas... e pensei: "estaram estes bares adormecidos perante tanta música que se vê sair todas as semanas? ou será tudo uma coincidência da ocasião...?" (Não é que não aprecie o tema, ou tenha algo contra o mesmo, mas estarei eu a ver mal, ou dois bares ao lado um do outro, não deveriam optar por ambientes diferentes?!)
Enquanto não sou servido olho novamente à volta, e sinto a maioria das pessoas numa "pose para a foto"...
Dirigindo-me à porta, pois ao não me identificar minimamente com o ambiente, ouço começar uma tribalada ranhosa sem conteúdo, em que apenas se vê a cara de contentamente do Sr. DJ em questão. Ao sair, o Sr. Porteiro que estava numa conversa amigável com uns "amigos da noite", me interrompe a passagem, dizendo: "não pode sair com o copo de vidro, tem de colocar nesses de plástico", apontando para os ditos copos... e continuando a sua conversa, como se nada fosse... nisto esperei um pouco enquanto bebia, e pensei para mim mesmo: "não seria mais fácil perguntarem no bar se eu ia beber lá pra fora...? tudo bem que ao me servirem de vidro, vou teoricamente ficar no interior do bar!!" Passando na porta, desejo boa noite ao sr. da noite que nada diz... e penso para mim mesmo: "aquelas pessoas estavam-se a divertir? que maneira apertada de diversao, dassssssssssssss"
Jacque Nylv nu AvenueCafe, Setúbal
Pensando que talvez me iria cair a mesma sorte (visto não ser um habitué e não ter estampado a marca da moda "féxan, féxan, féxan..."), tal como os anteriores, faço a jogada do telemóvel... dando a transparecer que estou a falar com alguém do interior do bar, faço sinal ao Sr. Porteiro de boa noite e digo meio que alto: "estás aí? estou a entrar já te vi..." Fazendo um sorriso entre dentes, enquanto guardo o tlm, deparo-me com um bar fisicamente idêntico ao anterior, mudando as cores, as pessoas mais "senhoras e senhores",... e qual o meu espanto... Martin Solveig - Rocking Music a sair das colunas... e pensei: "estaram estes bares adormecidos perante tanta música que se vê sair todas as semanas? ou será tudo uma coincidência da ocasião...?" (Não é que não aprecie o tema, ou tenha algo contra o mesmo, mas estarei eu a ver mal, ou dois bares ao lado um do outro, não deveriam optar por ambientes diferentes?!)
Enquanto não sou servido olho novamente à volta, e sinto a maioria das pessoas numa "pose para a foto"...
Dirigindo-me à porta, pois ao não me identificar minimamente com o ambiente, ouço começar uma tribalada ranhosa sem conteúdo, em que apenas se vê a cara de contentamente do Sr. DJ em questão. Ao sair, o Sr. Porteiro que estava numa conversa amigável com uns "amigos da noite", me interrompe a passagem, dizendo: "não pode sair com o copo de vidro, tem de colocar nesses de plástico", apontando para os ditos copos... e continuando a sua conversa, como se nada fosse... nisto esperei um pouco enquanto bebia, e pensei para mim mesmo: "não seria mais fácil perguntarem no bar se eu ia beber lá pra fora...? tudo bem que ao me servirem de vidro, vou teoricamente ficar no interior do bar!!" Passando na porta, desejo boa noite ao sr. da noite que nada diz... e penso para mim mesmo: "aquelas pessoas estavam-se a divertir? que maneira apertada de diversao, dassssssssssssss"
Jacque Nylv nu AvenueCafe, Setúbal
António Variações entre os Humanos
Foi à 20 anos que António Variações nos deixou. Com uma carreira curta e acelerada em que surpreendia tudo e todos com a sua extravagância. Foram poucos os sucessos para a grandeza artística d' António, que nos prendou com apenas um máxi-single e dois albums, editados entre 1982 e 1984. Já tendo sido lançado um best of, com as melhores canções (O Melhor de António Variações), muito se sonhava com novas canções, e passados anos, são descobertos novos inéditos, que não haviam sido gravados. Surgindo assim o projecto Humanos, dando a voz às novas canções... Com o toque inigualável de António Variações, sente-se bem a sua presença em cada faixa do novo CD, mostrando-se assim que a sua arte continua desperta entre nós... Humanos.
Para mais informações:
- Compre os Humanos
- António Variações
"Sou uma confusão, mas gosto de o ser. Não me conheço." António Variações
Jacque Nylv
Para mais informações:
- Compre os Humanos
- António Variações
"Sou uma confusão, mas gosto de o ser. Não me conheço." António Variações
Jacque Nylv
terça-feira, dezembro 14, 2004
Kraftwerk
Não se pode falar do movimento do Electro e dos seus derivados sem primeiro reconhecer a sua paternidade.E não existem hoje grandes dúvidas de que os alemães Kraftwerk são os principais impulsionadores do forte crescimento que a música electrónica teve desde a última metade dos anos 70 até aos dias de hoje ,seja ela de cariz dançável ou não.
Os Kraftwerk formaram-se no início dos anos 70,e ao começo eram unicamente integrados por Ralf Hutter e Florian Schneider,que se conheceram quando eram estudantes no Conservatório de Dusseldorf,por volta de 1968.Eram grandes fans de Jazz(sobretudo Free-Jazz) e das fusões entre o Jazz e outros estilos como o Rock Psicadélico,e também de música negra (eles sempre se afirmaram com fãs de James Brown,o padrinho do Funk),e formaram-se numa altura em que o Krautrock começava a nascer (com bandas como os Can ou os Neu!).Também se sabe que eram fãs de David Bowie e Iggy Pop.
Até 1974 editaram três albúns (Kraftwerk,Kraftwerk 2 e Ralf & Florian),mas só a partir da edição do albúm Autobahn(1974) é que começaram a ganhar um reconhecimento mais alargado,inclusivé em países como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.Nesse albúm já contavam com a participação de outro membro,Wolfgang Flur.E foi aqui que se iniciou o seu período de maior inspiração e de reconhecimento em termos gerais, aliado a um forte visionarismo do que poderia vir a ser o futuro,e também de um certo fascínio pela fusão entre o homem e a máquina,período esse que durou até 1981,com a edição de Computer World.Entre Autobahn e Computer World foram editados os seguintes albúns: Radio-Activity,de 1975(em que Karl Barthos entrou para a banda,criando assim a formação clássica dos Kraftwerk),Trans-Europe Express,de 1977 e Man-Machine,de 1978,todos sem excepção obras-primas da música electrónica.Os Kraftwerk durante esse período influenciaram muita da música que a partir daí se ouviu,e atingiram diferentes públicos,e eram ouvidos nos mais diversos sítios ou situações.Tanto se poderia ouvir Kraftwerk numa qualquer festa do "Jet-Set",como no sossego da nossa casa,como numa qualquer noite mais dedicada a grandes maratonas "Disco",como numa "block-party" de um bairro como o Bronx.Ou seja,os Kraftwerk estão ligados ás primeiras experiências electrónicas no Disco-Sound e também ao nascimento do Hip-Hop,assim como ás vagas New-Wave,Electro-Pop e New-Romantics que surgiram entre o fim dos anos 70 e o início dos anos 80.
Em 1981,editaram a que a meu ver foi a sua última grande obra-prima,o já referido Computer World,em que levaram a existente tecnologia usada para fazer música até ao limite das suas capacidades,e em que previam,de certa forma, o advento das comunicações através de redes de computadores,ou seja,a internet,tal como a conhecemos hoje.E em 1983 editaram o seu último grande single,o Tour de France,quando se vivia em pleno a febre do "breakdance",e onde o estilo favorito para o dançar era uma mistura explosiva entre a Electrónica e o Hip-Hop,estilo esse também conhecido como Electro-Funk,ou simplesmente Electro(hoje em dia conhecido como Electro Old-School).Por volta de 1982 havia sido editado um dos maiores hinos desse género,o Planet Rock de Afrika Bambataa&The Soulsonic Force (produzido por Arthur Baker e John Robie) que utilizava de forma "descarada" o Trans-Europe Express dos Kraftwerk e de certa forma também o Numbers dos Kraftwerk(os Kraftwerk não se importaram com isso,mas a companhia discográfica dos Kraftwerk não foi tão benevolente...).Escusado será dizer que o Tour de France(sobretudo a remistura de François Kevorkian,que aliás respeitava muito o original) também se tornou um tema de eleição para os "breakdancers".Nesse ano era suposto os Kraftwerk terem editado um albúm de nome Technopop,mas á última da hora decidiram cancelar essa edição.
Em 1986 os Kraftwerk voltaram e editar um albúm,de nome Electric Café,albúm que também é excelente,mas que para mim já não ocupa um estatuto de obra-prima como os anteriores,em que os Kraftwerk deixavam de ser os que ditavam os avanços na música electrónica,e passavam de certa forma também a segui-los.E em 1986 vivia-se o advento do House em Chicago e do Techno em Detroit,estilos esses também fortemente influenciados pela obra dos Kraftwerk,através de produtores como Marshal Jefferson,Adonis,DJ Pierre (Chicago) ou Derrick May,Kevin Saunderson,Juan Atkins (Detroit).
Os Kraftwerk só voltaram ás edições discográficas em 1991,com o albúm The Mix,que no fundo eram remisturas a tentar modernizar temas como Autobahn,Computer Love,Trans-Europe Express,The Robots,etc...Após esse albúm,Wolfgang Flur e posteriormente Karl Barthos saíram do grupo.Só em 2000 se voltou a ouvir falar dos Kraftwerk,aquando da edição de um single alusivo á Exposição de Hannover em 2000,o Expo 2000,com remisturas de Underground Resistance ou François Kevorkian(mais uma vez...).
Finalmente em 2003 voltaram a editar um albúm de originais ,o Tour de France Soundtracks 2003,em que mantêm o som que os tornou famosos,e numa época em que o Electro com novas roupagens (Electro-House,Electro-Techno,Electro-Punk,etc) voltava a gozar de um forte reconhecimento por parte da comunidade dançante,e em que se voltou a ouvir música que deve e muito aos Kraftwerk.Já não acredito que consigam voltar a ser os visionários que foram nos 70 e no início dos anos 80,mas apesar de tudo continuam a estar á frente de muita coisa que se produz hoje, e espero que não voltem a estar tantos anos sem editar outro albúm de originais.
p.s.Como já devem de ter reparado,não é só uma pessoa que participa neste blog,sou eu e outro amigo meu...e no futuro poderão existir colaborações de outras pessoas.Poderão achar que o blog assim poderá não ficar muito coerente...mas a vida também não é coerente...
Os Kraftwerk formaram-se no início dos anos 70,e ao começo eram unicamente integrados por Ralf Hutter e Florian Schneider,que se conheceram quando eram estudantes no Conservatório de Dusseldorf,por volta de 1968.Eram grandes fans de Jazz(sobretudo Free-Jazz) e das fusões entre o Jazz e outros estilos como o Rock Psicadélico,e também de música negra (eles sempre se afirmaram com fãs de James Brown,o padrinho do Funk),e formaram-se numa altura em que o Krautrock começava a nascer (com bandas como os Can ou os Neu!).Também se sabe que eram fãs de David Bowie e Iggy Pop.
Até 1974 editaram três albúns (Kraftwerk,Kraftwerk 2 e Ralf & Florian),mas só a partir da edição do albúm Autobahn(1974) é que começaram a ganhar um reconhecimento mais alargado,inclusivé em países como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.Nesse albúm já contavam com a participação de outro membro,Wolfgang Flur.E foi aqui que se iniciou o seu período de maior inspiração e de reconhecimento em termos gerais, aliado a um forte visionarismo do que poderia vir a ser o futuro,e também de um certo fascínio pela fusão entre o homem e a máquina,período esse que durou até 1981,com a edição de Computer World.Entre Autobahn e Computer World foram editados os seguintes albúns: Radio-Activity,de 1975(em que Karl Barthos entrou para a banda,criando assim a formação clássica dos Kraftwerk),Trans-Europe Express,de 1977 e Man-Machine,de 1978,todos sem excepção obras-primas da música electrónica.Os Kraftwerk durante esse período influenciaram muita da música que a partir daí se ouviu,e atingiram diferentes públicos,e eram ouvidos nos mais diversos sítios ou situações.Tanto se poderia ouvir Kraftwerk numa qualquer festa do "Jet-Set",como no sossego da nossa casa,como numa qualquer noite mais dedicada a grandes maratonas "Disco",como numa "block-party" de um bairro como o Bronx.Ou seja,os Kraftwerk estão ligados ás primeiras experiências electrónicas no Disco-Sound e também ao nascimento do Hip-Hop,assim como ás vagas New-Wave,Electro-Pop e New-Romantics que surgiram entre o fim dos anos 70 e o início dos anos 80.
Em 1981,editaram a que a meu ver foi a sua última grande obra-prima,o já referido Computer World,em que levaram a existente tecnologia usada para fazer música até ao limite das suas capacidades,e em que previam,de certa forma, o advento das comunicações através de redes de computadores,ou seja,a internet,tal como a conhecemos hoje.E em 1983 editaram o seu último grande single,o Tour de France,quando se vivia em pleno a febre do "breakdance",e onde o estilo favorito para o dançar era uma mistura explosiva entre a Electrónica e o Hip-Hop,estilo esse também conhecido como Electro-Funk,ou simplesmente Electro(hoje em dia conhecido como Electro Old-School).Por volta de 1982 havia sido editado um dos maiores hinos desse género,o Planet Rock de Afrika Bambataa&The Soulsonic Force (produzido por Arthur Baker e John Robie) que utilizava de forma "descarada" o Trans-Europe Express dos Kraftwerk e de certa forma também o Numbers dos Kraftwerk(os Kraftwerk não se importaram com isso,mas a companhia discográfica dos Kraftwerk não foi tão benevolente...).Escusado será dizer que o Tour de France(sobretudo a remistura de François Kevorkian,que aliás respeitava muito o original) também se tornou um tema de eleição para os "breakdancers".Nesse ano era suposto os Kraftwerk terem editado um albúm de nome Technopop,mas á última da hora decidiram cancelar essa edição.
Em 1986 os Kraftwerk voltaram e editar um albúm,de nome Electric Café,albúm que também é excelente,mas que para mim já não ocupa um estatuto de obra-prima como os anteriores,em que os Kraftwerk deixavam de ser os que ditavam os avanços na música electrónica,e passavam de certa forma também a segui-los.E em 1986 vivia-se o advento do House em Chicago e do Techno em Detroit,estilos esses também fortemente influenciados pela obra dos Kraftwerk,através de produtores como Marshal Jefferson,Adonis,DJ Pierre (Chicago) ou Derrick May,Kevin Saunderson,Juan Atkins (Detroit).
Os Kraftwerk só voltaram ás edições discográficas em 1991,com o albúm The Mix,que no fundo eram remisturas a tentar modernizar temas como Autobahn,Computer Love,Trans-Europe Express,The Robots,etc...Após esse albúm,Wolfgang Flur e posteriormente Karl Barthos saíram do grupo.Só em 2000 se voltou a ouvir falar dos Kraftwerk,aquando da edição de um single alusivo á Exposição de Hannover em 2000,o Expo 2000,com remisturas de Underground Resistance ou François Kevorkian(mais uma vez...).
Finalmente em 2003 voltaram a editar um albúm de originais ,o Tour de France Soundtracks 2003,em que mantêm o som que os tornou famosos,e numa época em que o Electro com novas roupagens (Electro-House,Electro-Techno,Electro-Punk,etc) voltava a gozar de um forte reconhecimento por parte da comunidade dançante,e em que se voltou a ouvir música que deve e muito aos Kraftwerk.Já não acredito que consigam voltar a ser os visionários que foram nos 70 e no início dos anos 80,mas apesar de tudo continuam a estar á frente de muita coisa que se produz hoje, e espero que não voltem a estar tantos anos sem editar outro albúm de originais.
p.s.Como já devem de ter reparado,não é só uma pessoa que participa neste blog,sou eu e outro amigo meu...e no futuro poderão existir colaborações de outras pessoas.Poderão achar que o blog assim poderá não ficar muito coerente...mas a vida também não é coerente...
Sounds from Setúbal
Del Costa & Pedro Goya, a dupla setubalense que já nos brindou com temas como Bowie, Troia, Bonfim e Freaky Mike... podem ser ouvidos online em:
Del Costa@grooveline.org
Pedro Goya@grooveline.org
Pedro Goya@undergroundhouse.net
Jacque Nylv
Del Costa@grooveline.org
Pedro Goya@grooveline.org
Pedro Goya@undergroundhouse.net
Jacque Nylv
pop & (pseudo)fashion em revista - 1
Setúbal... Noite... Música...
Jacque Nylv percorre as ruas da cidade em busca da cultura urbana setubalense, sentindo os cheiros e os anseios de cada um que a frequentam!
Como para muitos, as pessoas, chamam pessoas, deparo-me com uma particularidade que vou chamar de "o copo da avenida"! Enquanto caminho, deparo um ambiente meio fluorescente e colorido, em que a maioria das pessoas, sao jovens, e com um sorriso prontamente no rosto... entro no primeiro bar, olho em volta, tudo parece atraente e chamativo a ficar... Apesar de um tanto ou quanto apertado pelas pessoas, tento o quase impossivel que é chegar ao balcao para pedir algo que me refresque do calor humano, tal nao é o meu espanto de ouvir uma passagem brusca no som... e tudo começar a gritar, ao que me apercebo, nao porque a passagem sonora foi de tal maneira brusca, mas porque estava a entrar a musica da moda... a dita cultura "féxan"... Dirigi-me ao DJ de serviço, e ali fico observando o seu trabalho, pois merece o respeito de todos nos, em que comecei a divagar: "Se isto é um bar pop & fashion e esta completamente cheio, porque..." nisto sou interrompido com outra passagem mais uma vez BRUSCA e desta vez saltitante para um tema electro-house Martin Solveig - Rocking Music e mais uma vez pensei: "sera esta uma noite diferente?"
Jacque Nylv nu Maria dos Copos, Setúbal
Jacque Nylv percorre as ruas da cidade em busca da cultura urbana setubalense, sentindo os cheiros e os anseios de cada um que a frequentam!
Como para muitos, as pessoas, chamam pessoas, deparo-me com uma particularidade que vou chamar de "o copo da avenida"! Enquanto caminho, deparo um ambiente meio fluorescente e colorido, em que a maioria das pessoas, sao jovens, e com um sorriso prontamente no rosto... entro no primeiro bar, olho em volta, tudo parece atraente e chamativo a ficar... Apesar de um tanto ou quanto apertado pelas pessoas, tento o quase impossivel que é chegar ao balcao para pedir algo que me refresque do calor humano, tal nao é o meu espanto de ouvir uma passagem brusca no som... e tudo começar a gritar, ao que me apercebo, nao porque a passagem sonora foi de tal maneira brusca, mas porque estava a entrar a musica da moda... a dita cultura "féxan"... Dirigi-me ao DJ de serviço, e ali fico observando o seu trabalho, pois merece o respeito de todos nos, em que comecei a divagar: "Se isto é um bar pop & fashion e esta completamente cheio, porque..." nisto sou interrompido com outra passagem mais uma vez BRUSCA e desta vez saltitante para um tema electro-house Martin Solveig - Rocking Music e mais uma vez pensei: "sera esta uma noite diferente?"
Jacque Nylv nu Maria dos Copos, Setúbal
a todos Olá
No dia em que Portugal volta a tremer, eis que aparece P0wer Up, um aclamar da "cultura urbana".
Jacque Nylv
Jacque Nylv
segunda-feira, dezembro 13, 2004
Olá a todos
Inauguro aqui hoje um novo blog,em que se irá falar de muitas coisas,com predominância para assuntos relativos á cena do Electro e dos seus derivados,mas também poder-se-á falar de outros estilos musicais,também iremos dar atenção á chamada "cultura urbana"e dado que vivo em Setúbal,ocasionalmente falar-se-á do estado em que se encontra a diversão nocturna por estas bandas,e até de anunciar eventos que pareçam interessantes,sejam eles em Setúbal ou em outra parte do país...
Um enorme abraço a todos.
Um enorme abraço a todos.
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