domingo, março 27, 2005

Crónicas Nocturnas # 14

Mais um fim-de-semana movimentado q.b., e ainda por cima prolongado...

Na quinta fui mais um grande amigo meu ao La Bohémme. Estava lá o meu amigo Abel a passar som, o que é garantia de ecletismo e qualidade musical. Por lá também encontrei um casal amigo meu, e aproveitámos para pôr a conversa em dia. Por lá ficámos até ao fim da sessão, mas a seguir decidimos ir para casa, pois não havia nada de interessante noutros sítios.

Na sexta fui, um pouco inesperadamente, passar som ao Baco, para mais uma sessão de Electro e derivados, Punk-Funk e Acid-House. Mais uma noite de boa-onda e com o pessoal a vibrar com as sonoridades que eu debitava, e com os barmans-maravilha a fazerem por vezes de Light-Jockeys. Isto tudo apesar da chuva que caía lá fora. A seguir ao Baco fui ao ADN. Era uma noite de apresentação do que penso ser uma nova revista, de nome Bíblia, com os DJs Vaipes e Rui Maia (dos X-Wife, banda do DJ Kitten) ao comando da cabine. Foi uma noite de tendência mais "rockeira", com alguns apontamentos Electro e até de Techno, Drum n Bass e Reggae pelo meio. Foi uma noite divertida, em que se ouviu Tiga, Radio 4, The Rapture, Ramones, Miss Kittin, e , para finalizar a sessão, o grande mestre Carlos Paredes (infelizmente falecido o ano passado...).

No sábado fui ao Baco, mas desta vez para ouvir a DJ Joana, uma moça que tem uma boa selecção musical, e variada q.b. . Começou com umas sonoridades mais dentro do Broken Beat, depois passou para o Deep-House, e a seguir enveredou por sonoridades mais dentro do Electro. Ouviu-se Blue 6, Martin Solveig, The Killers, Scissor Sisters, Daft Punk, Chemical Brothers, Fischerspooner, etc...Sempre boa-onda. O grupo de amigos com quem estava, além de estarem a gostar do som, também estavam a gostar bastante das clientes do sexo feminino. De facto o Baco tem cada vez mais míudas giras e cheias de pinta. A seguir fui ao Desassossego ter com os meus amigos Abel e Gino, que estavam por lá a passar som. Estavam numa onda de Rock mais "old school", mas bastante agradável de se ouvir. A seguir fomos para o ADN, em que lá estava o residente, Zé Pescador, a passar som em conjunto com o Max do Bombar. Teve-se bem, apesar de um ou outro tema tocado não serem muito do meu agrado. Para variar, ADN sempre á pinha, e a continuar a ser frequentado por malta que costuma ou costumava frequentar os sítios "pop e (pseudo) fashion".

E assim vai a noite setubalense de teor mais "underground"...De boa saúde, e com tendência a melhorar ainda mais...

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